sábado, abril 25, 2009

Festa "Golden Sessions" @ Hotel Ouro Verde

Como vocês já devem saber (deveriam?), a onda do momento é fazer night em Copacabana. Pois é, o velho bairro que abriga a maior quantidade de pombos, vovós e velhinhas, puteiros, travecos, nights guerreiras bizarras (Mariuzinn), boates gays (Le Boy) e o melhor salgadinho da cidade (Fornalha) é a bola da vez.

Outro dia até saiu no jornal (não lembro exatamente qual) uma reportagem com os locais que estão bombando no internacionalmente famoso e tradicional bairro carioca. Dentre as nights que posso me recordar, estavam o Nossa Senhora (um mistério até hoje, não sei onde fica), Bar do Copa (muito bem comentado pelo nosso correspondente Roque Júnior), Atlântico (ainda tô devendo uma ida e uma resenha), Clandestino (colado ao albergue Stone of a Beach e também residência fixa do meu camarada Joca San), e o Hotel Ouro Verde, dentre outros.

Especialmente sobre o Hotel Ouro Verde, posso dizer que uma vez já fui lá com uns amigos. Nesta ocasião, cheguei muito tarde e peguei a xêpa da night, então não deu pra fazer uma avaliação justa. Sei que o DJ residente de lá é muito bom (André Luiz), apesar de uma vez ter me "esnobado" quando pedi pra botar meu nome na lista de uma das festas que ia rolar lá. Segundo ele, na época, ele era apenas o DJ da casa e não tinha como fazer nada a respeito de listas, e gentilmente me aconselhou procurar o organizador da festa. Meio esquisito, meio kaô, mas vá lá, justo. Poderia ter quebrado o galho né? Bom, enfim...

O post de hoje foi redigido por uma amiga minha de longa data (Bianca Bibz) que pintou o set por lá antes da Páscoa, numa festa chamada Golden Sessions. Antes do fechamento desta edição, andei pesquisando por aí, e parece que vai rolar a segunda edição da festa, no mesmo bat-local (confira aqui).

Ah, só para esclarecer, a Bianca é "apenas", digamos, uma cidadã frequentadora de nights, e não uma especialista em Som/DJs/etc. Pelo que sei, gosta muito de Hip-Hop e Funk (hihihih) e não se liga muito em música eletrônica em si, ok?

Dado este balizamento inicial, e com toda a isenção que se aplica a este tipo de participação terceirizada, deixo a palavra com ela, e reproduzo o texo que recebi, na íntegra, para deleite do amigo leitor.

"No sábado, véspera da Páscoa, fui conhecer a night Golden Sessions no Hotel Ouro Verde a convite do meu amigo e promoter do Rio Lounge, Emerson Piluso. Como o Kpz não pode ir, me deu a oportunidade de escrever a resenha do evento.

O aviso dos amigos era unânime: “chegue cedo”. Cheguei em Copacabana as 23:30, a fila estava gigante e permaneceu estática até meia noite, momento que o desconto acabava. Consegui entrar cerca de 00:30 pagando R$45 mulher e R$55 homem com direito a cerveja, caipirinha, água, refrigerante, salgadinhos e “jantar volante”.

O pagamento é feito logo na entrada, o que justifica a demora da fila, após o pagamento você entra em uma varandinha e passa pela primeira pista de dança, que toca house. O segundo andar é uma sequência de pequenas salas de hotel transformadas em lounge, pista de dança e bar.

Lá toca o mais atual do hiphop, dance e pop com direito a duas TVs LCD passando o clipe da música. Eu me sinto hipnotizada por videoclipes na night, mas o destaque foi para o DJ empolgadérrimo que dança como louco. (Aposto que ele fica horas treinando as coreografias na frente do espelho em casa.)

Me senti numa festa de aniversário comendo bolinha de queijo a caminho da pista. O auge da comilança foi quando um dos meus amigos bebeu caldinho de feijão, pra mim, um fato inédito e atestado de lisura da night.

Por falar nisso, o público não é dos mais bonitos e depois de 2h da matina a galera já está perdendo a linha devido às bebidas liberadas. A casa (ops, hotel!) fica lotada sendo difícil se locomover, a fila do banheiro é interminável.

Na minha segunda visita ao “ladies room” uma simpática funcionária me convidou, junto com mais duas meninas da fila, a segui-la para outro banheiro. Não hesitei e lá fui eu andando de trenzinho até atravessar a cozinha do hotel e chegar ao banheiro dos funcionários.

Como não achei a simpática garçonete na minha terceira ida ao banheiro e a fila continuava fenomenal, resolvi ir embora. Eis que no primeiro andar tocava funk, então minha ida para casa foi adiada por mais 30 minutos.

Saldo final: valeu por conhecer, não pretendo voltar mais.

Bianca Bibz"

sexta-feira, abril 24, 2009

Trigésimo set na área!

A pedido de alguns amigos que anseavam por uma nova edição das minhas empreitadas musicais, com minha própria seleção musical, diretamente da Cap's Comedy Studios (ou seja, meu quarto), e em homenagem ao ano em que eu completo 30 anos de idade, preparei meu trigésimo set desde que comecei a tocar "profissionalmente".

A propósito, considero o início do período em que comecei a tocar mesmo quando comprei meu primeiro par de CDJs em 2004 (eram 2 CDJ-100s da Pioneer, comprados no Panda) e depois que tive umas "aulas inaugurais" com meu camarada Roque Júnior (agora também colaborador eventual desse blog - até a paciência dele acabar).

Bem, falando do set em si, dessa vez resolvi gravar um lance mais light, ou seja, ao invés de Minimal / Techno, catei uma seleção de farofada pra galera que gosta de ir pras nights de playboy por aí. Acho que o resultado final ficou muito bom, fiz com toda a dedicação possível. Tudo o que se faz com dedicação fica bom, né? :)

Comentários, críticas, sugestões, agradecimentos, etc também são bem-vindos!

LINK PARA DOWNLOAD: http://www.4shared.com/file/101409393/c9fde6d1/DJ_KPZ_-_SET_30_HOUSE__ELECTRO_-_23-APR-2009_-_192_kbps.html

Set list:

01. September - Cry For You (Dave Ramone Extended Mix)
02. Timbaland feat. onerepublic - Apologize (mk electro mix)
03. Kurd Maverick - Blue Monday (Vandalism)
04. Ian Carey Project - Get Shaky (Vandalism)
05. Guru Josh Project - Infinity 2008 (Klaas Vocal Mix)
06. Lady Gaga - Just Dance (TS Remix)
07. Basshunter - All I Ever Wanted (WideBoys Club)
08. Sharam feat. Daniel Bedingfield - The One (Vox Mix)

sábado, abril 18, 2009

Opções para enforcar Tiradentes

Diretamente de São Paulo, mas com informações atualizadas das boas que vão rolar na Cidade Maravilhosa, venho (tentar) listar o que vai ter por aí nesse feriado prolongado (pra quem vai enforcar Tiradentes duas vezes, uma vez na segunda e outra na terça-feira). São várias festas bem parecidas e bem diferentes ao mesmo tempo.

Pra hoje, sexta-feira, recomendo fortemente a festa Ítalo Sensations, no Lounge 69 (na Farme de Amoedo). No line up, mais uma vez, os mais que consagrados Diogo Reis (Moo), Felipe Mustache (Calzone), Gustavo MM e Badenov.

Pra sábado, duas opções. Em primeiro lugar a tradicional festa StereoZero na 00 (ao lado do Planetário da Gávea) com os DJs Cobra e José Roberto Mahr. O negócio é chegar cedo porque deve estar bem cheia, pois além da festa normal que rola todos os sábados, parece que vai ser a celebração da centésima apresentação da peça Os Difamantes, ou algo do tipo.

A segunda opção de sábado fica por conta da festa Bootleg, novamente no Lounge 69, onde o convidado é Victor Kill (ES), um dos grandes nomes da cena capixaba e residente do club The One (ES) . O lineup também conta com Leo Janeiro, Marcio Careca e João Paulo. Envie seu nome e de seus amigos para a lista amiga em: bootleg@emociona.com.br.

No Domingo, desta vez, a edição do Bailinho será realizada no Lounge 69, a partir das 20h. Com nome na lista amiga sai a R$ 30, e toda a renda será revertida ao espetáculo teatral Clandestinos (não confunda com o albergue em Copacabana!). Os DJs Rodrigo Penna, João Falcão, Galalau e Sergio Marimba comandam a diversão.

Na segunda-feira ,também duas opções. Uma é a festa 4 Clubs, também na 00, com Leo Janeiro, João Paulo, Vitor Sobrinho (de BH) e Electroholics. A entrada na hora custa R$ 40, mas com nomes na lista amiga (segunda@emociona.com.br) o preço cai pra R$ 30 homem e R$ 20 mulher, de consumação.

A outra opção de segunda-feira fica é a festa de 5 anos da caixa-de-fósforos (Fosfobox), com uma porrada de DJs no lineup, dentre eles, Leo Janeiro e João Paulo (você deve estar pensando: "caralho, de novo???"), Bernardo Campos, Pedro Mezzonato, Renato Bastos, Breno Ung, Felipe Mustache, Tatá, Kammy e Flutuance. Entrada: R$ 30 sem flyer e R$ 20 com flyer.

domingo, abril 12, 2009

Sterozero @ 00 (Zero Zero)

Ontem foi dia de visitar a festa Stereo Zero, na 00, Restaurante, Bar e Lounge, fincado ao lado do Planetário da Gávea. Chegamos em torno das 23h30 e o estacionamento já estava cheio, apesar do feriado, o que seria um bom sinal. Fomos recebidos pela sempre muito simpática Priscila Lima, hostess super-tatuada da casa e também integrante da Pavê Gastronomia Visual.

Logo na entrada vi umas pessoas famosas, tipo Selton Mello (do recente filme "meu nome não é Johhny") e Bruno Mazzeo (ator daquele tv show "Cilada"). Infelizmente não tinha representantes famosas femininas, tipo Luana Piovani tomando porrada na pista ou algo do tipo, então vou ficar devendo dessa vez. :)

De cara, reparei que fizeram uma mudança do lado de fora, ou seja, na parte do lounge: colocaram caixas de som, que reproduzem o que está sendo tocado na pista. Notei que a vantagem de utilizar esse tipo de equipamento é que você pode desligar quando quiser, e deixar o Lounge mais silencioso, já que existe uma separação acústica em vidro entre lá e a pista. E quando quiser estrondar, é só aumentar o volume.

Nas picapes, Cobra e José Roberto Mahr, sempre mandando uns Houses finos, Electros, etc, vindos dos clássicos e chegando até nos últimos lançamentos. Devia ter tentado gravar alguns vídeos pra ilustrar melhor, mas só o que deu pra fazer foi tirar umas fotinhos (abaixo, Mahr no comando, com uma fotinho tirada do meu celular Nokia E71, que dá pra notar que não é muito sofisticado em termos de foto). Se não me engano no site da 00 tem uma rádio online - não conferi o som, mas deve ser algo similar ao que toca por lá. Com preço de lista-amiga a R$ 20,00, acho uma das melhores opções do Rio de Janeiro em custo-benefício - por isso estou quase sempre por lá.

Aproveito também para publicar um fato engraçado: neste site tem uma reportagem sobre a festa StereoZero com a foto de um sujeito que dizem se tratar do Cobra, mas não é ele não... Onde será que arrumaram isso??

quinta-feira, abril 09, 2009

Deborah "Junglist" Colker @ Teatro João Caetano

No último domingo fui assistir ao espetáculo de dança "Cruel", da Companhia de Dança Debora Colker, em cartaz no teatro João Caetano, em temporada de preços populares (R$ 20). Acho que não ia ao teatro, pra assistir o que quer que fosse, desde a época do colégio, em que provavelmente vi Confissões de Adolescente ou Capitães de Areia.

Claro, isso se não contar as idas ao Theatro Cine Iris (que na realide é um cinema pornô), localizado bem pertinho do João Caetano, inclusive, onde fui várias vezes em meados de 2000, nas memoráveis edições da Festa LOUD! ao som de muito DnB, Jungle e Rock n Roll! uhuu!

Mas o que gostaria de comentar ligeiramente sobre o evento, além de mencionar que parece coisa de maluco (eu acho que eu não entendo nada desse tipo de arte, sinceramente), é que apreciei bastante a parte musical.

Não sei quem foi o grupo responsável pelos arranjos (não tive saco de procurar ainda), mas além de bastante ecléticos, alguns tinham uma boa pitada eletrônica. Sobretudo nas partes mais agitadas da peça, em que soaram belíssimos solos de bateria ao melhor estilo "Jungle", cheio de viradas alucinantes e estocadas de bumbo bombantes.

Eu, que estava quase-praticamente-dormindo, deitado com a buzanfa e as costas na confortável poltrona em que me encontrava, entorpecido pelas danças esquisitas que no palco rolavam, rapidamente recobrei os sentidos e me alvorocei, enquanto ouvia meu pai bradando "música eletronica! música eletronica!". Meu bom velhinho conhece meus gostos muito bem!

Pra quem eventualmente não conhece Jungle e/ou tá viajando no que eu tô querendo dizer, recomendo o vídeo abaixo, especialmente a partir de mais ou menos 7 minutos e pouco. Além, é claro, de ele ser/ter uma excelente explicação sobre a evolução das batidas de Jungle e Drum & Bass na história da música. Recomendo fortemente!

quarta-feira, abril 08, 2009

NUTH LAGOA - THE FIRST TRY


Mês passado foi o dia de conhecer a Nuth da Lagoa. Pois é, fique sabendo você, se é que não sabia, que além da “tradicional” Nuth da Barra, agora também tem Nuth Centro e Nuth Lagoa! Dizem as más línguas, inclusive, que as próximas filiais serão Nuth Tijuca e Nuth Méier. Mas enfim, vamos falar da Nuth Lagoa, que é a bola da vez.


Pra começar, posso dizer que nunca gostei muito da Nuth (a da Barra, que era a única que eu tinha tentado ir (ou ido) até então). Vou explicar o porquê. Sempre ouvi falar, e não sei até hoje se é verdade, que a Nuth, na realidade, não é uma boate aberta ao público em geral, é um clube de sócios. Pra você entrar pra essa sociedade não basta pagar. Convenhamos, se fosse assim seria fácil demais. Mas não, você tem que ser escolhido, indicado, passar por um processo de seleção, e pode ser que nunca seja aprovado - durma com isso. E como se não bastasse ter que passar pela seleção, você tem que pagar um fee anual que te dá direito a frequentar o clube com 1 convidado, exceto em eventos especiais (aí você não tem direito nenhum, e não enche o saco!).

Isso significa que pra você ter o “direito” de entrar lá você precisa ser sócio da casa, ou então pelo menos ser convidado de algum sócio (e estar acompanhado dele no momento da entrada). Caso contrário, ou seja, se você não for sócio, se você não chegar lá bem cedinho e ficar na pontinha da fila esperando (rezando pela) a sua vez de entrar, você corre o risco de fazer figuração na porta a noite inteira, por horas a fio, mesmo que esteja chovendo canivete ou nevando. É uma merda. É um saco. Mas é assim que funciona a Nuth da Barra.

Sempre achei isso muito escroto, mas até acho que eles têm razão de ser assim. Só fico revoltado de não divulgarem isso mais aberta e claramente ao público em geral. E aí o que acontece é que as pessoas vão até lá sem saber que aquilo é um clube restrito, e acabam pagando mico, se espremendo na fila que nem entrada de final de campeonato no Maracanã, muitas vezes sem conseguir entrar.

Isso, sim, é uma falta de respeito. E pior: acho que grande parte do sucesso da casa acontece em função das filas lotadas na porta – maioria composta pelos “figurantes” que estão ali bancando os palhaços em prol do lucro do dono da casa, muitas vezes sem nem saber que estão se submetendo a esse tipo de papel. Eu mesmo já fiz isso várias vezes até descobrir em que tipo de furada estava me metendo, e hoje em dia só apareço lá quando sou convidado ilustre, em eventos muito especiais de música eletrônica (ex: DJ MARKY, num dos posts mais abaixo).

Mas fora todo o meu ranço pela Nuth da Barra, foi vez de me arriscar na Nuth da Lagoa. Tipo, dar uma chance nova. Pois então, num desses finais de semana da vida resolvi orbitar por lá em torno de 1h da manhã. Tinha uma fila pra entrar, pequena, diga-se de passagem, e isso foi um bom sinal. Acho que em menos de 5 minutos eu já estava de cara com as hostess da casa e pronto para adentra-la (à boate). Aliás, eram duas mulheres bonitas e bem arrumadas ao invés de seguranças truculentos – ponto positivo pra Nuth Lagoa!

Eu tinha conseguido colocar meu nome na lista bem cedo, antes de chegar lá, então foram só R$ 70 de consumação mínima (bagatela), sem entrada. Se não me engano o preço sem nome na lista é de R$ 100 de consumação, ou algo por aí, não muito fora dos padrões das boatezinhas do mesmo nível pela cidade.

Ao entrar, dei uma percorrida pelo lugar pra fazer o reconhecimento. No primeiro andar, de cara, fica a pista de dança – já vou falar sobre ela. No segundo andar tem um lounge com mesas e cadeiras pra sentar, provavelmente jantar alguma coisa, e beber, obviamente. Também tem um balcão com um barman servido as biritas danadas. O terceiro andar estava fechado pra uma festa privada, cheia de coroas, então não pudemos ficar por lá. Provavelmente deve haver cardápios para o jantar espalhados por esses andares, mas nem cheguei a vê-los.

Pra início de conversa, não sei porque escolheram um terreno tão estreito pra construir aquele lugar. Não tenho muita noção de distância, mas deve ter uns 5 ou 6 metros de largura, no máximo, e o espaço útil fica menor ainda por conta do balcão de um lado e mesas e cadeiras do outro (que as pessoas fazem questão de empurrar para o meio da pista, para que possam ficar com mais espaço reservado ainda pra elas mesmas). E colocaram um espelho bem grande do lado direito pra dar uma maior sensação de espaço aberto, mas acho que não adiantou muito. A decoração interna, por sua vez, é muito boa.

O lugar estava extremamente apertado, quase não dava pra transitar de um lado pro outro. Os garçons móveis também passavam de um lado pro outro carregando coisas, e ficava difícil de ficar parado num lugar só, sem ser incomodado por alguém querendo passar.

O atendimento dos barmen do balcão foi bem rápido e ágil apesar do crowd que se formava ao redor deles. Acho que esse bom nível de serviço se deu conta à boa quantidade de funcionários nessa parte da casa, que faziam um bom serviço. Neste ponto, estão de parabéns.

A freqüência da casa é composta basicamente de patricinhas e mauricinhos, como era de se esperar para um lugar deste tipo. Quanto ao DJ que estava tocando, não sei o seu nome, mas o tipo de música estava adequada aos padrões e de acordo com o esperado – HOUSE, ELECTRO HOUSE – e o volume também. Achei a acústica boa e também os níveis balanceados de graves, médios e agudos (isso na pista, claro). O equipamento do DJ era bom, se não me engano eram CDJ-400 da Pioneer e o mixer era um DJM-800 (me corrijam se estiver falando besteira).

Quando resolvi sair para a conta e ir embora dormir, a coisa foi bem rápida, mas acho que isso só aconteceu porque a casa ainda estava bem cheia e animada no momento em que eu me pirulitei, ou seja, as pessoas não estavam querendo ir embora todas ao mesmo tempo. Nessa altura do campeonato não me lembrava mais se tinha 1 ou 2 caixas para receber os pagamentos, mas de qualquer forma tenho certeza de quem fosse tentar sair um pouco depois de mim ia passar um leve perrengue na fila.

Resumo: achei o lugar bem alto nível em termos de decoração, instalações, incluindo mobiliário, equipamentos de som, etc. O terreno, em si, poderia ter sido maior, pros sócios da casa ficarem menos encaixotados, mas agora eu acho que esse é o tipo de coisa que “já era”, só construindo tudo de novo. O atendimento das hostess, dos barmen e do caixa foram exemplares e estão de parabéns. O DJ e a qualidade do som também merecem uma boa nota. O preço é meio caro para ter que ficar com calor e apertado no meio da multidão, só isso que eu acho que conta ponto negativo. Os caras têm que colocar uma lista amiga, um flyer, algo do tipo, e também fazer uma programação mais eclética, variada nas vertendes da HOUSE MUSIC e com DJs de peso do Braisl e do mundo, assim como a matriarca Nuth Barra.

E espero, de coração, que a Nuth Lagoa não funcione no esquema de entrada restrita do tipo “clube de sócios”, para que as pessoas comuns não fiquem sofrendo na fila observando, sem poderem fazer nada, os sócios, amigos de sócios, PIMPs, gringos endinheirados, transsexuais da vida, acompanhantes, filhos de pessoas importantes e etc. penetrarem a barreira dos seguranças com o consentimento de todos os organizadores e nada ser feito a respeito. Preconceito total com as pessoas "comuns", caído.