Após umas duas ou três semanas de pesquisa nos principais sites de mp3 para DJs, blogs, páginas de gravadoras e grupos no Youtube e do Facebook, juntei 1h e pouquinho de músicas que considerei boas, e fiz mais um set mixado de DEEP HOUSE. Espero que gostem!
Link 1 (Google Drive): https://drive.google.com/file/d/0B9OaRda2z91iLVpyaUNOeVhmN0U/edit?usp=sharing
Gravei mais um set mixado hoje, com músicas de estilos variados que estão rolando por ai. São 15 músicas, quase 60 minutos de áudio. Pra baixar, basta usar um dos links abaixo.
Fiz mais um set mixado hoje, curtinho (menos de meia hora) com algumas músicas bacanas de 2013, e também outras que rolaram no último reveillón. Have fun! :)
Voltei do Reveillon de Búzios ontem, e resolvi gravar um set novo de DEEP HOUSE com influências do Fishbone. Aliás, essa temporada lá me lembrou muito também os sons que rolavam em Itajaí-SC, no carnaval de alguns anos atrás. Muito bom. :) Pra quem quiser baixar a mp3, segue o link: http://www.4shared.com/mp3/zhQWadeWba/DJ_KPZ_-_Set_Mixado_39_-_DEEP_.html
Gostaria de saber como foram as principais festas de Reveillon aqui no Rio de Janeiro, se o serviço estava adequado, se estava calor, se o som estava legal, se teve fila, se a bebida acabou antes da hora, se comida estava boa, enfim, se o preço pago pelo ingresso valeu ou não a pena. Andei procurando hoje pela internet por eventuais reviews, e até agora só encontrei os comentários sobre a festa Modinha (clique aqui e divirta-se), em que a galera tá metendo o malho na festa por uma série de problemas de infraestrutura, tipo banheiro sujo, chão molhado e escorregadio, falta de bebida/comida, etc. Só conheço uma única pessoa que foi nessa festa, e já obtive uma visão da parte dela, que publico de forma resumida aqui: "Para ser muito sincera, achei que a organização falhou em vários pontos sim... mas às vezes acho que o povo é reclamão demais! A música estava ótima e não vi faltar bebida, o serviço no bar estava lento, mas sempre que fui pegar alguma coisa, consegui! Achei ruim o esquema da comida (poucos atendentes, filas gigantes e afins) e pouco banheiro... como sempre nessas festas (mas tinha banheiro químico - que fui, não estavam nojentos e não tinha fila). Acho engraçado só que ficam reclamando, mas a quantidade de gente que vi completamente bêbada na festa foi surreal. Muitos que reclamaram ali deviam estar de mau humor ou ressaca! Não fiquei bêbada, por opção, curti bastante a festa e fui embora 5 e pouco só porque estava cansada. Enfim, tem sempre alguém pra reclamar!" E se você tiver algum review, resenha, revisão, comentário etc pra fazer de alguma festa no Rio de Janeiro (MAM, Palaphita, 00, Marina da Glória, Jockey, Royal Tulip, Copacabana Palace, Londra, Morro da Urca, Forte de Copacabana ou qualquer outra), mande pra mim diretamente por email (marcelokpz@gmail.com), para que eu possa postar, ou deixe um comentário no final da página. Obrigado. :)
Hoje um amigo meu me pediu uma ajuda pra indicar umas nights/baladas pra amigos gringos dele que estão vindo pro Rio de Janeiro esses dias pra passar uns dias, e também o Reveillon. Fiz uma rápida lista pra ele, dos lugares que vieram em primeiro lugar à minha mente, e acho que pode ser útil a outros gringos ou turistas de fora do Rio de Janeiro que estejam "perdidos" sem saber pra onde ir.
1) Bares da Lapa em geral (gringo adora botar um chinelão e ficar bebendo por ali, mas avisa pra tomar cuidado com assaltos). Não vou indicar nenhum específico porque tem muitas opções, e o ideal é sair caminhando por ali e escolher um. Segue abaixo um mapinha pra ajudar na localização (os pontos marcados são os que tem bares, mas basicamente são as ruas do Lavradio, Mem de Sá e Riachuelo). É sempre bom também dar uma conferida na programação das casas de shows/eventos Fundição Progresso (http://www.fundicaoprogresso.com.br/) e Circo Voador (http://www.circovoador.com.br/);
2) pra ouvir um samba, e também encontrar outros gringos e turistas (?), o Rio Scenarium (http://www.rioscenarium.com.br/). Tem música ao vivo, música popular brasileira, e às vezes tem aulas de samba. Fica na Lapa também; 3) pra ouvir um rock n' roll irado, lugar muito agradável, com gente maluca de todo o tipo, o Bukowski (https://pt-br.facebook.com/bar.bukowski.1997); 4) pra ouvir música eletrônica, alto nível, Miroir (http://miroir.com.br/), Zozo (http://zozorio.com.br/) ou Bar do Copa (http://www.bardocopa.com.br/). Talvez a Melt (http://www.meltbar.com.br/), mas esse último não sei como tá hoje em dia (depois da reforma); 5) se a vontade for tomar um chopp num típico sports bar: Shennanigan's (http://www.shenanigans.com.br/) ou Mud Bug (http://www.mudbug.com.br/) 6) pra fazer um pré-night ou tomar um chopp (caro pra caralho), o Astor (http://www.barastor.com.br/). Aproveita e emenda a night ali no Londra, a night que tem no Hotel Fasano (http://www.fasano.com.br/), ou no StudioRJ (http://studiorj.org/) 7) almoção tradicional, eu levaria em algum lugar em Santa Teresa, tipo o Aprazível (http://www.aprazivel.com.br/aprazivel.htm). Se quiser comer no japa mais caro da cidade, tem o Sushi Leblon (http://www.sushileblon.com/). Se quiser comer churrasco, vai no Porcão (http://www.porcao.com.br/); 8) lugares tradicionais de chopp: Jobi (Leblon), Veloso (Leblon), Pizzaria Guanabara (Leblon). Também indicaria uma ida ao Bar Luiz, que tem mais de 100 anos (mas esse é no Centro, tem que ir num dia/horário útil); 9) se estiver no Rio de Janeiro em Junho/Julho, vale a pena conhecer uma tradicional (ou não muito tradicional) "festa junina", como o Arraiá do Spanta (http://www.spantanenem.com.br/arraia-do-spanta/), o Arraiá do Sapucapeta (http://www.arraiadosapuca.com.br/), ou outro, tipo o da Universidade Puc-RJ, ou o do Jockey Club; 10) tem também umas festinhas famosas que também costumam ser muito boas, mas tem que olhar a programação de cada uma delas nos respectivos sites. Tem a Coordenadas Cariocas (http://www.coordenadascariocas.com.br/), Bailinho (http://www.bailinho.com/site/), Modinha (http://modinhafesta.com.br/), e a festa Segredo (não sei o site); 11) quem quer conhecer um pouco do famoso funk carioca, recomendo o Baile da Favorita, que normalmente acontece na quadra de samba da Favela da Rocinha (http://bailedafavorita.com.br/). Tip: if you don't know Portuguese, Google-translate it. :) TAGs: night life out balada festa noite som música music electronic samba forró VIP host club clube noitada gringo turista coisa pra fazer things to do TOP nightclub nightclubs casa de festa visitante férias passeio vacations suggestions sugestão sugestões dicas tips line list lista entrada preço dica promoção price entrance time horário dia semana programação estilo musical rio de janeiro cidade maravilhosa sair diversão fun divertir ouvir chopp bebida drink DJ deejay banda cliente clientes cerveja beer friends amigos encontrar lista amiga contato noturno casa noturna discoteca disco discotheque party hostess
Ontem toquei novamente numa festa de casamento. Depois de ter tocado em centenas de festas de amigos (em plays, apartamentos, e em casas de festas), em algumas casas noturnas abertas ao público tipo Clandestino e Casa da Matriz, e em Casamentos dos mais diversos tipos, ontem foi mais uma vez de testar minhas habilidades numa festa deste tipo. Sempre tive ciência do desafio que é tocar num casamento. Em primeiro lugar porque é uma responsabilidade muito maior do que uma festa “normal”. É um momento único na vida daquelas duas pessoas que estão casando, em que você tem que colocar todas suas habilidades pra funcionar em prol da pista de dança cheia e animada. O menor erro na escolha de uma música é facilmente perceptível na pista. Eu vejo sempre isso quando vou em festas de casamento, sobretudo porque eu sou DJ também, e DJ fica reparando no outro DJ tocar. Bem, na realidade em qualquer festa, de qualquer tipo, isso acontece também, e também é perceptível por algumas pessoas (não todas, é claro), mas acho que num casamento você fica um pouco mais preocupado quando isso acontece. E é meio inevitável, a não ser que você tenha liberdade total e absoluta na escolha das músicas, o que às vezes não acontece. Vou contar abaixo minha experiência, o que aconteceu comigo, e deixo aqui uma dica pros navegantes de primeira viagem, para que possam ter a melhor performance possível.
DEFINIÇÃO DAS MÚSICAS - Bem antes da festa acontecer, pra começar, rolam as reuniões pra definir as músicas da mesma. O que eu mais vejo por aí são os DJs pedindo aos clientes para definir uma lista de RITMOS/ESTILOS que os clientes querem que toquem, e daí escolherem pra cada ritmo algumas músicas (5? 10? Sei lá, um número baixo) que QUEREM que toquem necessariamente (ex: JayZ - Empire State of Mind (feat. Alicia Keys)) e algumas que NÃO QUEREM que toquem de jeito nenhum (ex: MACARENA). O resto, o DJ resolve ele mesmo na hora. Uma coisa que eu fiz desta vez, e funcionou bem, foi fazer uma pré-seleção de músicas que eu achei que iria tocar na festa e entreguei aos noivos, para que pudessem primeiro ter uma noção do que eu iria tocar mais ou menos, e segundo para que pudessem já fazer essa segunda seleção (o que TOCA e o que NÃO TOCA) com base nessa lista. O problema foi que eu gastei muito tempo (e eles também) na discussão minuciosa dessa lista, e no final das contas não adiantou tanto quanto eu pensei que fosse adiantar, porque na hora da festa há milhares de outras variáveis, e você acaba por não seguir 100% à risca o que foi combinado. É claro que eu avisei antes pra eles que mesmo tendo feito a lista detalhada, na hora da festa tudo poderia acontecer, e eu poderia usar outras músicas, inclusive não tocar algumas “MUST HAVE”. O que eu não poderia fazer é tocar uma determinada música classificada como NÃO TOCAR. Fora isso, eu teria liberdade pra fazer o que precisasse ser feito, pra bombar a pista. Então, no final das contas, fazer a lista super-detalhada não agregou tanto valor pra festa em si quanto eu pensava, ainda que a iniciativa tenha sido muito válida e importante para a festa. Ter feito isso me ajudou a entender com muito mais detalhe o estilo de música que eles gostam, eu também dei todo o suporte pra “lembrá-los” das músicas importantes e bombásticas, mas a lista em si não serviu muito como referência fixa e determinante das músicas a serem tocadas na festa. Acho válido continuar fazendo esse processo, mas com mais desprendimento ainda na hora da festa. O DJ, na hora da festa, não pode ficar atrelado àquela lista fixa. Esse processo tem que ficar claro na cabeça do DJ, até pra ele explicar aos noivos como a coisa funciona (teoria x prática).
CAIXA DE RETORNO E VOLUME DO SOM NA PISTA – uma coisa que eu até hoje fico na dúvida sobre o melhor método de funcionar é a questão do volume do som na pista de dança versus a utilização de um retorno na “cabine” do DJ. É porque sem o retorno dá pra ouvir melhor a pista, e ter uma noção do volume que tá tocando. Já com o retorno ligado você não consegue diferenciar qual volume está vindo do retorno e qual está vindo na pista, de modo que fica sem saber com muita precisão se o som na pista está alto ou baixo. Além disso, como nessa festa o som estava MUITO alto, e as caixas bem do meu lado, o som ali na cabine já era BEM ALTO também, e somado ao som do retorno, ficava mais alto ainda. Isso significa que era difícil ouvir meu próprio headphone, eu tive que colocar quase no volume máximo! Sem falar na destruição do meu aparelho auditivo, devo ter ficado 1% mais surdo depois de ontem! Então, acho que duas coisas podem ser feitas pra melhorar ainda mais isso na próxima vez. Em primeiro lugar, quem define o volume MASTER do som da pista é a galera do P.A., e o DJ não tem nada a ver com isso. Quer dizer, o DJ pode até opinar, se sair da cabine pra ir ao banheiro ou beber água, e achar que o som tá baixo demais, pode pedir ao técnico de som pra mantê-lo mais alto, mas a responsabilidade de manter, durante toda a festa, o mesmo nível sonoro, é dele, do técnico de som (do P.A.), e não o DJ. Eles devem inclusive trabalhar em parceria/sintonia pra fazer esse ajuste fino. Em segundo lugar, acho que é um pouco desnecessário (no meu caso, pelo menos) um retorno dentro da cabine, porque eu não mixo usando o som externo ambiente, uso só o som que sai do headphone, então pra que um retorno? Eu não preciso dele. Tanto que do meio pro final da festa eu mesmo desliguei o retorno e ficou tudo bem. Em suma então, o DJ deve calibrar o volume do mixer em parceria com o técnico de som ANTES DA FESTA, e o DJ fica responsável somente por manter o VU meter dentro dos limites (sem deixar distorcer), ou seja, próximo do ZERO dB, e não mexe em mais nada de volume. Sendo assim, só o técnico de som mexe no volume master, e fica toda hora indo na pista pra ver se o volume está bom, ajustando-o. Dessa forma, o DJ não tem que fazer isso (ficar saindo da cabine pra descobrir como tá o volume do som – porque lá de dentro não dá pra saber direito, como já expliquei), e também não precisa usar retorno (desnecessário, no meu caso). COMIDA E BEBIDA – no meu contrato, estabeleci que eu poderia comer e beber à vontade, como se fosse um convidado, inclusive álcool, se quisesse (apesar de que não bebi). Só que isso tem que ser melhor combinado com o pessoal do bar, com o respaldo total de alguém competente e responsável pela festa (ex: cerimonialista ou alguém do buffet), porque nessa festa, eu tive que ficar saindo pra pegar bebida e comida do lado de fora, porque os caras não passavam ali pelo som direito. Comida nem pensar. Bebida, às vezes. Eu tinha que pedir, pedir várias vezes, e mesmo assim não adiantava. A ordem tem que vir de algum superior, alguém que seja de fato responsável pela coordenação da festa. Logo, fica a dica, é bom solicitar antecipadamente que isso seja comunicado ao pessoal da festa, porque a bebida (água, refrigerante) tem que ser abundante, caso contrário o DJ "morre de sede" e não trabalha direito. Ou então tem que ficar saindo do som toda hora, e isso também atrapalha um pouco seu trabalho. O DJ é o TERCEIRO elemento MAIS IMPORTANTE da festa – os dois primeiros são os noivos – e por isso tem que ser ultra bem tratado. FUNK E SAMBA – ouvi opiniões bem diversas, de amigos meus que já casaram e que estão para casar daqui a pouco, a respeito de tocar samba e funk. Opiniões bem divergentes, inclusive. Tem um amigo meu carioca que ADORA FUNK, e falou que na festa dele praticamente só vai rolar isso (modo de dizer, é claro). Esse mesmo camarada falou que detesta samba na festa, acha muito baixo nível. Parece um contrassenso né? Pois é. E outros amigos meus que gostam de samba já têm uma opinião diferente, gostam de funk também, e acham que tem que tocar, e também acham que samba deve ser tocado. Na festa de ontem tinha muito paulista e gringo (mais velho), que é um público que teoricamente não gosta de funk. E foi exatamente isso, toquei uns 2 ou 3 funks e vi que a galera não se empolgou muito (o que já era esperado, mas combinamos de fazer esse "teste"). O único sucesso foi a versão house do RAP DAS ARMAS, que bombou absurdamente. Então toquei mais uma ou duas músicas mixando bem rápido, e troquei de ritmo. Acho que no total toquei só uns 15 minutos de funk, se for muito. Já no samba, coloquei pra tocar o meu pout-pourri com os melhores refrões de samba, e o pessoal gostou pra caramba. Em suma, esses ritmos meio controversos têm que ser “testados” na hora e no local da festa, e dependem da reação do público pra você continuar tocando. Não tem outro jeito. Acho que é sempre bom tocar os dois, funk e samba, e sempre mais do meio pro final, é claro, e ver a reação da pista. No funk, comece com as mais clássicas de casamento (tipo “Eu tô tranquilão” e “Se ela dança, eu danço”, etc), e se o público responder bem, passe para as próximas. Tem um tópico meu aqui no blog que fala especificamente sobre isso, dá uma procurada. Os sambinhas que eu usei foram (não exaustivamente): Liberdade liberdade, Chora, De bar em bar didi um poeta, Sonho meu, Delirio sensual, É hoje o dia da alegria, etc. Não coloquei os nomes dos sambas, mas palavras-chaves que remetem a eles. QUEM PODE PEDIR MÚSICA – esse é um ponto que eu já deixo bem esclarecido no meu contrato de discotecagem: só quem pode pedir música é o noivo e a noiva, e mais ninguém. Caso eles discordem dessa cláusula, eu coloco escrito que eles podem definir mais uma pessoa pra pedir músicas, e essa pessoa tem que ser previamente definida, antes da festa, e não pode ser mudada (ex: um padrinho-chave ou a cerimonialista). Eu coloco isso escrito mais como uma ressalva, pois é claro que se alguém me pedir uma música boa, que faça sentido na hora da pista, e eu concorde, eu vou tocar, porque eu tenho essa liberdade de escolha de músicas. Mas é chato pra caramba vir TODA HORA alguém no som pra pedir músicas que não fazem sentido, e ainda fazer cara feia pra você se você disser que não conhece a música, ou conhece mas não tem no case. É bom ter essa cláusula que eu comentei presente no contrato, pois se o convidado reclamar com o noivo/noiva que você não acatou o pedido dele, você só faz essa relembrança da cláusula aos noivos, e tá tudo certo. Aí sim, se o noivo/noiva quiserem realmente que a música seja tocada, eles vêm falar com você eles mesmos, e ai você acata o pedido, se tiver a música no case, é claro. Meus contratos de festa são super mega detalhados com essas coisas, pra deixar bem claras as regras do jogo antes de começar, e para que eu não fique em nenhuma situação de aperto. PISTA VAZIA NO INÍCIO DA FESTA – doce ilusão do DJ ou dos noivos que acharem que a pista vai se encher de convidados mega animados e saltitantes de felicidade e alegria na primeira música que você tocar. Na festa de ontem especificamente, logo que a pista foi aberta pela primeira dança dos noivos, eles se preocuparam em primeiro fazer uma social com os convidados mais ilustres, antes de saírem "aloprando", riscando a pista de dança. Então eles fizeram a primeira dança, a segunda, e depois saíram pra falar com as pessoas, agradecer etc (até porque tinha MUITA gente de fora da cidade e do país, eu acho). Ficaram mais ou menos 1 hora fazendo isso, longe da pista. Bem... o que faz a pista encher são os noivos na pista, convocando as pessoas, e com os padrinhos também ajudando nessa tarefa. Sem isso, a pista não encher naturalmente, porque todo mundo tá sóbrio, ainda tímido, e também querendo relaxar, beber seu drink, observar as pessoas, as coisas. Ninguém começa a dançar loucamente, "do nada", só porque começou formalmente a festa. Uma forma de mitigar esse “problema” é, como já falei antes, colocando noivos/padrinhos pra dançar desde o início, e também colocando um estilo musica que agrade os mais velhos, como Disco Music dos anos 70 por exemplo. Os mais velhos têm um relógio biológico diferente, eles começam a festa mais cedo e acabam mais cedo (vão embora antes, etc), têm menos inibição (pela experiência de vida, etc), e raramente saem à noite pra dançar como os jovens fazem, então eles estão ansiosamente aguardando o momento de ir pra pista balançar o esqueleto, ouvir e recordar aquele flashback sensacional que lembra a época de juventude, etc. Os mais velhos normalmente são aqueles que abrem a pista, então as músicas do início da festa têm que ser colocadas pra eles. Os noivos de ontem não quiseram de forma alguma colocar música dos anos 70 na festa, mesmo depois de eu insistir muito nas reuniões de briefing (afinal, a festa é deles, fazer o que??), então no início da festa os mais velhos não tiveram esse “call”, o que acabou por só começar a encher a pista no momento em que os noivos deixaram de fazer a social com os convidados e vieram pra pista. Em suma, sugiro alinhar as expectativas com os noivos com relação à pista cheia no início da festa fortemente atrelada à necessidade presença deles nela, e à música Disco dos anos 70 para atrair os mais velhos. Depois que a pista estiver cheia, aí você pode ir tentando outras coisas, passar o ritmo pra alguma coisa dos anos 90, um samba-rock, ou algo que o valha. RADIO EDIT x EXTENDED MIX – uma coisa importante num casamento é não tocar uma música muito longa por muito tempo, porque as pessoas enjoam. Tem que ficar alternando de música o mais rapidamente possível, a cada 3 minutos, eu diria. Dessa forma, se você tem no seu case EXTENDED MIXES de 8 minutos, que têm 2 minutos só de introdução (fora a música em si, que é gigante), comece a pensar em comprar músicas radio edit ou versões mais curtas, pois caso contrário você terá que mixar a música no meio (depois do primeiro refrão, digamos). O ideal mesmo é ter versões curtas pra não ter que fazer isso, porque algumas vezes a mixagem feita no meio da música pode ficar esquisita (normalmente fica). Eu geralmente mantenho duas versões, uma mais longa e uma mais curta, mas em 99% dos casos acabo usando a mais curta mesmo, de forma que, na dúvida, mantenha sempre que possível no case a versão mais curta.
COMUNICAÇÃO COM OS RESPONSÁVEIS DURANTE A FESTA – na festa de ontem, especificamente, senti alguma dificuldade disso. Primeiro porque o som estava bem alto, e era difícil ouvir e ser ouvido. Segundo porque o cerimonial era confuso e desorganizado. Tinha duas meninas que falavam comigo, alternadamente, e às vezes as mensagens trocadas e os comandos/direcionamentos eram diferentes. Os amigos do noivo por exemplo quiseram entrar no meio da festa com instrumentos de percussão pra fazer uma batucada de samba. Isso foi combinado na hora, ok, mas as duas cerimonialistas se alternavam pra vir falar comigo sobre o assunto, e cada hora uma falava uma coisa, e acho que elas não se comunicavam entre si... Foi uma confusão só pra combinar o horário exato que eles iriam entrar, se era antes do funk, depois do funk, qual era a “deixa” etc. Outro problema foi o horário de fim da festa. Primeiro (antes da festa) fiquei sabendo que a festa terminaria 24h, e me programei para tal. Quando cheguei lá, recebi uma folha impressa com a programação, que dizia 23h30, mas ao discutir o cronograma com cerimonial e noivo, imediatamente antes da festa, eles falaram que ia acabar indo até 24h. Quase no final da festa recebi a informação de uma das cerimonialistas de que a mesma teria que acabar 23h30, senão pagaria hora extra. Logo depois a outra veio e falou que poderia ir até meia noite, mas que 10 minutos antes de meia noite eu deveria tocar uma música pra expulsar a galera (tipo New york, New york). Ai depois veio a outra de novo perguntando porque eu nao tinha desligado o som ainda, pois já tinha passado de 23h30! CACETA! As duas não conversam entre si, e eu que fico de f*dido no meio da história, sem saber o que fazer, sem orientação correta. Acabou que no final das contas eu toquei o máximo possível (pelos noivos!), ou seja, música normal até 23h50, e depois a saideira New york New york. Se alguém pagou multa ou hora extra, não sei. Só sei que eu segui sempre as instruções mais recentes que me foram passadas. Mas é importante sempre determinar com o máximo de clareza e objetividade quem é o responsável por passar os comandos da festa (volume, músicas, hora de começar, terminar, etc), preferencialmente que seja uma pessoa só, do cerimonial. E falar com os noivos é muito difícil, eles estão sempre ocupados, esqueça essa ideia. IR AO BANHEIRO – Desta vez, por acaso, não levei um DJ substituto pra tocar, no caso de minha ausência pra ir ao banheiro, por exemplo. Dá pra fazer isso? Dá... Mas é complicado, sobretudo se você for beber uns drinks alcoólicos/diuréticos, ou se tiver problema intestinal crônico (por sorte, não é o meu caso). O banheiro da casa de festas de ontem era individual, ou seja, cada pessoa ocupava o banheiro por vez, e nenhuma outra poderia usar enquanto isso. Apesar de ter uma quantidade de banheiros maior do que 1, ainda assim havia fila na porta. E o banheiro era longe da pista, não dava pra ir e voltar toda hora. Eu só fui ao banheiro uma vez durante as 6 horas de festa, acho que porque eu suei muito, por sorte. O “staff” da festa até tinha um banheiro teoricamente exclusivo pra usar, mas os convidados estavam usando esse também, então todos estavam quase que o tempo todo ocupados. Por pouco não passei um sufoco, graças ao fato de não ter bebido álcool. Se tivesse que ir ao banheiro toda hora, tava ferrado. É bom também “mapear” esse processo antes da festa, saber quantos são e quais são os banheiros, onde estão localizados, se você tem a “prerrogativa de furar fila”, se tem algum banheiro alternativo pra usar em caso de emergência, etc. Pense sempre no pior cenário (caganeira, fila, etc), e tenha uma solução alternativa. BACKUP DE EQUIPAMENTOS – o pessoal de som e luz (Let’s Groove) levou, a pedido meu, um case com CDJ e mixer, para o caso da minha Controladora ou Mac falhar. Antes da festa começar eu já espetei meus pen drives nos CDJs, testei cada um deles minuciosamente, relembrei os botões importantes do CDJ e do mixer, enfim, dei uma testada geral no som, nas mixagens. Inclusive a minha controladora foi ligada diretamente em um dos canais do mixer da Let’s Groove, que por sua vez estava ligado diretamente ao som, em brigde. Ou seja, se minha controladora falhasse, era só dar um passo para o lado e apertar o PLAY no CDJ, pois tudo já estaria engatilhado e pronto pra tocar imediatamente. Também acho importante levar headphones extras. O meu Sennheiser resolveu falhar um dos lados, intermitentemente, no meio da festa. Imagina se os dois lados falhassem? Como eu ia mixar sem headphone? Nessa festa eu tinha levado um headphone auxiliar, mas na hora de separar o equipamento em casa quase deixei ele de lado. Não faça isso! Leve 2 headphones! Aliás, leve TUDO dobrado, se puder, pois quem tem 2 tem 1, e quem tem 1 não tem nenhum. Pra concluir a minha análise de prós/contras dessa minha última performance e deixar as dicas para os DJs novatos, e fazer os comentários de cada item individualmente, gostaria de dizer que foi novamente uma experiência sem igual tocar num casamento, que certamente vai me ajudar nas festinhas menores, e que talvez me proporcione tocar em mais e mais festas de casamento, que eu gosto tanto. É claro que o DJ tá sempre aprendendo, mas da minha parte pelo menos sempre me esforcei ao máximo pra fazer o melhor possível, tocar as melhores músicas, fazer as melhores mixagens, e manter a pista cheia e animada. Espero que na cabeça dos convidados e dos noivos eu tenha sempre obtido sucesso no meu objetivo. E que venha o próximo casamento!
Primeiro vou explicar de onde surgiu essa minha necessidade, pra você entender melhor o contexto. O que acontece é que eu vou tocar num casamento no próximo final de semana, obviamente usando minha controladora DDJ-S1 e meu MacBook como fontes de áudio. Apesar de a minha controladora e o meu Mac nunca terem dado qualquer problema até hoje, fiquei um pouco preocupado com essa remota possibilidade, já que um casamento não é uma festinha comum, o som simplesmente não pode falhar. Como backup, solicitei ao fornecedor da festa que deixasse à disposição para meu uso 2 CDJs-400 e 1 mixer da Pioneer. Ele mesmo sugeriu também que eu ligasse a controladora direto em uma das entradas do mixer, e o mixer por sua vez fosse ligado ao PA, pois caso acontecesse algum problema na controladora ou no Mac, o sistema de som auxiliar já estaria diretamente ligado ao PA, bastando escolher a próxima música neste sistema auxiliar e apertar o PLAY, e a festa continuaria. O lance é que eu preparei vários crates no Serato/ITCH, um para cada estilo musical que eu iria tocar na festa, já com as músicas pré-selecionadas (em função das reuniões com os noivos), já em ordem de BPM ou preferência pra tocar antes, etc. Tudo organizado. Mas para que eu pudesse utilizar o sistema de backup (CDJ + mixer) eu teria que optar por: (a) gravar CDs de audio; (b) gravar CDs de mp3 ou (c) copiar as mp3 para pendrives e utilizá-los diretamente nos CDJs. A minha opção foi a (c), por ser infinitamente mais fácil e rápida. Até porque muito provavelmente eu nem usarei esse backup, então não valeria a pena investir muito tempo nele. Mas aí que surgiu o problema: como fazer para exportar automaticamente todas as mp3 que estavam dentro dos crates para um pen drive? Por sorte encontrei um post na internet que explicava parcialmente como esse processo funciona. Retirei as informações deste site aqui: http://serato.com/forum/discussion/574537 O importante a acrescentar nas informações que tem neste fórum é o seguinte: quando você COPIA as músicas de um determinado CRATE para uma PASTA dentro de um pen drive, ele DUPLICA as músicas que estão dentro do crate, ou seja, ele mantém as "x" músicas que já estavam no crate, e acrescenta estas mesmas "x" músicas de novo, só que utilizando como arquivos mp3 FONTE os arquivos pra onde você fez as cópias, ou seja, do PEN DRIVE. Isso significa que se você tinha 10 músicas no crate, e aí foi lá e fez a cópia destas 10 músicas pra determinada pasta de determinado pen drive (utilizando o processo que tem nesse link que eu postei), o serato vai deixar agora um total de 20 músicas no crate, ou seja, o dobro, sendo que serão as 10 que já existiam antes de você copiar, e as 10 cópias que você gravou lá no pen drive. Pra corrigir essa duplicidade indesejada, eu acrescentei uma coluna a mais nas informações que o Serato/ITCH exibe sobre os arquivos, que se chama "Location". Essa coluna diz o disco e a pasta da mp3 de origem de cada música que você tem no crate. Ai eu cliquei na barra de Location (depois de inserida), pra ordenar as músicas do crate em função da pasta, e deletei as 10 cópias indesejadas (as que estavam no pen drive), mantendo só as cópias originais que estavam no meu HD, antes de eu mandar copiar. Assim, no final das contas, esse processo facilitou bastante porque o Serato já fez todas as cópias de músicas pra mim, dos crates que eu queria para as pastas que eu indiquei. Assim, eu não tive que buscar música por música, pasta por pasta (porque meus crates são formados por arquivos mp3 de diferentes pastas no HD, então imagine o trabalho que isso ia me dar!), apenas indiquei ao Serato/ITCH quais músicas queria copiar, e ele mesmo buscou cada mp3, uma por uma, na fonte (no HD), e copiou para o pen drive (local que eu indiquei). A única trabalheira foi a de inserir esse campo "Location", ordenar as músicas por ele, e deletar as que tinham ido pro pen drive, ficando só com as originais. Esse recurso me ajudou MUITO, e acho que pode ajudar também muita gente aqui no Brasil que precisa dessa dica/informação em Português. No mais, só acrescento o seguinte: quando fizer esse tipo de processo, faça antes um backup completo do seu Mac (Time Machine), pois se ocorrer algum problema, você tem como voltar tudo ao que era antes. E também execute essa tarefa com o máximo de calma e cuidado, pois uma desatenção pode fazer você deletar todas as músicas do seu crate sem querer! Boa sorte.
E viva a obsolescência programada no ramo da música, mais especificamente no ramo dos equipamentos para DJ. Menos de um ano depois que eu comprei minha controladora DDJ-S1, a Serato lança com a Pioneer a DDJ-SX, com um visual muito mais impactante, uma porrada de função adicional como pad de efeitos mais extenso no próprio hardware da controladora, um pad também para usar samples e cue points, e um bando de outra coisa. Porra, assim vai ser foda ficar atualizado, se tiver que comprar uma controladora nova por ano... Antigamente você comprava um CDJ-100s e ele durava 10 anos! PQP. Valeu Pioneer! Link para o site do produto: http://serato.com/dj/pioneer-ddj-sx
Festinha que vai rolar no próximo sábado, parece que vai ser boa!
Só queria entender como vai ser esse lance de que o "open bar é só pra quem estiver vestido a carater". Legal, mas qual vai ser o critério pra avaliar isso?
Vi uma reportagem em um site na internet que mostra as exigências de um DJ chamado Steve Aoki pra tocar numa festa. Vejam que coisa mais RIDICULA!
"Barco inflável" é sacanagem. Também não entendi porque é que caixas ativas não podem ser usadas como monitor... Será que ele acha que toda caixa ativa é ruim? E uma RCF, JBL ou Turbosound, também? Peraí hein?
E a melhor festa de Reveillon do Rio de Janeiro acabou de iniciar suas vendas para o Reveillon 2013, o Reveillon Carioca 2013, da Emociona/DHP. O evento ocorrerá nos mesmos moldes dos anos anteriores, a única diferença é que o nome do hotel mudou de "Hotel Intercontinental" para "Hotel Royal Tulip", mas trata-se do mesmo local, e acredito que do mesmo nível de serviço de sempre, ou seja, com qualidade impecável.
Fiz um post aqui no blog sobre a festa do último ano (Reveillon de 2012), que ficou abaixo das minhas expectativas pela primeira vez, mas acredito que tenha sido algo pontual, e que a festa vai voltar a ser, em 2013, o que sempre foi, tanto que pretendo comprar meu ingresso por agora.
Nesta festa, a princípio, teremos Sapucapeta, Naldo, MC Marcinho e Helen Sancho. Acredito que outras atrações serão confirmadas ao longo do tempo.
O preço do lote promocional é R$ 290 feminino e R$ 390 masculino nos pontos de venda, ou um valor um pouco maior que esse se quiser comprar pela internet (devido à "taxa de inconveniência" do site de vendas). Pra saber maiores informações sobre a festa, consulte o site do evento.
Olha só que bacana essa entrevista do brasileiro DJ MARKY, que é um dos melhores (se não for o melhor) DJ de Drum n' Bass do mundo. Underground ou Mainstream? Assiste ai nessa entrevista pra Dance Paradise Radio TV.
Quem mora no Rio de Janeiro vai ter uma boa opção de noitada pra dia 6 de Junho de 2012, quarta-feira da semana que vem, véspera de feriado de Corpus Christi -- vai rolar uma edição especial do Baile do Zeh Pretim, denominada FUCKIN' BDAY, no MAM - Museu de Arte Moderna.
Ah! Pra quem quer comprar em cima da hora, dá uma olhada na página do evento no Facebook (mais abaixo), ou confere esse site aqui, que eu não gosto muito porque me parece um local pra atuação de cambistas disfarçados, mas pode ser uma solução em último caso: http://www.compreienaovou.com.br/concert/1265-bailedozehpretim
DJ Zeh Pretim e convidados serão encarregados do som da festa. Os organizadores ainda não revelaram quem são eles. Será que não escolheram ainda? :)
E a birita? O que tá incluído? - RED BULL - Whisky RED LABEL - Smirnoff Drinks - Cerveja e "algumas surpresinhas"
O preço é um mistério, parece que quem tem nome na lista paga menos, mas eu não sei como colocar nome na lista. Tá vendendo nas lojas abaixo, ou pela internet
Sábado agora vai rolar mais uma edição daquela festa da Auslander. Pra quem curte a MOO, é uma boa, a festa é no mesmo estilo. Seguem as informações abaixo, retiradas diretamente da página do Facebook do evento. O evento vai rolar dia 26/05 às 22h na Estação Leopoldina.
"Falta pouco a tradicional festa de encerramento do desfile da AUSLÄNDER no FASHION RIO, seguindo o embalo da nossa última festa de Halloween, este ano, na nossa festa de encerramento do desfile, vamos ter 2 pistas e muitos djs convidados, alé é claro do nosso serviço ALL INCLUSIVE DRINKs.
ALL INCLUSIVE DRINKs; - RedBull - Smirnoff Drinks - Whisky JB - BuscaVida - Cerveja Budweiser gelada e muito mais...
LINEUP: Pista 1: - Auslander Crew & Convidados - Sany Pitbull - Jose Camarano - Zeh Pretim - Cix & Yasmin - Darke Mattos & Felipe Guga
Pista 2: - Diogo Reis (MOO) - Badenov (Combo 69) - DJ Nepal (D-edge Agency) - Marcos Leta & Peirão (High Class Underground) - Marcelo Cotrin
Por incrível que pareça, Jesus Luz é realmente considerado um DJ de verdade, e até ficou em 48o. lugar no ranking dessa tal DJ Sound, na frente de DJs de verdade como Marcelinho CIC, Marcio Careca, e até o Murphy. Vai entender!
Neste último sábado rolou a primeira edição da festa "Fofoca", nova iniciativa da galera da festa "Segredo". Eu não pude ir, mas uma amiga minha foi e fez uma curta resenha no Facebook, a qual transcrevo aqui agora sem qualquer alteração. Em suma, parece que a demanda foi muito maior do que a oferta, e houve um colapso no sistema. Pelo menos a música estava boa! :)
"bom, chegamos lá e ficamos tomando uns bons drink no hipodromo. o andre foi la na porta perguntar se poderia comprar antecipado, e eles disseram que nao. teria que comprar e entrar. blz. meia noite fomos entrar e estava uma fila gigante e desorganizada. ficamos 1,5 h na fila (eu acho) e no final quando estávamos na porta, falaram que só entrariamos qd alguem saisse.
fiquei p da vida, um bando de mal educado furando fila e a gente fica do lado de fora.
enfim, entramos e a fila do banheiro foi a primeira coisa que vi. umas 20 mulheres aguardando.. fiquei sabendo que so havia 2 banheiros na festa.
o lugar estava abarrotado de gente, um calor infernal, o ar condicionado nao deu vazao.
o bar bem cheio tambem.
a musica foi boa.
na hora de sair, mais 30 minutos de fila.
ahhh um adendo: eles divulgaram que a capacidade era de 500 pessoas, mas conversei com um atendente do bar, que disse que a casa comporta somente 300.
resumo: uma merda"
A boate PRAIA, que fica localizada na Lagoa, no Rio de Janeiro, onde foi o local de nights antigas de respeito como Resumo da Ópera, Trash, Melo Melo e outras, hoje em dia é um local onde a falta de respeito com o público é uma coisa corriqueira.
Vi essa reportagem abaixo no jornal O GLOBO, e posso dizer que, por ter frequentado local assiduamente por um bom tempo aos domingos, realmente o nariz em pé por conta da "GERÊNCIA" de lá (os funcionários estão fora desta) é bem grande. Um absurdo total, um local que espero nunca mais pisar. Em suma, UM LIXO.
Você já reparou a quantidade de clichês que são usados pelos promoters/organizadores no momento de promover uma festa? Aqui vão alguns deles, de forma não exaustiva, e alguns comentários feitos a partir de análises "ao pé da letra". :)
"O evento que vai PARAR (algum bairro ou cidade)" -- mermão, se o evento vai parar a cidade, alguma coisa tá errada. Como é que eu vou chegar até o evento se a cidade vai estar parada? Como é que eu vou embora do evento se a cidade vai estar parada? E as pessoas que precisam ir e vir? E as grávidas que precisam ir ao hospital para ter o filho? Bem, é óbvio que nada disso vai acontecer, o teu evento não vai parar coisa nenhuma, porque é uma porcaria de evento onde não vão meia dúzia de gatos pingados. E isso parece bordão utilizado por apresentador de programa de Funk.
"o (lugar tal) VAI FICAR PEQUENO" -- porra cumpadi, se o lugar vai ficar pequeno, teu evento é uma merda. Na realidade ele não vai ficar pequeno, ele É PEQUENO, porque pra usar um bordão desse tipo, teu evento deve ser um lixo. Como é que você faz um evento num lugar onde não cabe a meia dúzia de gatos-pingados que vão aparecer lá? Por que você não aluga uma espelunca um pouco maior e deixa as pessoas com um pouco mais de conforto? Desse jeito vai ser difícil atrair a galera pra esse lugar aí, ainda que o lugar seja realmente pequeno.
"na sexta-feira, TODOS OS CAMINHOS TE LEVAM PARA (o evento tal)" -- primeiro que isso é impossível. Como é que todos os caminhos te levam para o mesmo lugar? Uma cidade tem que ser planejada para que se possa ir de A até B, de C até E, de G até Z, etc. Não é possível que você pegue uma rua qualquer e ela te leve pro lugar A, aí depois você dobra à direita, segue em frente, e chega em A novamente. Isso só seria possível se tivesse uma estrada imensa que atravessasse o planeta inteiro, o que não é o caso. Então, meu amigo, pára de ficar falando mentira no seu flyer.
"você não pode ficar DE FORA DESSA" -- claro que eu posso ficar de fora dessa, e se possível bem longe. Como é que você pode afirmar que eu não posso ficar de fora? Se você me mantiver dentro do evento contra a minha vontade, e eu não puder sair, isso é cárcere privado, é crime. Se ficar me ameaçando eu vou na delegacia de polícia prestar uma queixa.
"...só vai ter GENTE BONITA" -- duplamente errado. Primeiro que beleza é relativa, e é impossível só ter gente bonita no lugar, pois o que é bonito pra um pode não ser bonito pra outro. Segundo que isso é um preconceito sem tamanho. E se uma pessoa for feia, ela não pode entrar? Essa pessoa vai ser discriminada, vai ser impedida de entrar no evento porque é FEIA? Como você pode afirmar que só vai ter gente bonita? Vai realmente barrar as pessoas feias na porta? Cuidado!
Tomara que essa notícia seja verdadeira, e o assunto seja levado às últimas consequências. Acho um absurdo o abuso de poder do ECAD com relação ao povo Brasileiro, em todos os sentidos. Essa coisa de ter o poder de interromper uma festa de casamento, por exemplo, por falta de regularização prévia é um absurdo! Além disso concordo que os valores são exagerados.
Uma amiga por exemplo estava pensando em fazer um luau na praia pra comemorar seu aniversário, mas desistiu da ideia depois que fez a simulação do preço que deveria pagar ao ECAD em função do evento: cerca de R$ 800,00 para uma festa de 5 horas para cerca de 60 pessoas. Ela achou arriscado fazer a festa sem a regularização, e pelo fato de estar num local público, ser obrigada a interromper o evento.
Afinal, o que é ser DJ? Quais são os parâmetros que definem se você é ou não é um DJ? Tem que viver exclusivamente da profissão e não fazer nenhuma outra atividade remunerada? Tem que tocar com vinil (ou pelo menos saber tocar com ele)? Tem que ter no mínimo 10 anos de experiência? Tem que ter equipamento próprio, tem que ter carregado caixas de som? Tem que saber fazer scratch? Tem que ter tocado em várias casas noturnas famosas? Não pode usar o auto-sync na hora de mixar?
Bem, eu também não sei quais são as respostas pra essas perguntas. Se tiver que ter toda essa experiência aí, eu também não sou DJ, igual a muita gente que toca, mas não é DJ porque não cumpre com os requisitos mínimos. Aliás, eu fiz questão de quase nunca usar "DJ" no meu nome, nem antes nem depois de "Marcelo KPZ". Eu sou Marcelo KPZ, que faço festas pros meus amigos, e pronto. Sou o cara, no meio de uma galera, que resolveu ir além de baixar músicas no computador (porque isso todo mundo faz, e alguns até melhor do que eu) pra tocar no Windows Media Player ou no iTunes, e empatar milhares de Reais pra comprar um equipamento profissional.
Tem muito DJ no mercado que fica puto com essa história de "fulano ex-BBB ataca de DJ e cobra 15 mil pra tocar numa festa". Eu sinceramente acho que a música pode ser tanto um hobby quanto uma profissão. Isso vale não só para DJs, mas também para músicos que tocam instrumentos como guitarra, baixo, bateria, etc. Eu acho estranho, porque eu nunca vi um guitarrista reclamar que "agora qualquer um ataca de guitarrista", e ficar puto porque todo mundo tá comprando guitarras, aprendendo a tocar vendo video-aulas no youtube, ou aprendendo com um amigo. Então, tem gente que usa a música como hobby, e tem gente que usa a música como profissão. Os profissionais vivem daquilo, que estudaram mais a fundo, treinaram muito mais, então cobram o cachê de um profissional. Os que têm a música como hobby, obviamente cobram um cachê muito mais barato.
No meu caso, a música é um hobby e também uma profissão. Começou como um hobby quando eu era adolescente, mas como é um hobby caro, aos olhos dos outros tornou-se uma profissão também, pois eu passei a cobrar pra fazer festas. Mas por que? Porque é impossível você fazer uma festa pra alguém levando R$ 20 mil em equipamento e não cobrar nada, nem mesmo o custo de manutenção (preventiva + corretiva), a gasolina do teu carro, e principalmente a depreciação do equipamento (que com o tempo vai requerer que você faça novos investimentos). E o tempo que você gasta em casa arrumando as coisas, testando, carregando pra cima e pra baixo, estragando a sua coluna vertebral, consumindo o tempo livre que você poderia estar investindo em outras coisas? Pois é, existe um custo pra se preparar uma festa, e esse custo não é nada baixo.
Se bem que fazendo as contas na ponta do lápis praticamente tudo o que eu ganhei de dinheiro tocando até hoje eu re-investi em novos equipamentos, mais modernos, mais potentes, etc., ou seja, a conta meio que "zera". Acaba sendo um hobby, uma coisa divertida, que me dá prazer, que é meio que financiada pelos clientes (a parte pecuniária). Mas eu também tenho um ônus para me divertir, pois como falei logo acima, gasto tempo preparando o evento, e sobretudo tenho um trabalho do cacete carregando peso, e também correndo riscos (vai que alguém bate na traseira do meu carro e amassa minhas caixas JBL que lá estão? Quem vai pagar por isso sou eu, obviamente).
Aliás, eu também tenho meus critérios para avaliar se alguém pode merecidamente usar a alcunha de DJ. A primeira coisa que eu reparo é se o "DJ" sabe mixar, e se sabe mixar bem, se tem segurança pra fazer o que está fazendo. Pra mim é fundamental que o DJ tenha um bom ouvido e saiba mixar sem usar recursos visuais ou automatizados (como Virtual DJ, Traktor, esses lixos). O segundo critério é que, no caso de um DJ que toque para agradar o público (ou seja, um DJ "comercial"), como DJs de casamento, por exemplo, saiba escolher as músicas adequadas para cada momento da festa, saiba lidar com as ansiedades do público, e também saiba interpretar os sinais que a pista dá quando executa determinado tipo de som.
Acho que esses dois critérios são suficientes pra dizer que alguém é DJ. Se o cara sabe mixar e sabe escolher boas músicas, não importa qual equipamento ele use, qual software, qual CDJ, se usa vinil ou não, se usa fitas K7, etc. Também não importa se ele já tocou em alguma casa noturna famosa, se vive da profissão, ou qualquer outra coisa. Pra mim basta que saiba mixar e que saiba escolher as músicas certas pra tocar. O resto é o resto.
Mas é claro também que, quando alguém que é DJ e tem uma técnica apurada como a que eu mencionei acima, essa pessoa quase que sempre vai ter um equipamento à altura. Eu nunca vi um DJ com excelentes habilidades mixando com um Virtual DJ pirateado, ou com um mixer Behringer entry-level. Mas já vi muito o contrário, vagabundo que não faz idéia de como se mixa uma música com a outra usando equipamento bom, ou mesmo um Virtual DJ da vida... O lance é que não dá pra julgar 100% dos casos pela aparência do equipamento, mas é quase certo que se o equipamento for "improvisado", digamos assim, o DJ na realidade não seja DJ de verdade, e ainda tenha que aprender a sê-lo. Se o equipamento for bom, não dá pra dizer se o DJ já é DJ mesmo ou não.
Eu acho importante evitar rótulos, e avaliar caso a caso, com calma e serenidade (se é que você realmente perde tempo avaliando isso, mas...). Eu acho que não se deve ter preconceito com os colegas de hobby ou profissão (DJs x DJs), e as chances devem ser dadas a todas as pessoas, pois em última instância, quem é o responsável por fazer essas avaliações, definir quem é DJ e quem não é, e decidir de quem contratar os serviços, sejam de pura discotecagem ou de aluguel dos equipamentos necessários também, são os clientes. Então, se o cliente quer contratar o DJ Jesus Luz, mesmo que ele não saiba tocar, deixa ele! Se o cliente prefere contratar o amigo dele que não sabe tocar direito, mas é "da galera", ou tem um equipamento fodão, deixa ele também... a decisão, no final, cabe a quem tá no final da "cadeia alimentar": quem tem o dinheiro na mão.