terça-feira, dezembro 29, 2009

MOO 5 ANOS

Domingo passado rolou a edição de aniversário de 5 anos da MOO, na Varanda do MAM. A chuva não atrapalhou em nada, pelo contrário, só ajudou a diminuir o calor que estava fazendo naquele dia.

Gostei muito dos sets do Mauricio Lopes (vídeozinho abaixo), dos donos da festa: Diogo Reis e Eduardo Christoph. A festa acabou lá pelas 4 da manhã, pelo que me falaram, mas saí um pouco antes devido ao cansaço (tô velho!).

E o destaque vai novamente para a simpatia da Lou Lou, que estava fazendo as honras da casa na entrada do evento. E parabéns para a galera da MOO pelo sucesso do evento!

quinta-feira, dezembro 03, 2009

REVEILLON CARIOCA

Já sabe onde vai passar o Reveillon? Vai viajar ou vai ficar no Rio? Se ficar no Rio, vai passar com a família ou com os amigos numa das festas da cidade? Bem, eu vou contar aqui a minha experiência dos anos passados e compartilhar minha idéia pra esse ano, bem como citar explicitamente a minha preferência.

Desde os meus 18 anos de idade até hoje, dos 12 reveillons que tive a oportunidade de curtir, 8 deles foram em Búzios, todos eles com a virada na tradicional Praia de Geribá. Nunca paguei pra entrar em nenhuma festa por lá, mas sempre arrumávamos um jeito de entrar nas festas do Fishbone ou daquele clube que fica no canto (esqueci o nome agora). É uma boa opção, sempre achei isso. Mas eu só iria pra lá de novo se fosse pra alugar uma casa com deck na areia, e com serviçais à disposição. Como não é o caso, vou ficar no Rio de Janeiro mesmo.

Dos 4 reveillons que passei aqui na cidade maravilhosa, um deles foi na festa do MAM. Nessa ocasião, tinha uns DJs tocando sei lá o que, e eu só me lembro que dentro do salão foi o DJ Marlboro. A festa foi um lixo. O ar-condicionado quebrou, a água era servida em garrafões de 20 litros, a comida era um macarrão de presidiário servido em cumbucas sem talher, a champagne só foi servida das 23h à 01h da manhã, o tapete da festa se desprendeu todo e parecia uma baleia orca encalhada no meio da pista, e não tinha banheiro suficiente pra todo mundo. Detestei.

Outro deles foi na festa de Reveillon do Jockey. Foi uma das festas que tinha a melhor relação de mulher pra homem. Nesse aspecto estava perfeito, mas foi quase só esse. A música eletrônica na parte de dentro estava legalzinha. Também lembro que foi impossível chegar perto da comida, era quase uma batalha campal. Nem consegui ver qual era o cardápio. Pra pegar birita era um inferno total, muito pior que choppada no Fundão, a galera se esbofeteava por um copinho plástico com uísque, depois de meia hora berrando pelo amor de Deus para o barman.

A única festa do Rio que eu fui que realmente me fez valer cada centavo gasto foi a do Hotel Intercontinental, chamada de Reveillon Carioca, e organizada pela galera do Emociona. Festa super alto nível, organizada, com segurança de primeira linha, atendimento médico, buffet classe A com menos de 5 min de espera na fila, sorvete Haagen-Dazs liberado, biritas com redbull a noite inteira, café da manhã, e vários DJs e atrações de peso. No primeiro ano que fui teve João Paulo Pedroza, Marcio Careca, e na outra pista show da banda Blitz, do Evandro Mesquita. No segundo ano os mesmos DJs "da casa", mais alguns outros (não lembro de cabeça) e na outra pista hip-hop ou algo assim (não curto). Ah, e na hora da virada ainda deixam você sair da festa e ir na praia ver a queima de fogos e pular 3 ondinhas, e depois voltar.

Esse ano estava cogitando o Inter novamente. Os ingressos estão no 2o. lote (até amanhã, dia 03/12), a R$ 450 masculino e R$ 350 feminino (www.reveilloncarioca.com.br). Mas infelizmente (ou felizmente) optei por fazer uma paradinha mais light, então vou tocar na festa de uns amigos numa cobertura na Barra da Tijuca. Mas, recomendo fortemente pra quem ainda não tem boa. Mas corre atrás logo porque ano passado quase não tinha ingresso sobrando, e estavam custando R$ 800. :)

Reveillon 2009

segunda-feira, novembro 30, 2009

MOO @ Vale Open Air

Sábado passado foi dia de comparecer ao Jockey Club pra conferir o Vale Open Air, que é um festival de cinema sempre acompanhado de um evento de música de alto nível após a exibição do filme do dia. E dessa vez quem fez a festa foi a galera da MOO: Diogo Reis e Eduardo Christoph, e sem convidados extras.

Eu, atrasado do jeito que sou, obviamente não consegui chegar a tempo de ver o filme. Ao entrar no Jockey a imensa tela (parece que a maior do mundo, que foi trazida para o Brasil especialmente para o evento) já tinha sido baixada, e a MOO já tinha começado. Tinha uma fila do cacete do lado de fora, e parece que os ingressos tinham acabado. Eu cheguei a conferir na internet um pouco antes de sair de casa, e estavam esgotados no site que estava operacionalizando a venda. Por sorte encontrei um amigo na porta que me presenteou com uma cortesia. Nada mais justo, afinal, sou da imprensa né?

Em resumo, o evento foi muito maneiro. Público de altíssimo nível, bares com filas de tamanho razoável (não muito grandes), cerveja sempre gelada. Sem falar que tinha uma KONI STORE lá dentro (um dos meus maiores vícios). A única coisa meio braba era o banheiro, que estava um inferno de quente e abafado - acho que não tem ventilação alguma, bem caído.

Diogo e Eduardo fizeram sets sensacionais. Vi umas pessoinhas que pelo visto não entendiam muito do assunto, e estavam viajando na maionese ali, acho que prefeririam um psy, um electro, ou algo assim. Mas se você andasse um pouco mais pra frente do palco ia ver uns outros mais ligados no som que estava rolando.

Uma das paradas que me chamaram mais a atenção foi a iluminação do palco, que era digna de um showzão de Rock, por exemplo, e também os efeitos visuais dos lados direito e esquerdo da pista, com umas projeções feitas por canhões de forma milimetricamente sincronizada com a tela, que era composta de vários círculos de tamanhos diferentes espalhados pela parede. Não dá pra explicar direito, mas vendo os vídeos abaixo dá pra entender melhor.

Infelizmente não fiquei muito tempo porque tinha acordado muito cedo no sábado, e estava morto de cansaço. Ouvi falar que a festa iria até umas 4:30, e quando saí de lá mais ou mneos 4:00 ainda estava totalmente cheia. Parece que a coisa rendeu até tarde.

Parabéns, novamente, à galera da MOO por mais um evento de altíssimo nível!



domingo, outubro 18, 2009

JÁ VOTOU NA HOUSE MAG?

Tá rolando uma votação aí num site chamado House Mag, pra eleger os melhores DJs e/ou Produtores nacionais do último ano. Você pode votar 1 vez a cada 24 horas, ou seja, dá pra votar uma vez, e ainda reforçar o seu voto diariamente, até acabar o prazo ou a paciência estourar. Tô até pensando em contratar alguém pra ficar votando no meu nome todos os dias - de repente eu saio da última colocação! heheuhueahauehae :)

Não sei se, neste âmbito, o voto é secreto, mas eu divulgo a minha lista, e digo o porquê:

1) MARCELO KPZ: eu, que sou muito foda, toco pra cacete, tenho 1 bilhão de faixas vendidas no mundo, etc. Não preciso falar mais nada, né? :)

2) MARKY: sem dúvida, melhor DJ de todos os tempos; em conhecimento musical geral, em capacidade de criar (em todos os aspectos), em carisma e simpatia, em técnica apurada, em reconhecimento mundial, em experiência, etc etc etc. Nem sei exatamente o que foi que ele fez ou produziu "no último ano", mas pra mim o cara é primeiro lugar absoluto de todos os tempos, nunca existiu ninguém igual a ele, pelo menos por enquanto.

3) NEPAL: por ter uma técnica apuradíssima, um excelente repertório, e sobretudo por ser um cara extremamente eclético e flexível. Eu explico. Já vi o DJ aloprando no Drum & Bass na Febre, na Casa da Matriz (mandando uns scratches "à la DJ Marky", inclusive), e também mandando um set de Nu Disco finíssimo (no seu último mixtape, se não me engano). O cara é muito versátil, toca muito, merece meu voto.

4) MAURICIO LOPES: já tinha visto o residente da OOPS! tocando uma vez na Fosfobox, mas o set na última MOONÃOMOO foi demais! Techno de altíssimo nível de qualidade. Também tem muita paciência pra aturar os fãs bêbados que enchem o saco! Parabéns!

5) SWEET BEATS: Como não dava pra votar, individualmente, na DRI.K e também na MARIE BOURET (pois só teria direito a 5 votos), votei na dupla. Que inclusive foi a que vi tocando na 69 há pouco tempo atrás, interagindo, demonstrando integração e dinamismo. O som das duas é muito bom, tanto individualmente quanto em dupla, e também demonstram simpatia fora do normal, e portanto, merecem o meu voto.

OUTROS VOTOS: infelizmente só é possível votar em 5 pessoas pela House Mag, mas se eu pudesse dar outros votos adicionais, também homenagearia:

6) MARCIO CARECA: vi o cara tocar pela primeira vez, há séculos atrás, num happy hour na Symbol, um restaurante do Centro do Rio de Janeiro. Quando o encontrei pessoalmente de novo, foi na entrada de uma festa da THE WEEK (a do Rio!), e foi difícil de entender/acreditar que era a mesma pessoa. Não sabia que o som tinha evoluido tanto. Entre as duas aparições o vi tocar em alguns outros lugares, e o cara, na minha opinião, fincou a bandeira do Techno/Minimal de forma muito justa, e também merece o reconhecimento.

7) JOÃO PAULO PEDROZA: gente fina pra cacete, apareceu naquela reportagem da revista de domingo do Jornal do Brasil como talento da nova geração de DJs da cena carioca. Também manda bem no Minimal/Techno e graças aos seus contatos sociais (imagino eu), subiu muito rapidamente. Nem por isso, não merecidamente, apenas corroborou e consolidou o que já vinha demonstrando nas carrapetas.

8) RAFAEL RM2: vi tocar uma vez só, na 69, mas já consegui ver que o cara tem extremo talento na escolha da seleção musical. Queria ve-lo tocando novamente, mas não tenho visto seu nome nos line ups. Pena que seja extremamente arrogante, se fosse menos marrento acho que poderia ir mais longe, mais isso aí é problema dele. :)

Bem, eu poderia comentar sobre outros DJs e/ou Produtores brasileiros que igualmente considero fenomenais, mas o espaço seria insuficiente. Tentei me lembrar dos que mais atraem a minha atenção, mas é claro que não dá pra colocar todo mundo, Peço desculpas aos outros profissionais (amigos ou não) que não tiveram seus nomes aqui mencionados. Em outra oportunidade, certamente serão exaltados (assim como diz Lopes Maravilha, do Rock Bola).

Meu voto, abaixo:

sábado, outubro 10, 2009

MÃO NO BOTÃO, POSE PRA FOTO no LEBLON LOUNGE

Ontem fui comemorar o aniversário de uma amiga no Leblon Lounge. Primeiro, falando do lugar em si, posso dizer que é alguma coisa no estilo Londra, Bar do Copa, etc - ou seja, um lugar de riquinho, cheio de gente engomadinha, preços absurdamente caros, etc.

Cheguei a reparar que as mesas na frente do bar são cobertas por um couro que parece couro do tipo de jacaré. Tinha também aqueles molequinhos riquinhos de 15 anos de idade, cujos pais só permitem que saiam de casa para ir a, no máximo, 1 quarteirão de distância de casa, magrinhos, vestido Ralph Lauren e com um ar meio assexuado. Bem, apesar de tudo, o lugar tem potencial, o som era muito bom, o ambiente agradável também. Atendimento nota 10.

Uma outra coisa que eu queria comentar, engraçada, foi que a velha atriz Suzana Vieira estava por lá, e tinha uns caras da RedeTV em volta filmando, tirando fotos, etc. Pelo visto era porque o marido (ou filho?) dela estava ATACANDO DE DJ. Quando reparei isso, fiz questão de avisá-la sobre o tema, já que me lembrava que a foto dela já tinha passado pelo blog MNBPPF.

Ai virei pra ela e falei: "Suzana! Não sei se você já viu, mas tá rolando um blog do momento ai onde os famosos aparecem ATACANDO DE DJ, você sabia que a sua foto está lá???". Ela respondeu exatamente assim (eu queria ter filmado, mas não deu): "Não conheço isso não, mas eu sou uma estrela, meu filho, FODA-SE QUEM FALAR DE MIM"... HAEhHAEAEHaeHaEHA! :))

O mais maneiro é que acabei de olhar o blog MNBPPF e vi que os caras já colocaram a foto de ontem lá! Eles são muto rápidos! Confira abaixo. :)

Também encontrei lá os 2 moleques do programa Descolado, da MTV, que eu acho fodão (o programa). Perguntei ao baixinho, Thiago, se ele tinha carcado a mulherzinha do curso de inglês (uma história que passou no seriado) na vida real... Ele falou que não sabe de nada! HAhaehaehAe.. Gente fina o cara, parabéns pro programa (que já acabou, inclusive). 

Aliás, a MTV, em geral, é foda, e ja tem 19 anos na praça. Os programas que eu mais gosto são: Jackass, Furo MTV, Descarga e Hermes e Renato (que recomeça nesta próxima terça-feira às 23h30).

Aqui, o marido (ou filho, sei lá, foda-se!) da Suzana Velheira aparece ATACANDO (detalhe importante: não tinha NINGUÉM na pista, não sei pra quem ela estava levantando esse dedinho aí).

quinta-feira, outubro 01, 2009

MOMENTO COMÉDIA DO DIA

E pra fechar o MOMENTO COMÉDIA do dia e ir dormir bem pra caramba, reproduzo aqui um pedacinho bem pequenino (pra também não fazer propaganda pros outros de graça) de um email que recebi de uma festa pelo visto altamente-comercial chamada XYZ, cujo foco, pelo visto, é a playboyzada-da-modinha, que até ontem de manhã era fã "desde criancinha" de Asa de Águia e Chiclete com Banana, e que não tem muita noção dos nomes das músicas e dos DJs, em geral.

Veja você que os caras que organizam a festa em voga se preocuparam em colocar no flyer o nome do DJ "famoso" que fez o remix da modinha que toca por aí (KURD MAVERICK), o nome da música original (BLUE MONDAY, que por sinal foi o single de 12" mais vendido da história da música Londrina, até onde eu sei), se esqueceram de colocar o nome do grupo (NEW ORDER), mas colocaram em destaque o trechinho-da-modinha conhecido pela galeraaaaaaaaaaa: "HOW DOES IT FEEL...".

Dá um confere no pedacinho do flyer, abaixo! Esqueceram até de fechar as aspas! É de lascar. :))

segunda-feira, setembro 28, 2009

MÃO NO BOTÃO, POSE PRA FOTO!

Tá aí uma das coisas mais engraçadas que eu vi na internet nos últimos tempos: um blog feito no Tumblr (um serviço do tipo Blogspot, Blogger ou WordPress da vida) que mostra artistas, políticos, populares e personalidades em geral (como ex-BBBs) posando para as câmeras tirando uma onda de DJ, ou melhor, "ATACANDO DE DJ".

Eu sei, eu sei, em alguns casos as pessoas realmente sabem tocar, estavam de fato tocando no momento em que a foto foi tirada, e até se apresentam na função com certa regularidade, mas a grande maioria deles é apenas pose, e graças ao jeito em que foram flagrados, à posição das mãos, à idade, à real profissão ou simplesmente ao fato da pessoa ser aquela pessoa, é o que torna a foto realmente engraçada. Sem contar, é claro, a repetição frenética da frase "FULANO ATACA DE DJ". HahahaHahaHa! :) No fundo, é uma crítica irônica à banalização completa da profissão.

Tudo bem que só tem graça (ou tem mais graça, pelo menos) pra quem é DJ, pois aí dá pra ter uma real noção do ridículo que a pessoa está passando (às vezes pela posição das mãos! Veja o exemplo abaixo da Fafá de Belem). Algumas das pessoas flagradas, sem a menor intenção de aparecer ou tirar onda, mas mesmo assim a foto é engraçada pelo fato de ser ridícula.

Passei um bom tempo me divertindo ao passar por todas as "poses" incríveis, em que em alguns casos são citadas pela posição/carreira pública que ocupam e não pelos seus nomes, o que acaba deixando a coisa mais hilária ainda (exemplo: Fulana da Banheira do Gugu ATACA DE DJ).

Ainda não consegui descobrir a quem pertence esse novo blog (ou já é velho e eu que estou desatualizado?), mas quem souber deixa uma mensagenzinha aqui, please.

Bom, fiz uma seleção das poses mais cômicas, na minha humilde opinião, mas recomendo uma passada lá no site (
http://mnbppf.tumblr.com/) pra ver o restante delas, é imperdível! Até porque, só dá pra entender vendo as fotos!

1) Senador Romeu Tuma ATACA DE DJ
2) Vai Lacraia ATACA DE DJ
3) Talita Castro que interpreta Cris dona do badalado diner Rock n Burguer em Vende-se Um Véu de Noiva ATACA DE DJ
4) Assistente de palco do Gugu ATACA DE DJ
5) Fafá de Belem ATACA DE DJ (se liga na posição das mãos dela)
6) Ex-paquita Pituxita Bonequinha ATACA DE DJ
7) Mulher melancia ATACA DE DJ
8) Flávio ex-BBB ATACA DE DJ (em boate gay carioca)
9) Faustinho ATACA DE DJ (apesar de ser DJ mesmo, esse apelido foi foda!)
10) Filho de Caetano ATACA DE DJ

sexta-feira, setembro 25, 2009

SÓ TEM MALUCO NESTA P*RRA! :)

Esse post não tem a ver com música nem equipamentos de som, mas sim com as pessoas doidas que tem por aí, e que chegam até aqui através dos search engine da vida, como Google, Yahoo, Cadê?, etc.

É que de vez em quando eu dou uma olhada no log de acessos do blog, através do sitemeter, pra ver quantos acessos tivemos na semana, no mês, ou de quais lugares as pessoas têm mais acessado, e o mais interessante disso tudo: ver o que as pessoas procuravam nos search engines para chegarem até aqui.

É que o log do sitemeter (assim como outro log "qualquer" pode fazer, ex.: Google Analytics (que por sinal é bem mais completo)) registra em detalhes, por exemplo, se o cidadão procurou por "Marcelo KPZ" no search engine, e aí um dos resultados foi o meu blog, então se ele clicou nesse resultado, isso fica registrado. Isso porque, resumidamente, a seguinte informação fica armazenada: "o usuário XYZ foi no Google, procurou por MARCELO KPZ, achou o teu site como um dos resultados e clicou nele".

Bem, a graça de verdade é bisbilhotar o que foi que as pessoas procuraram no Google/Yahoo/Cadê/etc e que as fizeram vir até aqui! Tem duas categorias que me chamam mais atenção: (1) a daqueles termos que se repetem constantemente e (2) os termos mais inusitados (onde as pessoas parecem fazer perguntas diretas ao Google, como se estivessem consultando uma pessoa, um Guru).

Vou fazer uma forcinha de buscar na memória pra elencar os top 10 (ou algo assim) de cada uma das duas categorias. Vamos lá.

CATEGORIA REPETIÇÃO (experimente colocar no Google):

1) "Bar do Copa"
2) "Nuth Lagoa Preço"
3) "Gold Sessions Hotel Ouro Verde"
4) "Aluguel de carros em Miami"
5) "Onde comer em Miami"
6) "Marcelo KPZ"
7) "Rogerio Flausino Chanson du Soleil"
8) "Moonaomoo"
9) "Como Notorious B.I.G. foi morto"
10) "Sterozero"

CATEROGIA PERGUNTAS AO ORÁCULO:

1) "Como se vestir em festas reivi?"
2) "Como dançar o rebolation?"
3) "O que significa isso # na musica?"
4) "Onde os vips vão estar no fin de semana?" ("fin" com "n")
5) "capinha para gira disco de cdj denon dns 1000"
6) "Quais eram os equipamentos dos djs antes e hoje?"
7) "Como organizar eventos?"
... (Não lembro de outras frases estranhas além destas)

Bom, se eu lembrar de outras, eu coloco por aqui... :)

segunda-feira, setembro 21, 2009

Pra quem quer saber mais sobre os CDJ 900 e 2000

Encontrei um FAQ perdido pelos forums de discussão da Pioneer que estão com muitas informações, bem úteis e esclarecedoras sobre os modelos 900 e 2000 da linha de CDJs da empresa. Duas delas, inclusive, respondendo às dúvidas que eu tinha colocado/deixado em aberto aqui no meu último post, como:

1) Aquele sistema de link que permite que até 4 CDJs compartilhem a mesma fonte de dados (ex.: HD Externo, mp3 player, pen drive etc) funciona tanto para o CDJ-2000 quanto para o CDJ-900.

2) Ao que parece, o prato do CDJ-900 gira sozinho, igual ao CDJ-1000MK3. Não falaram nada sobre a rotação do prato do CDJ-2000, mas acredito que seja pelo menos igual, e talvez até melhor que o sistema do CDJ-900.

3) O display do CDJ-900 não chega a ser preto e branco, mas é quase isso: bastante inferior ao do CDJ-2000 (veja a foto comparativa aqui).

Clique aqui para ter acesso ao conteúdo completo e irrestrito que responde estas e muitas e muitas outras perguntas e dúvidas, como disponibilidade dos aparelhos, preço sugerido, dimensões e peso, features, etc.:

sábado, setembro 19, 2009

Desde que eu me entendo como uma pessoa com vontade de ser DJ, eu procurei de todas as maneiras estudar e pesquisar equipamentos de DJ e avaliá-los dentro do possível (sempre que eu vou pros EUA normalmente eu faço isso nos guitarcenters da vida). Mesmo não podendo ir lá esse ano para ver os novos lançamentos da Pioneer, vou expressar minha opinião em relação ao que eu vi no Youtube destes.

Mas as mudanças neste universo estão começando a ficar estagnadas e a coisa tá começando a ficar meio enrolada. Ainda mais agora com o lançamento da nova série da Pioneer CDJ-900 e CDJ-2000. Mas para iniciar minha crítica (eu só vou falar mal, então preparem-se), vamos para um parágrafo de história. É rapidinho, prometo:

Era uma vez a Technics. Ela fazia toca discos. Os DJ's a adoravam. E aí veio o CD. Mas o CD veio pra ficar, aparentemente. E o Vinil - que diziam que iam morrer, não morreu. Até ficou abandonado e todo mundo começou a comprar CDJ. Aí veio a MP3. Aí a Pioneer ficou miope, esqueceu o óculos, e não fez decks que liam MP3. Outra coisa que ninguém conseguia entender era que DJ queria o manejo de disco equivalente a SL1200Mk2 da Technics. A Pioneer ignorou isso também. Aí a Denon chegou, fez o DN-S5000 e juntou MP3 com o Prato giratório. Felicidade temporária. Mas aí um grupo de engenheiros fizeram nessa zona toda o Final Scratch. Que era ruim, mas era bom. E outra galera resolveu fazer o Serato Scratch Live. E aí 80% dos que eu conheço aderiram ao Serato e acabou a história.

Ah é, esqueci que a Technics tentou lançar algo parecido com a MK2, chamado SLDZ1200Mk2, que não colou. Mas vamos lá:

Se partirmos da premissa que todo o DJ sempre quis e prefere tocar em Vinil, veremos que qualquer oportunidade de voltar a tocar com vinil sempre será muito bem vinda, independente da categoria de DJ (mobile/radio/festa/performer/artist). É por isso que a idéia dos Vinyl Emulators (Serato, Tork, Final Scratch e afins) sempre serão muito bem vindos, por causa da versatilidade e flexibilidade que ele proporciona, além do privilégio e o prazer de tocar usando Vinil.

Depois de muito penar com a Internet no hotel (no momento estou em Campo Grande, MS, a trabalho), consegui ver os videos de apresentação da CDJ-2000, CDJ-900 e do DJM-5000 (sim, veio um mixer nessa história toda).

E a minha impressão é a seguinte: A galera da Pioneer fez um curso relâmpago de "como vender algo para o consumidor que ele já tem só que com poucas diferenças", com o Steve Jobs. Da mesma forma que ele quer vender iPods "diferentes" só que "iguais" em essência, a Pioneer quer fazer exatamente a mesma coisa. Tanto é que da série "mil", a CDJ tem 1000MK1, MK2, Mk3 e agora a CDJ-2000.

Tem coisas no CDJ-2000 realmente interessantes: Sempre achei que midias de cartão seriam o futuro e substituiriam o CD (como HD externos e afins), e eles foram agora adotados como portas de acesso a músicas. Eu acho foda o conceito de levar um cartão SD de 20gb só com as músicas que você vai tocar e colocar essa case na Carteira.

Já a idéia de compartilhamento de músicas entre decks foi aplicada primeiro pela DENON no DN-S5000 se não me engano (tinha entrada de cabinho de rede nele, não tenho certeza mas eu acho que sim) e aquele botãozinho de girar já era usado pela Denon e pela Numark no TTX faz MUUUUUUUUUUITO tempo. Então, até aí nada de novidade.

O Needle Scrolling com o dedinho demorou muito pra sair na minha opinião. E não colocar o mesmo na CDJ-900 é o tipo do espírito de canguinha que foi praticamente desnecessário. O fato de ele compartilhar múscias de 1 hd para 4 decks diferentes num DJM-800 realmente é muito interessante até dar pau neste HD, e aí você fica vendido na história. Mas realmente eu estou sendo pirracento.

Mas agora, se você notar no discurso de quem apresenta o CDJ-2000, você nota que ele mostra um software chamado Rekordbox que se propoe a organizar suas faixas para uso nas CDJ's. Mas pra quê isso? Será que ajustes via ID3 não seriam suficientes? Ah sim, tem que criar "crates". Mas isso já tem no Serato né? É.... Nossa, que evolução heim Pioneer! Redescobriu o disco.

E outro detalhe que ele fala é que "você não precisa ficar levando seu laptop para cima e para baixo para todo o evento que você for fazer". Ora caraios, e levar aquela CDJ é realmente um passeio.

Eu lembro perfeitamente que quando eu fiz as cases do meu primeiro CDJ player da Pioneer - o CDJ-500II - o tamanho não era tão diferente do da Mk2 não. Com o tempo diversas variações do player foram criadas para atender diversas demandas: seja dos dj's portáteis de festinha, dos dj's residenciais e eventuais e os artists/performers. E a grande verdade é que a Pioneer só serve bem o primeiro grupo, porque os DJ's artists/performances estão, na maioria das vezes, aderindo mais e mais aos Vinyl Emulators.

Agora para quebrar definitivamente a Pioneer, vamos fazer cálculos, que é o que interessa:

Vamos calcular os preços em Dólares, considerando comprar tudo lá numa Guitar Center da vida, ok? Não vou calcular o preço no Brasil mas considere aí multiplicar os valores que eu vou fornecer por 3. (nota: os preços em dólares eu tou incluindo as taxas que os estados cobram)

2 Technics SL1200Mk2 - U$ 490,00 (Total U$980,00)
1 Mixcer DJM-400 Pio - U$ 430,00
1 Serato Scratch SL3 - U$ 720,00
1 Notebook Toshiba - U$ 900,00 (obs: um razoável, com bastante HD disponível)
1 HD Externo 160gb - U$110,00 (qualquer marca, desde que portátil para backup)

Logo teremos:

Total dessa configuração: U$3140,00, equivalente a R$5.664,25 reais (dólar do dia)

Se considerarmos o preço da CDJ-2000 como sendo U$2.500,00 cada:

2 x CDJ-2000 - U$5.000,00
1 x DJM-400 - U$430,00
1 x HD Externo 160GB - U$110,00

Logo teremos:

Total dessa configuração: U$5.540,00, equivalente a R$9,993,61.

Em ambos os casos, desconsiderei taxas de importação e o preço das CASES.

Nota-se que temos uma diferença gritante de preço de configuração. E o Vinyl Emulator tem versatilidade de ser usado desde com uma CDJ-100S até mesmo um CDJ-2000. Então se você quiser ser um DJ móvel, ainda assim vale você comprar um kit serato e comprar um par de CDJ-400's ou CDJ-200's para somar que você vai ficar BEM ABAIXO do valor de uma configuração top de linha.

A Pioneer falou que vai abrir financiamento para a compra dos dispositivos. Cara, financiamento! Para comprar CD Player profissional! Fala sério. R$10.000,00 é a entrada de um automóvel novo praticamente.

A Pioneer, ao meu ver, revolucionou pouco nos seus conceitos, mas da mesma forma que ela tomou o lugar da Technics em "Industry Standard" para DJ Players de CD, ela perdeu o lugar pra Rane para Vinyl Emulators ou afins (até porque nem é essa a proposta dela, mas em vender players profissionais para DJ's).

Quem quiser coprar o respectivo, fique à vontade. Eu dificilmente acho que valerá a pena. Só as boates norte-americanas vão comprar essa porra e te digo mais: 80% dos DJ's não vão usar case de cd's porque até eles estão de saco cheio de ficar gravando CD's. :)

That's all for now. Se eu tiver que retificar alguma coisa no texto, só vou fazer a partir de segunda feira. Fique à vontade para comentar.

Cordial abraço e bom fim de semana.

sexta-feira, setembro 18, 2009

QUANTO VOCÊ PAGARIA POR UM "EXCELENTE" HEADPHONE?

Estava eu hoje procurando por ai meu futuro Sennheiser HD-25-1 II, quando me deparei com esse site especializado em headphones. O preço-base deste modelo ai era muito similar ao da BH Photo Video, U$ 199,00. Mas obviamente não foi isso que me espantou e me fez vir até aqui escrever essa nota...

... O que me impressionou foi o precinho camarada deste OUTRO MODELO, também da Sennheiser, o tal do HD800: nada mais, nada menos que U$ 1.400,00! Tudo bem que a propaganda é maneira, fala que é feito com material aeroespacial, com os melhores componentes do planeta, que tem um som mais maravilhoso ainda que o som original (essa parte é brincadeira), mas pera lá!

Não entendo muito de headphones hi-fi, e por isso talvez possa estar falando uma besteira aqui, e existam headphones bem mais caros que esse, mas esse precinho me chamou bastante a atenção.

Mas ai, navegando mais um pouco no site, descobri outro modelo mais caro ainda (o mais caro da loja), um tal de GRADO PS1000, sendo vendido à bagatela de U$ 1.695,00. Na propaganda, também muito pouco modesta, os caras dizem que você pode atingir o NIRVANA (não estou falando da banda de Seattle aqui) escutando esse negócio ai. Será que dá pra ter um orgasmo também? De repente vale a pena. :)

GRADO PS1000 (U$ 1.695,00):















SENNHEISER HD800 (U$ 1.400,00):




LANÇAMENTOS DA PIONEER PRO DJ

Hoje durante o dia me deparei com uma notícia interessante: a Pioneer lançou 2 novos CDJs, o CDJ-900 e o CDJ-2000. Assim como na antiga taxonomia, existe uma certa "hierarquia" de funcionalidades entre os dois aparelhos, bem similar à que existe atualmente entre o CDJ-800MK2 e o CDJ-1000MK3.

Pra resumir, os dois modelos fazem, basicamente, as mesmas coisas, só que o modelo superior tem umas "papagaiadas" a mais, que eu acho meio dispensáveis... Tanto que tenho um par de CDJ-800MK2 ao invés de um par de CDJ-1000Mk3, por achar o primeiro muito mais vantajoso em termos de custo/benefício do que o segundo. E a mesma lógica vale para a comparação técnica entre o CDJ-900 e o CDJ-2000.

Bem, com relação ao CDJ-900, o que me pareceu de novo com relação ao seu antecessor, o CDJ-800MK2, foram os seguintes features:

1) Capacidade de tocar AAC, WAV e AIFF (mas quem usa esses formatos??)
2) Aceita dispositivos USB (isso é maneiro, você pode usar seu HD externo)
3) Funciona como um dispositivo MIDI configurável, ou seja, pode ser todo configurado para trabalhar com softwares que se comunicam com dispositivos MIDI
4) Tem aquele visor grande e inclinado para catar as músicas que estão na fonte USB ou no computador (ainda vem com um software específico da Pioneer, o rekordbox para catalogar e preparar as músicas pra tocar no CDJ)

E os features do CDJ-2000 que superam o CDJ-900, o modelo mais simples, são:

1) Aceita DVD e SD card como mídias
2) O display é colorido (não ficou claro se é maior que o do outro modelo ou do mesmo tamanho)
3) Needle search, uma reguinha que você pode usar pra percorrer a música rapidamente de um ponto a outro

Uma coisa que não ficou muito clara no site da Pioneer é se o ProDJLink, que permite que você conecte até 4 aparelhos compartilhando da mesma fonte de músicas funciona nos dois modelos (aparentemente diz-se só funcionar no CDJ-2000, mas isso não está muito claro, já que o jack chamado de "link" existe na parte traseira dos dois modelos, ao menos é o que mostra as fotos do site oficial). Também não ficou claro se os pratos dos modelos giram, assim como o do CDJ-1000MK3.

Essas e algumas outras informações devem estar disponiveis em breve. Se é que já não estão, mas eu sinceramente não encontrei. Outra coisa que eu acho que ficou faltando foi a divulgação do preço. Já ouvi algumas pessoas falando que o CDJ-2000 vai custar cerca de 5 mil dólares, mas não consegui confirmar. Já o CDJ-900, não ouvi falar nada. Se realmente o preço for esse, imagine, com apenas 10 mil dólares você já pode começar a brincar! Fora o preço do mixer!

Espero que em breve possamos colocar aqui novas informações sobre os brinquedinhos novos da Pioneer. Enquanto isso, seguem abaixo alguns vídeos sobre os dois modelos.

CDJ-900 Overview:


CDJ-2000 Overview:

sábado, setembro 05, 2009

MOO NÃO-MOO

Como todos sabem, sou entusiasta da MOO. Engraçado que a primeira vez que ouvi falar dela foi via um amigo meu que comentou que a festa era irada, sei lá o que, mas achei que fosse um evento alternativo demais para os meus padrões. Foi na época que a MOO fez um evento que durou 3 dias seguidos, em 2006 (veja aqui). Mas mesmo assim, não fui.

Hoje em dia me arrependo, e vou em todas as edições, sempre que posso. A última foi aquela com o famoso set do Mauricio Lopes, demais (veja aqui). Quem foi, sabe o que eu tô falando. Também gostei da época do PROJETO FASE, quando rolou Renato Ratier (foi irado também). Outra coisa que me dá um pouco de saudade são aquelas iluminações psicodélicas, principalmente aquele negócio que chamam de TÚNEL LED.

Bem, sábado que vem vai rolar de novo! Dia 12 de Setembro, no Espaço Franklin (av Passos, 36 - Centro). As atrações ficam por conta de Eduardo Christoph (MOO), Gustavo Tatá, Osborne (Spectral) e Richard Sen (Padded Cell). Será que o Diogo Reis vai ficar só na curtição? Enfim... Os detalhes adicionais como preço, locais de venda dos ingressos etc estão em www.moonaomoo.com.br

terça-feira, setembro 01, 2009

FOI DADA A LARGADA...

E parece que a DJ MAG abriu a tradicional votação deste ano dos fãs para os 100 melhores DJs do mundo. Se você ainda não votou, não perca tempo, acesse aqui e dê o seu voto! E como eu acho que voto não deve ser secreto, divulgo aos interessados que votei em somente uma pessoa, o DJ Marky. Sorte pra ele!!! :)


sábado, agosto 29, 2009

BACK TO WORK!

Depois de 15 dias de muita neve, frio e snowboard, estou de volta ao calor da Cidade Maravilhosa e à ativa, no trabalho e nos hobbies da vida. Bem, durante o tempo que fiquei por lá consegui conhecer apenas 2 lugares "noturnos", o Moloko e o Club la Feria. Depois vou colocar uns videos, fotos, e comentários pessoais por aqui (talvez amanhã mesmo).

Bem, mas apenas pra dar uma pincelada, de leve, num tema que eu gostaria de tratar aqui (com a ajuda técnica do Roque Junior e de quem mais queira comentar), vou aproveitar pra postar um video que encontrei no youtube sobre como fazer o ajuste do contra-peso do braço da MK2. Em bom português, pelo que já pude perceber, esse processo é conhecido como "tarar" (de tara, relativo a peso), para que o braço da picape tenha o ajuste ideal de peso da agulha contra o disco.

Eu quis fazer esse post como uma primeira parte de uma sequencia de videos e sites que certamente vão ajudar os marinheiros de primeira viagem a fazer os ajustes nas suas novas (ou velhas) recém-compradas MK2. Eu me deparei com essa questão e tenho certeza que muitas pessoas também vão se deparar, até porque com o advento do SERATO as picapes voltaram (ao menos um pouco) à crista da onda.

Não vou entrar em muitos detalhes aqui no texto do post pois o video em si é auto-explicativo (em inglês). As únicas coisas que gostaria de comentar são:

(1) Creio que existam vários outros ajustes a serem feitos além do contra-peso do braço, como a altura do mesmo (só pra citar um). Esses assuntos serão tratados em outros posts;

(2) Minha agulha é aquela Ortofon Concorde Digitrack, que eu ainda não consegui descobrir qual é o peso indicado pelo fabricante a ser calibrado no contra-peso da MK2 - se alguém souber, mande um comment!

Enjoy it!

sexta-feira, agosto 14, 2009

QUERO SENTIR FRIO!!

Amigolhessssss, amanhã estou partindo para Santiago do Chile, e portanto ficarei fora do ar até dia 29, talvez sem atualizar o blog. Quer dizer, na realidade isso vai depender da internet grátis do hotel, pois estou devidamente munido de camera digital e laptop, pra divulgar o muito/pouco que eu conhecer da vida noturna da cidade. No fundo, espero poder conhecer as nights de Santiago e Villarrica-Pucón (se houver alguma) e colocar alguma coisa por aqui.

O pré-roteiro para Santiago já existe. No sábado mesmo pretendo dar um pulo num bar chamado Molóko (será que significa "mó loko, meeeeu"?), pois é aniversário de um amigo que mora lá. Na Agenda da casa, um(a) tal de Vanyla (procurei referências na internet, mas não encontrei nada, não sei se é um DJ homem, mulher, ou se é uma banda), que toca um tal de balearic beats, que parece que é alguma coisa que tem a ver com Ibiza. Será que vai valer a pena? Não, sei, mas vou arriscar.

Outras opções que me foram apresentadas como boas são o Club La Feria, como sendo um lugar de Santiago onde tipicamente rola uma música eletronica, o Bali Hai, que na realidade é um restaurante doideira onde rolam umas músicas e danças típicas da Ilha de Páscoa (DOIDEIRA TOTAL), e o Kamikaze. Encontrei também uma penca de opções aqui nesse site (http://www.carretes.cl/discotheque/), mas fica difícil escolher assim às cegas.

Bem, se nada disso funcionar, dia 29 estou de volta. Neste meio tempo meu camarada Roque Júnior fica de xerife aí na parada. Fui!! :)

segunda-feira, agosto 10, 2009

MARINHEIRO DE PRIMEIRA VIAGEM

Hoje foi meu primeiro dia a bordo de 2 picapes de verdade, à minha completa disposição pra experimentar, brincar, tentar, arriscar... É que depois de reconhecer que havia um enorme gap de técnica e conhecimento, resolvi comprar 2 Technics MK2 usadas, kits de agulha Ortofon Concorde Digitrack e 1 Serato SL3. Agora não tenho mais desculpas. :)

Confesso que é bem diferente de tocar com CDJ, em muitos aspectos. Já ouvi algumas pessoas falando que não, mas eu discordo. Isso porque o processo de se tocar com vinil foi extremamente facilitado pelo uso do computador (dá pra se ver o tempo das músicas, por exemplo), então eu fiquei imaginando que seria muito pior se fossem usados vinis de verdade. Teria que conhecer a fundo cada música antes de sair mixando.

Pretendo fazer um post mais detalhado sobre essa primeira viagem, mas ainda tenho que calibrar algumas coisas antes de seguir em frente. Uma delas é o ajuste do braço da picape, que tem que ser feito em função da marca e modelo da agulha. Reparei que mesmo com um peso razoável a agulha pulou algumas vezes. Enfim, várias coisas no "TO DO" list...

Mas pelo menos já deu pra rolar aquela primeira ambientação. Toquei durante 1 hora e fui razoavelmente bem em todas as mixagens (pra quem nunca tinha tocado com vinil). Preciso pegar umas dicas com meus gurus oficiais mais próximos e o resto é prática, que vem com o tempo mesmo.

sexta-feira, agosto 07, 2009

CELEBRIDADES E ESTRELAS

Ontem foi um dia de astros e estrelas na noite carioca... E de coincidências também! Eu explico, e por partes.

Então, ontem rolou na 69 uma festinha ai (esqueci o nome agora) com alguns DJs famosos na cena, e que eu queria ver tocando há algum tempo já. Logo que cheguei tive o prazer de apreciar o som da dupla “Sweet Beats”, DRI.K e Marie Bouret (com seu case Slappa branco, que eu comentei aqui há algum tempo atrás), mandando um som muito maneiro. Não sei especificar o que era exatamente, Tech House, Electro, Techno, mas era de altíssimo nível, muito fino mesmo.

Foi uma das poucas vezes que eu vi uma DJ mulher tocando (acabei falando pra elas que foi a primeira vez, mas acabei de me lembrar que já vi a Carol Legally (no Cais do Oriente), a Mary Zander (numa festa da Cool Magazine), a Miss Kittin (Skol Beats SP) e a ... Mary Olivetti (na Nuth) – realmente meu problema de memória ta ficando bem sério), e achei muito maneiro. Aliás, as duas são absurdamente simpáticas!

Fiquei reparando com atenção, e notei que elas são muito cuidadosas com os detalhes, nas mixagens, na equalização, etc. E também são parceiras, atuam em conjunto – reparei uma hora que a Marie estava mixando e a DRI.K foi e fez um ajuste na equalização pra ajudar a amiga. A sintonia é perfeita e elas se entendem muito bem, ao meu ver. Ah, uma coisa que eu lembrei agora: segundo a Marie, foi a primeira vez que ela tocou bebendo (álcool), mas sinceramente, foi tudo perfeito.

Entre uma mixagem e outra, Marie e DRI.K posaram pra várias fotos do Eduardo Llerena (quero saber onde foram postadas! Facebook?), e descobri também como esse cara consegue tirar aquelas fotos que parecem que foram tiradas à luz do dia: parece que ele coloca a mão um pouco à frente do flash, e ai a luz espalha pro ambiente inteiro ao invés de estourar em cima do objeto fotografado. Elogiei o trabalho dele e perguntei se era esse o segredo para as fotos saírem assim, mas ele falou que não tem segredo (!). Eu não sou fotógrafo, não vou roubar a idéia, só achei muito maneiro (se ele estiver lendo isso, reforço mais uma vez). Achei o cara meio “pé atrás”, vai ver achou que eu tava perturbando o trabalho dele, ou algo assim.

Outras estrelas avistadas foram Ricardo Estrella (com trocadilho) e Roger Lyra. Aliás, fui comentar com o RL sobre a questão da Montagem House Mix da Furacão 2000 (post anterior) e acho que ele ficou meio bolado. Pelo visto pensou que eu estivesse tentando tirar uma onda com a cara dele, mas não era o caso. Inclusive rebateu esse meu comentário, dizendo que na época do funk ele já tocava “há 11 anos”. Pô, esse cara deve ser velho mesmo, ou então já veio ao mundo sentado em cima de um vinil.

E quando eu perguntei porque ele não contava essa parte da carreira dele no mundo do funk no site oficial dele, e ele falou que se fosse comentar tudo o que ele já tinha feito na carreira de DJ teria que "escrever uma bíblia". :)

E a última foi perguntar se ele trabalhava numa empresa de seguros de saúde (Unimed?), mas ele falou que não, que o pai dele que tinha uma empresa nessa área (porra, por que eu perguntei isso? Não sei também).

Resumo da noite: som irado das meninas, estão de parabéns pela técnica, qualidade, simpatia, etc. Virei fã na mesma hora (na verdade já era fã desde que comecei a ouvir os sets mixados delas). E pô, neguinho ta andando (em geral) ai pela night de muito mau humor, qual será o problema?? Eu hein, fica em casa! :)

quarta-feira, agosto 05, 2009

TUDO COMEÇOU COM O FUNK

Outro dia desses estava batendo um papo descontraído com um dos meus amigos que é DJ e que conhece muito bem a cena carioca por aí afora, desde os seus primórdios. Falávamos (ele com muito conhecimento de causa) sobre tocar com CDJ, tocar com Vinil, as tecnologias disponíveis por aí, etc.

E também debatemos um pouco a profissão de DJ... E também um pouco sobre os DJs que se deram bem na vida (ganham dinheiro, são famosos e vivem disso), os que estão correndo atrás do prejuízo até hoje (vivem no anonimato, mas ganham dinheiro pra se sustentar), aqueles que de fato desistiram de seguir carreira "artística" (e voltaram pras suas profissões de origem ou estão passando fome debaixo da ponte), e os que continuam tocando até hoje, mas somente como hobby.

Engraçado porque ele comentou comigo que de um mesmo grupo de amigos muito unidos, do qual ele fazia parte, e que andavam pra cima e pra baixo fazendo som por aí, aprendendo uns com os outros, compartilhando as novidades, algumas vezes cedendo espaço nas festas para ajudar um amigo, etc, todos eles trilharam caminhos diferentes, como os que eu descrevi no parágrafo acima.

Mas a origem foi praticamente igual pra todos: começaram a tocar na época do FUNK, com vinil mesmo, pois era o que som que bombava na época e não existia outra mídia disponível. Lembro inclusive de ter ido na casa desse meu amigo há algum tempo atrás e visto os seus vinis raríssimos (pelo menos pra mim), como o single da montagem do JAQUE, O HOMEM MAU!

E aí essa história nostálgica aí de cima me fez lembrar que tinha guardado comigo uma mp3 antiga do DJ Roger Lyra, da época em que ele, supostamente, trabalhava para a FURACÃO 2000, "A NÚMERO 1 DO BRASIL". O nome da montagem é MONTAGEM HOUSE MIX, e foi bem famosa na época (ouve aí embaixo e vê se você lembra dela). Só não sei porque na página oficial dele não tem nenhuma menção sobre o trabalho feito por ele nessa época, já que foi uma época tão gloriosa (e foi mesmo, não estou sendo irônico).

Eu tinha também aqui no HD algum material de FUNK de autoria do Marcelinho CIC (que hoje em dia não toca funk!), mas acabei não encontrando. Vou procurar com mais calma depois pra ver se acho, e aí posto aqui.

Não conheço nenhum desses dois DJs a fundo o suficiente para saber qual o ponto de vista deles a respeito desse assunto, e além disso não tenho dúvidas que muitos e muitos outros DJs também começaram tocando FUNK. Não acho que isso seja pejorativo, muito pelo contrário: quem começou a carreira tocando funk aprendeu a tocar com vinil, conheceu os primórdios da música eletronica, mexeu com aqueles sequenciadores/samplers antes de todo mundo, recebeu investimentos de terceiros, etc. Acho que na realidade caras como esses dois foram pioneiros e acabaram se dando muito bem na vida (nem todos que tocavam FUNK, mas quem foi malandro e soube aproveitar as oportunidades, sim) e merecem todo o respeito e nossos sinceros parabéns.

PS: por onde anda o DJ TRALHA, que tocava nas Matinês do Tijuca Tênis Clube (TTC)?


quinta-feira, julho 30, 2009

segunda-feira, julho 27, 2009

MOO NÃO-MOO

Parece que finalmente o mistério em torno do nome da festa do último Sábado foi desvendado, e isso logo ao chegar na frente das Casas Franklin perto de 1 hora da manhã, quando comecei a escutar o som bombante que vinha de dentro e ao encontrar o notável Serginho Careca, que me explicou o porque desse nome tão esquisito (na minha opinião). Nessa hora tudo fez mais sentido.

Parece que os caras da MOO querem amarrar o estilo da festa no DISCO, deixando de lado o MINIMAL/TECHNO. Então a MOO seria uma marca/evento caracterizada predominantemente pela música DISCO, de forma então que essa última edição de agora não foi uma MOO em si, foi uma MOO que não a MOO que querem que seja (Disco), ou seja, foi uma "MOO que-não-é-a-MOO", onde o som predominante seria o MINIMAL/TECHNO ao invés do Disco. Maneiro né? Eu achei, porque eu prefiro Minimal/Techno, então assim fica melhor e mais claro para o público.

Vamos ao review da festa. Em primeiro lugar, a entrada, como sempre, bem organizada. Pouca fila, maioria das pessoas entrando na fila dos ingressos antecipados, alguns poucos na fila da lista amiga e praticamente ninguém na fila pra comprar ingresso na hora (R$ 90). Vi uns cambistas circulando pela porta e anunciando seus produtos, e perguntei o preço só de curiosidade: não menos que R$ 80 (provavelmente eram os ingressos antecipados de R$ 60 ou mesmo cortesias não utilizadas), pelo menos naquele horário.

Então, já bebida aquela cervejinha pra fazer a ambientação na porta da festa, rumei pra dentro da casa. Ah, não posso deixar de citar a presença da Lou-Lou recepcionando as pessoas, como sempre e mais do que nunca extremamente simpática e amável.

Lá dentro o ambiente estava tranqüilo, nem achei muito lotado. A fila pra comprar bebida não estava muito grande, mas achei que as placas indicando a forma de pagamento poderiam ficar mais visíveis pra quem está no final da fila.

Uma coisa que eu achei esquisita: os tickets de bebida eram de R$ 2,00, mas o preço da cerveja era R$ 5,00. Ou seja, ou você compra um número par de cervejas ou vai sair ganhando/perdendo R$ 1,00. Não chega a ser um problemão, mas parece estranho. Não cheguei a questionar como eles fariam se este fosse o caso (o da cerveja), mas sei lá, ninguém pensou nisso? A fila pra pegar as biritas estava relativamente tranqüila também, andando rapidinho. Ah, tinha também cachorro quente Geneal, mas nem comi.

O sistema de segurança da festa, como sempre, estava impecável. O telão gigantesco virado para a pista com as projeções em vídeo também estava sensacional (veja os vídeos abaixo). Só senti uma falta, de leve, de alguma coisa maneira de iluminação no meio da pista ou nos mezaninos e acima, como aqueles tubos coloridos que ficavam acendendo e apagando na direção longitudinal (acho irado esse negócio). O sound system estava como aqueles das edições anteriores. Quer dizer, eu pelo menos não reparei nenhuma grande diferença, então estava ótimo, como sempre.

O set que mais curti (pelo menos o que prestei atenção) foi o do Mauricio Lopes (vídeos abaixo!), que aloprou nos Minimalescos detalhes. Preciso ver o cara tocando novamente em algum outro lugar (Ooops?). O resto da galera que tocou eu não cheguei a reparar direito. Acho que entrei na festa logo depois que Diogo Reis e/ou Eduardo Christoph tinham tocado, então perdi o set dos caras – por sinal nem os vi na festa, mas encontrei com o Nepal andando de um canto pra outro.

Ponto alto/engraçado do evento: lá pelas tantas (acho que já estava de manhã com o sol raiando do lado de fora) surgiu uma mulher muito doida (duvido que só com álcool...) com os dois peitos pra fora da blusa, andando pra lá e pra cá chacoalhando os referidos, meio sem rumo, desgovernada (porém, de pé!). Demorei pra acreditar, mas era verdade (sei lá, não tô acostumado a ver esse tipo de coisa na noitada). E o pior, tinha uma galera em volta tirando uma casquinha, dando umas buzinadas (fom fom!!) e ela NEM AÍ!! Até gravei um vídeo, mas é impublicável.

Esse foi o video do Mauricio Lopes tocando que ficou com melhor qualidade:




E abaixo, mais outros 2 vídeos que eu gravei durante o set dele, mas não ficaram com a qualidade muito boa...

Video 2: http://www.youtube.com/watch?v=pOdiX_-lPrA


Video 3: http://www.youtube.com/watch?v=j3wPMw8VTog


E... Até a próxima! Chacoalhando TUDO de novo! :)

terça-feira, julho 21, 2009

Caos tecnológico

Hoje estava no Barrashopping de bobeira almoçando e vi que abriu uma loja nova da Sony chamada Sony Style, cheio de novidades da marca japonesa aqui no Brasil. A loja parece ter sido projetada pra ser uma experiência completa em multimídia, com computadores, cameras fotográficas e de filmagem, headphones, televisões, aparelhos de som, etc etc etc. Para o consumidor, é possível tocar, experimentar e testar o que está à venda, e tem inclusive uma salinha toda preparada com um sistema de som completo pra ter uma melhor sensação/experiência da utilização dos equipamentos. Estilo FNAC ou FAST SHOP, mas só de produtos da Sony.

Duas coisas me chamaram a atenção nessa loja que me fizeram escrever este post. Em primeiro lugar, vi que estava sendo vendido na loja o Headphone MDR-V700DJ por um pouco mais de R$ 400, que é mais ou menos o preço praticado aí no mercado em geral (mercado livre, uruguaiana, paraguai, Panda Import etc). Achei legal pois é raro ver equipamento para DJ ser vendido numa loja "comum". É possível, então, comprar um produto como este diretamente da Sony, com garantia total, sem maiores dores de cabeça ou preocupações. Imagina se resolvem também abrir uma loja da Pioneer ou da Technics por aí?

A outra coisa que me chamou a atenção foi ver a variedade de aparelhos que estão sendo vendidos que possuem HD interno para armazenar dados (músicas, vídeos etc). E se você parar pra pensar, vai ver que quase em todo aparelho existe um HD de 40 ou 80 Gb disponível, como iPODs, Televisões, Receptores de TV a cabo digital, aparelhos de som, celulares, HDs externos para usar como backup, pen drives (não tão grandes, mas contam) e até mesmo o seu próprio computador (pois é, tudo começou com ele).

O que me "preocupa" nessa história toda é: como é que o cidadão vai manter seu acervo musical (por exemplo) atualizado, estruturado e decentemente organizado se existem tantos lugares distintos e desconectados entre si que podem armazenar a mesmíssima informação, para que possa estar disponível pra ser exeutada no exato momento em que se deseja?

Vou especificar melhor: como vou manter todos os locais devida e tempestivamente organizados, se eles não estão automaticamente integrados entre si? Se eu baixar uma música nova no computador eu vou ter que replicar no pen drive que vai tocar no mp3 player do carro, colocar no meu ipod, gravar no celular, passar para o HD interno do aparelho de som, e que mais?...

E se eu ripar um CD no aparelho de som, vou ter que replicar toda a informação nova nos demais aparelhos? Como vou lembrar de fazer tudo isso? Como vou ter tempo pra fazer tantas replicações? Como vou ter o controle do que já foi atulizado e o que não foi? E mesmo assim vou correr o risco de ter alguma das partes parcialmente desatualizada em um momento ou outro.

Sei lá, eu sou um cara meio (totalmente) metódico com essas coisas, me sentiria meio frustrado e ansioso por não saber exatamente onde estão cada uma das minhas coisas, sem ter o controle de que eu vou encontrar o que preciso rapidamente e com um alto grau de certeza.

Pode até ser uma neurose exagerada, mas acho que tem muita gente por aí que pensa igual a mim, que vai ficar feliz, mas ao mesmo tempo meio puto de saber que existem tantos lugares "perdidos" onde suas músicas vão estar, correndo o risco de ter as suas estruturas de armazenamento absolutamente desalinhadas entre elas, levando ao caos, ao descontrole e à desorganização total.

quinta-feira, julho 16, 2009

ORTOFON CONCORDE


Para poder usar uma vitrola, picape, ou seja lá o que for, normalmente você precisa de 3 elementos unidos trabalhando na ponta do braço do aparelho em contato direto com o disco, começando de baixo pra cima:


1) A AGULHA em si, que é aquele negocinho de metal que parece a ponta de um alfinete e fica lá na pontinha do conjunto, que vai encostar no disco e ler o conteúdo dos sulcos gravados no disco;


2) CARTUCHO, que é a "casa" da agulha, ou seja, onde você encaixa a mesma para ela ficar presa adequadamente e poder trabalhar direitinho;


3) E finalmente a SHELL, que é uma rosquinha ou um encaixe dos dois lados onde se conecta o cartucho ao outro lado, no braço do toca-discos.


Ou seja, uma coisa se acopla na outra (1 acopla no 2, o 2 acopla no 3 e o 3 acopla no braço da picape), e no final das contas esses elementos praticamente viram uma coisa só enquanto o DJ está tocando, e ninguém sabe a diferença entre eles, sobretudo os leigos nesse assunto, como eu.


Pelo que andei pesquisando, as agulhas modelo Concorde da Ortofon também possuem essas típicas 3 partes, a diferença para agulhas mais tradicionais é que nas Concorde o cartucho e a shell são uma parte única, grudada, fazendo então que no final das contas o kit tenha somente 2 peças separáveis: (a) Agulha (que continua sendo a agulha que foi explicada logo acima) e (b) um cojunto Cartucho-Shell, que se conecta diretamente ao braço da sua picape.


No fundo essa configuração acaba sendo mais prática, imagino eu, porque o que voce vai precisar trocar normalmente (em função de desgaste natural) é a agulha, e nao a cápsula nem a shell, então não faz sentido ter uma cápsula desconectável, se você nunca vai precisar desconectá-la de forma totalmente independente.


Bem, não tenho certeza absoluta de que isso é assim mesmo que funciona, mas vou fazer outras pesquisas essa semana com outros modelos para ver se encontro as diferenças básicas entre eles, a fim de não pagar mico em lugar algum se alguém vier me metralhando com essas terminologias de quem toca com vinil (que ainda não é o meu caso).


Aí embaixo, o croqui do que acabamos de falar aqui em cima.

E na foto abaixo, um super detalhe de uma agulha Ortofon.

terça-feira, julho 14, 2009

Vou voar de Concorde!

Os últimos dias foram complicados pra mim, tive que começar a aprender várias coisas novas, pré-requsito pra eu terminar de comprar meu equipamento novo de forma decente, conscientemente, sem ter margem pra poder reclamar depois. Minhas novas MK2, que comentei abaixo, vieram sem agulha, então tive que descobrir o que seria melhor para o tipo de atividade que eu pretenderia fazer.

Como vou usar as agulhas basicamente com o Serato, então vou tocar sempre em cima do mesmo disco, arranhando e deteriorando os sulcos dia a dia, pouco a pouco, até tornar o material inutilizável. Não seria nenhum problema muito sério, o disco substito não é tão caro, custa uns U$ 9 na versão preta e U$ 15 na versão colorida, muito mais style.

Mas mesmo assim, procurei algo que fosse feito especialmente pra quem toca com Serato (ou Final Scratch, dá no mesmo), uma agulha mais macia e preparada pra causar menos danos aos sulcos do disco controlador, e assim fazê-lo durar muito mais. O que encontrei no mercado, seguindo nessa linha, foi o modelo Concord Digitrak da Ortofon. Tem uma dezena de reviews dessa agulha por ai, mas a síntese é que ela funciona muito bem, tem uma boa resposta, e realmente causa menos dano ao disco. Ou seja, perfeita pra mim.

Também achei legal a estilização que os caras fizeram, colocando a cor em vermelho e uma cruz de "salva-vidas" - "salva-disco", na realidade. Bem bolado, e agradável esteticamente, faz você lembrar a todo o tempo que aquilo ali tá ajudando a tirar menos dinheiro do seu bolso.

O preço varia bastante por aí, mas em solo nacional encontrei bem barato na Sygnomusic.com, do Ricardo NS. Tenho muito pouca experiência no assunto (até ontem não sabia a diferença de Shell, Cápsula e Agulha), então acho que não adianta comentar muito aqui. Meus comentários vão surgir mesmo mais no futuro próximo, stay tuned.

MOONAOMOO?

Afinal o que significa isso? MOO-NAO-MOO? MOON-AO-MOO? Pode ser, não sei, mas o que parece mesmo é que dia 25 de Julho próximo o Espaço Franklin estará mais uma vez aberto ao público para uma edição de uma festinha daquelas.

Se liga no line up: Eduardo Christoph, Mauricio Lopes, Sneak-Thief e Luke Solomon. Dei falta do Diogo Reis, onde é que ele foi parar? Está de férias? Viajou? Tá tocando em outro lugar no mesmo dia? Eu, pelo menos, gostaria de saber porque ele não vai tocar, pois gosto do cara e do som dele. Se souber, divulgo aqui depois. Se alguém souber antes, mande um comentário.

Bom, o precinho não é muito camarada, aliás, assim tomo tem sido nas últimas vezes: antecipado R$ 60 e a R$ 90 na hora. Os ingressos já estão à venda desde 11/07, só não sei onde (no site não diz). Mistério dessa vez? :)


sábado, julho 11, 2009

BACK TO THE FUTURE

Seguindo a tendência do mercado, e fazendo (na minha concepção) o que seria o caminho inverso do natural das coisas, comprei hoje um par de Pickups Technis MK2 de um amigo. Pretinhas, bem empoeiradas, pintura ainda original com alguns poucos tequinhos, mas aparentemente em bom estado geral de conservação.

A idéia agora é comprar o kit das agulhas (alguma da Ortofon, segundo indicações do meu amigo e tutor Roque Júnior), um feltro mais bonitinho e um Serato, e aprender a usar esse treco todo. Admito, já deveria ter aprendido isso antes, há muito tempo atrás, começado pelo começo, mas não foi isso que aconteceu naquela época. Desta forma, só agora depois de velho, e finalmente com dinheiro pra investir nas coisas, vou ter a oportunidade de aprender o que deveria ter aprendido antes de começar a tocar com CDJ. Vamos ver se dá certo.



terça-feira, junho 23, 2009

Alguns eventos do mês de Julho...

Ontem dei um pulo no Baixo Gávea com o intuito de tomar aquele tradicional chopp que fecha o final de semana e, como nao podia deixar de ser, tinha muita mulher de roupa curta panfletando ("hypando"? Comecei a ouvir falar muito diso de uns tempos pra cá, tô aprendendo o significado ainda) as festas que vão rolar por agora aqui no Rio de Janeiro.

Acho que recebi uns 10 flyers no total, e fui selecionando os que permaneceriam no meu bolso e os que iam pro lixo, de acordo com o meu gosto pessoal. Não necessariamente o que não foi "aprovado" é ruim, apenas não faz muito a minha cabeça. Então, dentre os pedaços de papel brilhantes que sobraram desse processo seletivo, posso citar:

Rio House Music
Data: 04/07
Local: Marina da Glória
Comentários: em primeiro lugar, gosto bastante do local do evento. Em segundo, quem abre a festa é o João Paulo (Emociona/Request DJs), que tem um set bem energético de Minimal e Techno e já tocou com uma boa galera de peso. Em seguida, Life is a Loop (3 Plus) diretamente do sul do país, e depois Tim Healey (Wild Artists), que eu tentei assistir tocando na praia da Barra da Tijuca no último reveillon, mas o cara atrasou tanto que eu não pude esperar mais - estava saindo da praia na hora em que ele estava chegando, carregando as malas (pelo visto tinha vindo direto do aeroporto). Quem sabe é dessa vez?
+Infos: www.myspace.com/riohousemusic

SKOL H.O.M.E.
Data: 10/07
Local: MAM
Comentários: apesar de eu achar o nome meio sem criatividade (H.O.M.E. significa "humanos ouvem música eletrônica" - tá legal, e os cachorros, gatos, macacos? Se eu botar pra tocar eles não ouvem? Será que não curtem?), vale aqui a referência ao evento. Vão rolar dois palcos diferentes: um se chama Level, e tem como atrações Luca de Napoli, Giovanetti (é o Beto?), Adam K (não conheço), Dimitri Nakov (já ouvi falar) e Fel vs Guk (nunca ouvi falar). Na pista High teremos Ricardo Estrella (não sei mais o estilo que ele toca, tem tempo que não o vejo se apresentar), Flow & Zeo (dispensa comentários), Renato Ratier (dono da D-EDGE e que tocou há pouco tempo na 69 - esse vai ser imperdível) e Eli Iwasa (parece ser uma japinha, pela foto, mas não conheço também).
+Infos: http://www.home.art.br/

2 YEARS THE WEEK EVENTOS
Data: 10/07
Local: The Week
Comentários: seria a minha segunda opção para o dia 10/07 (é no mesmo dia da festa citada acima), mas o que mais me chamou a atenção e me fez citar essa festa foi ter um carinha do Ministry of Sound, Michael Kutalek (apesar de também não conhecer o trabalho dele, mas deve ser legal) e também o nome do Fabio Amed (que eu ouvi tocando uma vez numa private, e achei o som dele muito maneiro - queria ouvir novamente, portanto). O resto da galera você confere nas informações, abaixo. :)
+Infos: ih! o evento não tem hotsite! :(

Obs.: perdoem-me pela talvez falta excessiva de informação e conhecimento sobre determinados artistas, mas é que o mundo é grande demais, fica difícil conhecer tudo de antemão ou mesmo ter tempo hábil pra ficar ouvindo e pesquisando sobre todos os nomes que aparecem por aí de uma hora pra outra.

domingo, junho 21, 2009

NOVA EDIÇÃO DA DISCOLAND


Fiquei sabendo da notícia na sexta-feira passada, por três fontes diferentes no mesmo dia. Pelo email, recebi a notícia da festa em torno das 10h da manhã (e a lista amiga citada obviamente já estava fechada, como de prache). De noite recebi o flyer impresso quando andava pela rua (por sinal, bem interessante, feito com um papel fininho pra ser visto contra a luz, e inspirado no Google Maps). E mais tarde, encontrei o anfitrião Diogo Reis na festa MOIST, na 69.


Pelo que me lembre essa festa já aconteceu antes, lá no Scala, talvez num dos maiores eventos organizados pela galera da MOO (pelo menos pareceu). Não estou lembrando das atrações dessa outra edição, mas foi bem legal, tirando o clima meio esquisito que pessoalmente me lembra muito a época de festas de house, funk e hip hop do tipo "uma noite na babilônia"... hahahahah... :)


Dessa vez a festa vai rolar no sábado que vem (27 de Junho) a partir da meia-noite e até o sol raiar no tradicional Espaço Franklin (antes conhecido como Casas Franklin, na Avenida Passos - Centro), onde também no verão retrasado tivemos aquela sequencia sensacional de festas também da galera da MOO chamado Projeto Fase.


As atrações da festa são: Diogo Reis e Eduardo Christoph representando a MOO, Badenov da extinta Combo na 69 e os gringos Maurice Fulton e Prince Language, da DFA. Os ingressos estão custando R$ 60 antecipados (pontos de venda, endereço e outras informações aqui) e R$ 90 na bilheteria.

quinta-feira, junho 04, 2009

O que é “ser DJ”?

Tenho pensado nesta pergunta ultimamente, e então resolvi fazer este post pra tentar estruturar minhas idéias, compartilhar o resultado com outras pessoas e, eventualmente, até obter um feedback qualquer, seja sob a forma de crítica, elogio, comentário, ou o que for.

De primeira, resolvi iniciar minha pesquisa através de uma ferramenta bem democrática, como a Wikipedia. Nela, teria a certeza que encontraria uma opinião democrática e bem completa sobre o assunto – e não deu outra. E apenas para fazer uma referência, destaco também que comprei e li há alguns anos atrás o livro “Todo DJ já sambou”, que conta um pouco da trajetória dessa arte (não quero chamar de hobby ou profissão, pois cada um faz uso da arte como quiser).

Na definição mais básica possível da enciclopédia feita pelo povo, numa tradução livre de quem vos escreve, “DJ é uma pessoa que escolhe e toca música gravada para um determinado público”. Engraçado que nesse site também faz-se uma distinção entre Disk Jockey (“k” de “disk”, ou seja, LPs em vinil) e Disc Jockey (“c” de “disc”, ou seja, CDs), que eu nem sabia que existia. No caso, então, eu sou um Disc Jockey, pois sempre toco utilizando os disquinhos menores. Mas aí já vem a pergunta inicial: e quem toca direto da mp3 que vem do computador, sem nem a utilização de uma interface física (como o Serato), é o que? Não queria polemizar esse tema, mas é irresistível colocar uma pulga como essa atrás da orelha das pessoas.

E ainda na enciclopédia existem mapeadas algumas sub-espécies de DJs, aqueles que tocam nas rádios (e que normalmente não mixam as músicas umas nas outras utilizando o break), os que tocam nos clubs (que mixam as músicas e usam diferentes técnicas para trazer outras experiências à pista) e os DJs que Hip-Hop, que normalmente fazem a base para MCs mandarem seus raps. Desconsiderei a parte sobre os DJs de Reggae, pois não concordei muito com a definição que foi dada, mas enfim.

Pra mim, como em qualquer outro ramo profissional ou artístico, o que conta para o público-alvo é a sua capacidade de exceder as expectativas, impressionar, sensibilizar, deslumbrar, etc. Como DJ você pode fazer isso através de uma excelente e harmônica seleção musical (que vá de encontro ao que o público está esperando, obviamente) e da utilização de técnicas apuradas com relação aos equipamentos disponíveis para transformar essa seleção musical em uma trilha sonora contínua e energética.

Para garantir um bom desempenho durante sua performance (na seleção musical e na técnica durante a reprodução musical) o DJ precisa se atentar para diversos requisitos que precisam ser cumpridos. Muitas vezes os aspirantes a DJ não estão cientes ou preparados para este tipo de investimento, e acabam metendo os pés pelas mãos, realizando um trabalho pobre, que desaponta o público e fere sua própria auto-estima.

Alguns exemplos destes requisitos que citei, que me vêm à cabeça neste momento, são:
  1. Realizar investimentos financeiros (tanto em equipamento quanto na aquisição de música (seja no vinil importado, seja na mp3 que é comprada do Beatport, ou qualquer outra));

  2. Dedicar tempo para estudo/pesquisas (pra saber o que tem tocado em clubs, rádios, sites etc);

  3. Treinar e praticar bastante o ouvido e a melhoria da sua técnica;

  4. Ter uma boa organização pessoal (no momento de guardar/classificar suas músicas no computador ou no case, por exemplo);

  5. Focar no acúmulo de experiência em eventos de grande porte;

  6. Ter amor ao negócio, dedicação e força de vontade para vencer todos os desafios anteriores.

E essa coisa de ser DJ mudou muito de uns tempos pra cá. Antigamente pra ser um DJ era bem mais caro, difícil e penoso que hoje em dia. Apesar de terem existido modelos de equipamento no mercado que eram até razoáveis em termos financeiros (Gradiente, CCE, etc), um bom toca-discos com pitch custava uma fortuna (exemplo: Technics MK2), além do processo de importação normalmente ser mais complicado que hoje em dia, e por conseqüência a disponibilidade de opções era bem mais modesta.

Também nesta época não era possível baixar uma mp3 de graça na internet e gravar num CD de 50 centavos: os discos tinham que ser comprados (e antes disso, tinham que ser encontrados!), e depois ainda tinham que ser transportados de um lugar para o outro. Eles eram caros, mas mesmo assim estragavam com facilidade, arranhavam, ficavam velhos, obsoletos (quando a música saía de moda), precisavam ser lavados com sabão de coco, e frequentemente deveriam substituídos por outros mais novos.

Em suma, cada vez mais o desenvolvimento tecnológico permitiu um processo de miniaturização, massificação, popularização e ganho de escala, o que tornou as coisas muito mais fáceis, atraentes e baratas pra todo mundo. Não acho, sinceramente, que isso banaliza a arte como um todo. Isso depende de cada caso. Assim como meu amigo Roque, e também como tantos outros, eu sou favorável e partidário a esse processo de facilitação das coisas, mas até certo ponto. O que não pode ser jogada fora é a capacidade humana de fazer as coisas por conta própria.

O que eu quero dizer com isso? O sujeito não precisa ser obrigado a carregar toneladas de equipamento e discos de um lado para o outro ou se perder num case enorme de CDs somente para se ater à essência, mas acho que colocar o computador pra mixar pra você no modo “automático” também é o cúmulo da falta de capacidade.


Então, algumas coisas precisam ser preservadas, que justamente tornam essa atividade tão especial, como o feeling para a escolha das músicas ideais, a técnica perfeita no momento da mixagem, o seu estilo próprio que precisa ser definido, o timing para fazer as coisas acontecerem, e o carisma, a simpatia e a relação com a audiência, que também contam bastante em alguns casos.

Em suma, acho que essa coisa toda evoluiu pra caramba, e a tendência é evoluir mais ainda no futuro, então temos que tomar todo o cuidado para não nos permitir que os computadores façam todo o trabalho pra gente. Ainda assim, não é uma questão meramente financeira e tecnológica, é preciso entender e assimilar realmente tudo o que está por trás dessa atividade para que ela seja feita da maneira como tem que ser.