BACK TO WORK!
Depois de 15 dias de muita neve, frio e snowboard, estou de volta ao calor da Cidade Maravilhosa e à ativa, no trabalho e nos hobbies da vida. Bem, durante o tempo que fiquei por lá consegui conhecer apenas 2 lugares "noturnos", o Moloko e o Club la Feria. Depois vou colocar uns videos, fotos, e comentários pessoais por aqui (talvez amanhã mesmo).
Bem, mas apenas pra dar uma pincelada, de leve, num tema que eu gostaria de tratar aqui (com a ajuda técnica do Roque Junior e de quem mais queira comentar), vou aproveitar pra postar um video que encontrei no youtube sobre como fazer o ajuste do contra-peso do braço da MK2. Em bom português, pelo que já pude perceber, esse processo é conhecido como "tarar" (de tara, relativo a peso), para que o braço da picape tenha o ajuste ideal de peso da agulha contra o disco.
Eu quis fazer esse post como uma primeira parte de uma sequencia de videos e sites que certamente vão ajudar os marinheiros de primeira viagem a fazer os ajustes nas suas novas (ou velhas) recém-compradas MK2. Eu me deparei com essa questão e tenho certeza que muitas pessoas também vão se deparar, até porque com o advento do SERATO as picapes voltaram (ao menos um pouco) à crista da onda.
Não vou entrar em muitos detalhes aqui no texto do post pois o video em si é auto-explicativo (em inglês). As únicas coisas que gostaria de comentar são:
(1) Creio que existam vários outros ajustes a serem feitos além do contra-peso do braço, como a altura do mesmo (só pra citar um). Esses assuntos serão tratados em outros posts;
(2) Minha agulha é aquela Ortofon Concorde Digitrack, que eu ainda não consegui descobrir qual é o peso indicado pelo fabricante a ser calibrado no contra-peso da MK2 - se alguém souber, mande um comment!
Enjoy it!
sábado, agosto 29, 2009
sexta-feira, agosto 14, 2009
QUERO SENTIR FRIO!!
Amigolhessssss, amanhã estou partindo para Santiago do Chile, e portanto ficarei fora do ar até dia 29, talvez sem atualizar o blog. Quer dizer, na realidade isso vai depender da internet grátis do hotel, pois estou devidamente munido de camera digital e laptop, pra divulgar o muito/pouco que eu conhecer da vida noturna da cidade. No fundo, espero poder conhecer as nights de Santiago e Villarrica-Pucón (se houver alguma) e colocar alguma coisa por aqui.
O pré-roteiro para Santiago já existe. No sábado mesmo pretendo dar um pulo num bar chamado Molóko (será que significa "mó loko, meeeeu"?), pois é aniversário de um amigo que mora lá. Na Agenda da casa, um(a) tal de Vanyla (procurei referências na internet, mas não encontrei nada, não sei se é um DJ homem, mulher, ou se é uma banda), que toca um tal de balearic beats, que parece que é alguma coisa que tem a ver com Ibiza. Será que vai valer a pena? Não, sei, mas vou arriscar.
Outras opções que me foram apresentadas como boas são o Club La Feria, como sendo um lugar de Santiago onde tipicamente rola uma música eletronica, o Bali Hai, que na realidade é um restaurante doideira onde rolam umas músicas e danças típicas da Ilha de Páscoa (DOIDEIRA TOTAL), e o Kamikaze. Encontrei também uma penca de opções aqui nesse site (http://www.carretes.cl/discotheque/), mas fica difícil escolher assim às cegas.
Bem, se nada disso funcionar, dia 29 estou de volta. Neste meio tempo meu camarada Roque Júnior fica de xerife aí na parada. Fui!! :)
Amigolhessssss, amanhã estou partindo para Santiago do Chile, e portanto ficarei fora do ar até dia 29, talvez sem atualizar o blog. Quer dizer, na realidade isso vai depender da internet grátis do hotel, pois estou devidamente munido de camera digital e laptop, pra divulgar o muito/pouco que eu conhecer da vida noturna da cidade. No fundo, espero poder conhecer as nights de Santiago e Villarrica-Pucón (se houver alguma) e colocar alguma coisa por aqui.
O pré-roteiro para Santiago já existe. No sábado mesmo pretendo dar um pulo num bar chamado Molóko (será que significa "mó loko, meeeeu"?), pois é aniversário de um amigo que mora lá. Na Agenda da casa, um(a) tal de Vanyla (procurei referências na internet, mas não encontrei nada, não sei se é um DJ homem, mulher, ou se é uma banda), que toca um tal de balearic beats, que parece que é alguma coisa que tem a ver com Ibiza. Será que vai valer a pena? Não, sei, mas vou arriscar.
Outras opções que me foram apresentadas como boas são o Club La Feria, como sendo um lugar de Santiago onde tipicamente rola uma música eletronica, o Bali Hai, que na realidade é um restaurante doideira onde rolam umas músicas e danças típicas da Ilha de Páscoa (DOIDEIRA TOTAL), e o Kamikaze. Encontrei também uma penca de opções aqui nesse site (http://www.carretes.cl/discotheque/), mas fica difícil escolher assim às cegas.
Bem, se nada disso funcionar, dia 29 estou de volta. Neste meio tempo meu camarada Roque Júnior fica de xerife aí na parada. Fui!! :)
segunda-feira, agosto 10, 2009
MARINHEIRO DE PRIMEIRA VIAGEM
Hoje foi meu primeiro dia a bordo de 2 picapes de verdade, à minha completa disposição pra experimentar, brincar, tentar, arriscar... É que depois de reconhecer que havia um enorme gap de técnica e conhecimento, resolvi comprar 2 Technics MK2 usadas, kits de agulha Ortofon Concorde Digitrack e 1 Serato SL3. Agora não tenho mais desculpas. :)
Confesso que é bem diferente de tocar com CDJ, em muitos aspectos. Já ouvi algumas pessoas falando que não, mas eu discordo. Isso porque o processo de se tocar com vinil foi extremamente facilitado pelo uso do computador (dá pra se ver o tempo das músicas, por exemplo), então eu fiquei imaginando que seria muito pior se fossem usados vinis de verdade. Teria que conhecer a fundo cada música antes de sair mixando.
Pretendo fazer um post mais detalhado sobre essa primeira viagem, mas ainda tenho que calibrar algumas coisas antes de seguir em frente. Uma delas é o ajuste do braço da picape, que tem que ser feito em função da marca e modelo da agulha. Reparei que mesmo com um peso razoável a agulha pulou algumas vezes. Enfim, várias coisas no "TO DO" list...
Mas pelo menos já deu pra rolar aquela primeira ambientação. Toquei durante 1 hora e fui razoavelmente bem em todas as mixagens (pra quem nunca tinha tocado com vinil). Preciso pegar umas dicas com meus gurus oficiais mais próximos e o resto é prática, que vem com o tempo mesmo.
sexta-feira, agosto 07, 2009
CELEBRIDADES E ESTRELAS
Ontem foi um dia de astros e estrelas na noite carioca... E de coincidências também! Eu explico, e por partes.
Então, ontem rolou na 69 uma festinha ai (esqueci o nome agora) com alguns DJs famosos na cena, e que eu queria ver tocando há algum tempo já. Logo que cheguei tive o prazer de apreciar o som da dupla “Sweet Beats”, DRI.K e Marie Bouret (com seu case Slappa branco, que eu comentei aqui há algum tempo atrás), mandando um som muito maneiro. Não sei especificar o que era exatamente, Tech House, Electro, Techno, mas era de altíssimo nível, muito fino mesmo.
Foi uma das poucas vezes que eu vi uma DJ mulher tocando (acabei falando pra elas que foi a primeira vez, mas acabei de me lembrar que já vi a Carol Legally (no Cais do Oriente), a Mary Zander (numa festa da Cool Magazine), a Miss Kittin (Skol Beats SP) e a ... Mary Olivetti (na Nuth) – realmente meu problema de memória ta ficando bem sério), e achei muito maneiro. Aliás, as duas são absurdamente simpáticas!
Fiquei reparando com atenção, e notei que elas são muito cuidadosas com os detalhes, nas mixagens, na equalização, etc. E também são parceiras, atuam em conjunto – reparei uma hora que a Marie estava mixando e a DRI.K foi e fez um ajuste na equalização pra ajudar a amiga. A sintonia é perfeita e elas se entendem muito bem, ao meu ver. Ah, uma coisa que eu lembrei agora: segundo a Marie, foi a primeira vez que ela tocou bebendo (álcool), mas sinceramente, foi tudo perfeito.
Entre uma mixagem e outra, Marie e DRI.K posaram pra várias fotos do Eduardo Llerena (quero saber onde foram postadas! Facebook?), e descobri também como esse cara consegue tirar aquelas fotos que parecem que foram tiradas à luz do dia: parece que ele coloca a mão um pouco à frente do flash, e ai a luz espalha pro ambiente inteiro ao invés de estourar em cima do objeto fotografado. Elogiei o trabalho dele e perguntei se era esse o segredo para as fotos saírem assim, mas ele falou que não tem segredo (!). Eu não sou fotógrafo, não vou roubar a idéia, só achei muito maneiro (se ele estiver lendo isso, reforço mais uma vez). Achei o cara meio “pé atrás”, vai ver achou que eu tava perturbando o trabalho dele, ou algo assim.
Outras estrelas avistadas foram Ricardo Estrella (com trocadilho) e Roger Lyra. Aliás, fui comentar com o RL sobre a questão da Montagem House Mix da Furacão 2000 (post anterior) e acho que ele ficou meio bolado. Pelo visto pensou que eu estivesse tentando tirar uma onda com a cara dele, mas não era o caso. Inclusive rebateu esse meu comentário, dizendo que na época do funk ele já tocava “há 11 anos”. Pô, esse cara deve ser velho mesmo, ou então já veio ao mundo sentado em cima de um vinil.
E quando eu perguntei porque ele não contava essa parte da carreira dele no mundo do funk no site oficial dele, e ele falou que se fosse comentar tudo o que ele já tinha feito na carreira de DJ teria que "escrever uma bíblia". :)
E a última foi perguntar se ele trabalhava numa empresa de seguros de saúde (Unimed?), mas ele falou que não, que o pai dele que tinha uma empresa nessa área (porra, por que eu perguntei isso? Não sei também).
Resumo da noite: som irado das meninas, estão de parabéns pela técnica, qualidade, simpatia, etc. Virei fã na mesma hora (na verdade já era fã desde que comecei a ouvir os sets mixados delas). E pô, neguinho ta andando (em geral) ai pela night de muito mau humor, qual será o problema?? Eu hein, fica em casa! :)
Ontem foi um dia de astros e estrelas na noite carioca... E de coincidências também! Eu explico, e por partes.
Então, ontem rolou na 69 uma festinha ai (esqueci o nome agora) com alguns DJs famosos na cena, e que eu queria ver tocando há algum tempo já. Logo que cheguei tive o prazer de apreciar o som da dupla “Sweet Beats”, DRI.K e Marie Bouret (com seu case Slappa branco, que eu comentei aqui há algum tempo atrás), mandando um som muito maneiro. Não sei especificar o que era exatamente, Tech House, Electro, Techno, mas era de altíssimo nível, muito fino mesmo.
Foi uma das poucas vezes que eu vi uma DJ mulher tocando (acabei falando pra elas que foi a primeira vez, mas acabei de me lembrar que já vi a Carol Legally (no Cais do Oriente), a Mary Zander (numa festa da Cool Magazine), a Miss Kittin (Skol Beats SP) e a ... Mary Olivetti (na Nuth) – realmente meu problema de memória ta ficando bem sério), e achei muito maneiro. Aliás, as duas são absurdamente simpáticas!
Fiquei reparando com atenção, e notei que elas são muito cuidadosas com os detalhes, nas mixagens, na equalização, etc. E também são parceiras, atuam em conjunto – reparei uma hora que a Marie estava mixando e a DRI.K foi e fez um ajuste na equalização pra ajudar a amiga. A sintonia é perfeita e elas se entendem muito bem, ao meu ver. Ah, uma coisa que eu lembrei agora: segundo a Marie, foi a primeira vez que ela tocou bebendo (álcool), mas sinceramente, foi tudo perfeito.
Entre uma mixagem e outra, Marie e DRI.K posaram pra várias fotos do Eduardo Llerena (quero saber onde foram postadas! Facebook?), e descobri também como esse cara consegue tirar aquelas fotos que parecem que foram tiradas à luz do dia: parece que ele coloca a mão um pouco à frente do flash, e ai a luz espalha pro ambiente inteiro ao invés de estourar em cima do objeto fotografado. Elogiei o trabalho dele e perguntei se era esse o segredo para as fotos saírem assim, mas ele falou que não tem segredo (!). Eu não sou fotógrafo, não vou roubar a idéia, só achei muito maneiro (se ele estiver lendo isso, reforço mais uma vez). Achei o cara meio “pé atrás”, vai ver achou que eu tava perturbando o trabalho dele, ou algo assim.
Outras estrelas avistadas foram Ricardo Estrella (com trocadilho) e Roger Lyra. Aliás, fui comentar com o RL sobre a questão da Montagem House Mix da Furacão 2000 (post anterior) e acho que ele ficou meio bolado. Pelo visto pensou que eu estivesse tentando tirar uma onda com a cara dele, mas não era o caso. Inclusive rebateu esse meu comentário, dizendo que na época do funk ele já tocava “há 11 anos”. Pô, esse cara deve ser velho mesmo, ou então já veio ao mundo sentado em cima de um vinil.
E quando eu perguntei porque ele não contava essa parte da carreira dele no mundo do funk no site oficial dele, e ele falou que se fosse comentar tudo o que ele já tinha feito na carreira de DJ teria que "escrever uma bíblia". :)
E a última foi perguntar se ele trabalhava numa empresa de seguros de saúde (Unimed?), mas ele falou que não, que o pai dele que tinha uma empresa nessa área (porra, por que eu perguntei isso? Não sei também).
Resumo da noite: som irado das meninas, estão de parabéns pela técnica, qualidade, simpatia, etc. Virei fã na mesma hora (na verdade já era fã desde que comecei a ouvir os sets mixados delas). E pô, neguinho ta andando (em geral) ai pela night de muito mau humor, qual será o problema?? Eu hein, fica em casa! :)
quarta-feira, agosto 05, 2009
TUDO COMEÇOU COM O FUNK
Outro dia desses estava batendo um papo descontraído com um dos meus amigos que é DJ e que conhece muito bem a cena carioca por aí afora, desde os seus primórdios. Falávamos (ele com muito conhecimento de causa) sobre tocar com CDJ, tocar com Vinil, as tecnologias disponíveis por aí, etc.
E também debatemos um pouco a profissão de DJ... E também um pouco sobre os DJs que se deram bem na vida (ganham dinheiro, são famosos e vivem disso), os que estão correndo atrás do prejuízo até hoje (vivem no anonimato, mas ganham dinheiro pra se sustentar), aqueles que de fato desistiram de seguir carreira "artística" (e voltaram pras suas profissões de origem ou estão passando fome debaixo da ponte), e os que continuam tocando até hoje, mas somente como hobby.
Engraçado porque ele comentou comigo que de um mesmo grupo de amigos muito unidos, do qual ele fazia parte, e que andavam pra cima e pra baixo fazendo som por aí, aprendendo uns com os outros, compartilhando as novidades, algumas vezes cedendo espaço nas festas para ajudar um amigo, etc, todos eles trilharam caminhos diferentes, como os que eu descrevi no parágrafo acima.
Mas a origem foi praticamente igual pra todos: começaram a tocar na época do FUNK, com vinil mesmo, pois era o que som que bombava na época e não existia outra mídia disponível. Lembro inclusive de ter ido na casa desse meu amigo há algum tempo atrás e visto os seus vinis raríssimos (pelo menos pra mim), como o single da montagem do JAQUE, O HOMEM MAU!
E aí essa história nostálgica aí de cima me fez lembrar que tinha guardado comigo uma mp3 antiga do DJ Roger Lyra, da época em que ele, supostamente, trabalhava para a FURACÃO 2000, "A NÚMERO 1 DO BRASIL". O nome da montagem é MONTAGEM HOUSE MIX, e foi bem famosa na época (ouve aí embaixo e vê se você lembra dela). Só não sei porque na página oficial dele não tem nenhuma menção sobre o trabalho feito por ele nessa época, já que foi uma época tão gloriosa (e foi mesmo, não estou sendo irônico).
Eu tinha também aqui no HD algum material de FUNK de autoria do Marcelinho CIC (que hoje em dia não toca funk!), mas acabei não encontrando. Vou procurar com mais calma depois pra ver se acho, e aí posto aqui.
Não conheço nenhum desses dois DJs a fundo o suficiente para saber qual o ponto de vista deles a respeito desse assunto, e além disso não tenho dúvidas que muitos e muitos outros DJs também começaram tocando FUNK. Não acho que isso seja pejorativo, muito pelo contrário: quem começou a carreira tocando funk aprendeu a tocar com vinil, conheceu os primórdios da música eletronica, mexeu com aqueles sequenciadores/samplers antes de todo mundo, recebeu investimentos de terceiros, etc. Acho que na realidade caras como esses dois foram pioneiros e acabaram se dando muito bem na vida (nem todos que tocavam FUNK, mas quem foi malandro e soube aproveitar as oportunidades, sim) e merecem todo o respeito e nossos sinceros parabéns.
PS: por onde anda o DJ TRALHA, que tocava nas Matinês do Tijuca Tênis Clube (TTC)?
Outro dia desses estava batendo um papo descontraído com um dos meus amigos que é DJ e que conhece muito bem a cena carioca por aí afora, desde os seus primórdios. Falávamos (ele com muito conhecimento de causa) sobre tocar com CDJ, tocar com Vinil, as tecnologias disponíveis por aí, etc.
E também debatemos um pouco a profissão de DJ... E também um pouco sobre os DJs que se deram bem na vida (ganham dinheiro, são famosos e vivem disso), os que estão correndo atrás do prejuízo até hoje (vivem no anonimato, mas ganham dinheiro pra se sustentar), aqueles que de fato desistiram de seguir carreira "artística" (e voltaram pras suas profissões de origem ou estão passando fome debaixo da ponte), e os que continuam tocando até hoje, mas somente como hobby.
Engraçado porque ele comentou comigo que de um mesmo grupo de amigos muito unidos, do qual ele fazia parte, e que andavam pra cima e pra baixo fazendo som por aí, aprendendo uns com os outros, compartilhando as novidades, algumas vezes cedendo espaço nas festas para ajudar um amigo, etc, todos eles trilharam caminhos diferentes, como os que eu descrevi no parágrafo acima.
Mas a origem foi praticamente igual pra todos: começaram a tocar na época do FUNK, com vinil mesmo, pois era o que som que bombava na época e não existia outra mídia disponível. Lembro inclusive de ter ido na casa desse meu amigo há algum tempo atrás e visto os seus vinis raríssimos (pelo menos pra mim), como o single da montagem do JAQUE, O HOMEM MAU!
E aí essa história nostálgica aí de cima me fez lembrar que tinha guardado comigo uma mp3 antiga do DJ Roger Lyra, da época em que ele, supostamente, trabalhava para a FURACÃO 2000, "A NÚMERO 1 DO BRASIL". O nome da montagem é MONTAGEM HOUSE MIX, e foi bem famosa na época (ouve aí embaixo e vê se você lembra dela). Só não sei porque na página oficial dele não tem nenhuma menção sobre o trabalho feito por ele nessa época, já que foi uma época tão gloriosa (e foi mesmo, não estou sendo irônico).
Eu tinha também aqui no HD algum material de FUNK de autoria do Marcelinho CIC (que hoje em dia não toca funk!), mas acabei não encontrando. Vou procurar com mais calma depois pra ver se acho, e aí posto aqui.
Não conheço nenhum desses dois DJs a fundo o suficiente para saber qual o ponto de vista deles a respeito desse assunto, e além disso não tenho dúvidas que muitos e muitos outros DJs também começaram tocando FUNK. Não acho que isso seja pejorativo, muito pelo contrário: quem começou a carreira tocando funk aprendeu a tocar com vinil, conheceu os primórdios da música eletronica, mexeu com aqueles sequenciadores/samplers antes de todo mundo, recebeu investimentos de terceiros, etc. Acho que na realidade caras como esses dois foram pioneiros e acabaram se dando muito bem na vida (nem todos que tocavam FUNK, mas quem foi malandro e soube aproveitar as oportunidades, sim) e merecem todo o respeito e nossos sinceros parabéns.
PS: por onde anda o DJ TRALHA, que tocava nas Matinês do Tijuca Tênis Clube (TTC)?
Assinar:
Postagens (Atom)