domingo, novembro 11, 2012

RESENHA SOBRE UMA FESTA DE CASAMENTO COMO DJ

Ontem toquei novamente numa festa de casamento. Depois de ter tocado em centenas de festas de amigos (em plays, apartamentos, e em casas de festas), em algumas casas noturnas abertas ao público tipo Clandestino e Casa da Matriz, e em Casamentos dos mais diversos tipos, ontem foi mais uma vez de testar minhas habilidades numa festa deste tipo.

Sempre tive ciência do desafio que é tocar num casamento. Em primeiro lugar porque é uma responsabilidade muito maior do que uma festa “normal”. É um momento único na vida daquelas duas pessoas que estão casando, em que você tem que colocar todas suas habilidades pra funcionar em prol da pista de dança cheia e animada. O menor erro na escolha de uma música é facilmente perceptível na pista. Eu vejo sempre isso quando vou em festas de casamento, sobretudo porque eu sou DJ também, e DJ fica reparando no outro DJ tocar.

Bem, na realidade em qualquer festa, de qualquer tipo, isso acontece também, e também é perceptível por algumas pessoas (não todas, é claro), mas acho que num casamento você fica um pouco mais preocupado quando isso acontece. E é meio inevitável, a não ser que você tenha liberdade total e absoluta na escolha das músicas, o que às vezes não acontece. Vou contar abaixo minha experiência, o que aconteceu comigo, e deixo aqui uma dica pros  navegantes de primeira viagem, para que possam ter a melhor performance possível. 


DEFINIÇÃO DAS MÚSICAS - Bem antes da festa acontecer, pra começar, rolam as reuniões pra definir as músicas da mesma. O que eu mais vejo por aí são os DJs pedindo aos clientes para definir uma lista de RITMOS/ESTILOS que os clientes querem que toquem, e daí escolherem pra cada ritmo algumas músicas (5? 10? Sei lá, um número baixo) que QUEREM que toquem necessariamente (ex: JayZ - Empire State of Mind (feat. Alicia Keys)) e algumas que NÃO QUEREM que toquem de jeito nenhum (ex: MACARENA). O resto, o DJ resolve ele mesmo na hora. Uma coisa que eu fiz desta vez, e funcionou bem, foi fazer uma pré-seleção de músicas que eu achei que iria tocar na festa e entreguei aos noivos, para que pudessem primeiro ter uma noção do que eu iria tocar mais ou menos, e segundo para que pudessem já fazer essa segunda seleção (o que TOCA e o que NÃO TOCA) com base nessa lista. O problema foi que eu gastei muito tempo (e eles também) na discussão minuciosa dessa lista, e no final das contas não adiantou tanto quanto eu pensei que fosse adiantar, porque na hora da festa há milhares de outras variáveis, e você acaba por não seguir 100% à risca o que foi combinado. É claro que eu avisei antes pra eles que mesmo tendo feito a lista detalhada, na hora da festa tudo poderia acontecer, e eu poderia usar outras músicas, inclusive não tocar algumas “MUST HAVE”. O que eu não poderia fazer é tocar uma determinada música classificada como NÃO TOCAR. Fora isso, eu teria liberdade pra fazer o que precisasse ser feito, pra bombar a pista. Então, no final das contas, fazer a lista super-detalhada não agregou tanto valor pra festa em si quanto eu pensava, ainda que a iniciativa tenha sido muito válida e importante para a festa. Ter feito isso me ajudou a entender com muito mais detalhe o estilo de música que eles gostam, eu também dei todo o suporte pra “lembrá-los” das músicas importantes e bombásticas, mas a lista em si não serviu muito como referência fixa e determinante das músicas a serem tocadas na festa. Acho válido continuar fazendo esse processo, mas com mais desprendimento ainda na hora da festa. O DJ, na hora da festa, não pode ficar atrelado àquela lista fixa. Esse processo tem que ficar claro na  cabeça do DJ, até pra ele explicar aos noivos como a coisa funciona (teoria x prática). 


CAIXA DE RETORNO E VOLUME DO SOM NA PISTA – uma coisa que eu até hoje fico na dúvida sobre o melhor método de funcionar é a questão do volume do som na pista de dança versus a utilização de um retorno na “cabine” do DJ. É porque sem o retorno dá pra ouvir melhor a pista, e ter uma noção do volume que tá tocando. Já com o retorno ligado você não consegue diferenciar qual volume está vindo do retorno e qual está vindo na pista, de modo que fica sem saber com muita precisão se o som na pista está alto ou baixo. Além disso, como nessa festa o som estava MUITO alto, e as caixas bem do meu lado, o som ali na cabine já era BEM ALTO também, e somado ao som do retorno, ficava mais alto ainda. Isso significa que era difícil ouvir meu próprio headphone, eu tive que colocar quase no volume máximo! Sem falar na destruição do meu aparelho auditivo, devo ter ficado 1% mais surdo depois de ontem! Então, acho que duas coisas podem ser feitas pra melhorar ainda mais isso na próxima vez. Em primeiro lugar, quem define o volume MASTER do som da pista é a galera do P.A., e o DJ não tem nada a ver com isso. Quer dizer, o DJ pode até opinar, se sair da cabine pra ir ao banheiro ou beber água, e achar que o som tá baixo demais, pode pedir ao técnico de som pra mantê-lo mais alto, mas a responsabilidade de manter, durante toda a festa, o mesmo nível sonoro, é dele, do técnico de som (do P.A.), e não o DJ. Eles devem inclusive trabalhar em parceria/sintonia pra fazer esse ajuste fino. Em segundo lugar, acho que é um pouco desnecessário (no meu caso, pelo menos) um retorno dentro da cabine, porque eu não mixo usando o som externo ambiente, uso só o som que sai do headphone, então pra que um retorno? Eu não preciso dele. Tanto que do meio pro final da festa eu mesmo desliguei o retorno e ficou tudo bem. Em suma então, o DJ deve calibrar o volume do mixer em parceria com o técnico de som ANTES DA FESTA, e o DJ fica responsável somente por manter o VU meter dentro dos limites (sem deixar distorcer), ou seja, próximo do ZERO dB, e não mexe em mais nada de volume. Sendo assim, só o técnico de som mexe no volume master, e fica toda hora indo na pista pra ver se o volume está bom, ajustando-o. Dessa forma, o DJ não tem que fazer isso (ficar saindo da cabine pra descobrir como tá o volume do som – porque lá de dentro não dá pra saber direito, como já expliquei), e também não precisa usar retorno (desnecessário, no meu caso). 

COMIDA E BEBIDA – no meu contrato, estabeleci que eu poderia comer e beber à vontade, como se fosse um convidado, inclusive álcool, se quisesse (apesar de que não bebi). Só que isso tem que ser melhor combinado com o pessoal do bar, com o respaldo total de alguém competente e responsável pela festa (ex: cerimonialista ou alguém do buffet), porque nessa festa, eu tive que ficar saindo pra pegar bebida e comida do lado de fora, porque os caras não passavam ali pelo som direito. Comida nem pensar. Bebida, às vezes. Eu tinha que pedir, pedir várias vezes, e mesmo assim não adiantava. A ordem tem que vir de algum superior, alguém que seja de fato responsável pela coordenação da festa. Logo, fica a dica, é bom solicitar antecipadamente que isso seja comunicado ao pessoal da festa, porque a bebida (água, refrigerante) tem que ser abundante, caso contrário o DJ "morre de sede" e não trabalha direito. Ou então tem que ficar saindo do som toda hora, e isso também atrapalha um pouco seu trabalho. O DJ é o TERCEIRO elemento MAIS IMPORTANTE da festa – os dois primeiros são os noivos – e por isso tem que ser ultra bem tratado. 

FUNK E SAMBA – ouvi opiniões bem diversas, de amigos meus que já casaram e que estão para casar daqui a pouco, a respeito de tocar samba e funk. Opiniões bem divergentes, inclusive. Tem um amigo meu carioca que ADORA FUNK, e falou que na festa dele praticamente só vai rolar isso (modo de dizer, é claro). Esse mesmo camarada falou que detesta samba na festa, acha muito baixo nível. Parece um contrassenso né? Pois é. E outros amigos meus que gostam de samba já têm uma opinião diferente, gostam de funk também, e acham que tem que tocar, e também acham que samba deve ser tocado. Na festa de ontem tinha muito paulista e gringo (mais velho), que é um público que teoricamente não gosta de funk. E foi exatamente isso, toquei uns 2 ou 3 funks e vi que a galera não se empolgou muito (o que já era esperado, mas combinamos de fazer esse "teste"). O único sucesso foi a versão house do RAP DAS ARMAS, que bombou absurdamente. Então toquei mais uma ou duas músicas mixando bem rápido, e troquei de ritmo. Acho que no total toquei só uns 15 minutos de funk, se for muito. Já no samba, coloquei pra tocar o meu pout-pourri com os melhores refrões de samba, e o pessoal gostou pra caramba. Em suma, esses ritmos meio controversos têm que ser “testados” na hora e no local da festa, e dependem da reação do público pra você continuar tocando. Não tem outro jeito. Acho que é sempre bom tocar os dois, funk e samba, e sempre mais do meio pro final, é claro, e ver a reação da pista. No funk, comece com as mais clássicas de casamento (tipo “Eu tô tranquilão” e “Se ela dança, eu danço”, etc), e se o público responder bem, passe para as próximas. Tem um tópico meu aqui no blog que fala especificamente sobre isso, dá uma procurada. Os sambinhas que eu usei foram (não exaustivamente): Liberdade liberdade, Chora, De bar em bar didi um poeta, Sonho meu, Delirio sensual, É hoje o dia da alegria, etc. Não coloquei os nomes dos sambas, mas palavras-chaves que remetem a eles. 

QUEM PODE PEDIR MÚSICA – esse é um ponto que eu já deixo bem esclarecido no meu contrato de discotecagem: só quem pode pedir música é o noivo e a noiva, e mais ninguém. Caso eles discordem dessa cláusula, eu coloco escrito que eles podem definir mais uma pessoa pra pedir músicas, e essa pessoa tem que ser previamente definida, antes da festa, e não pode ser mudada (ex: um padrinho-chave ou a cerimonialista). Eu coloco isso escrito mais como uma ressalva, pois é claro que se alguém me pedir uma música boa, que faça sentido na hora da pista, e eu concorde, eu vou tocar, porque eu tenho essa liberdade de escolha de músicas. Mas é chato pra caramba vir TODA HORA alguém no som pra pedir músicas que não fazem sentido, e ainda fazer cara feia pra você se você disser que não conhece a música, ou conhece mas não tem no case. É bom ter essa cláusula que eu comentei presente no contrato, pois se o convidado reclamar com o noivo/noiva que você não acatou o pedido dele, você só faz essa relembrança da cláusula aos noivos, e tá tudo certo. Aí sim, se o noivo/noiva quiserem realmente que a música seja tocada, eles vêm falar com você eles mesmos, e ai você acata o pedido, se tiver a música no case, é claro. Meus contratos de festa são super mega detalhados com essas coisas, pra deixar bem claras as regras do jogo antes de começar, e para que eu não fique em nenhuma situação de aperto. 

PISTA VAZIA NO INÍCIO DA FESTA – doce ilusão do DJ ou dos noivos que acharem que a pista vai se encher de convidados mega animados e saltitantes de felicidade e alegria na primeira música que você tocar. Na festa de ontem especificamente, logo que a pista foi aberta pela primeira dança dos noivos, eles se preocuparam em primeiro fazer uma social com os convidados mais ilustres, antes de saírem "aloprando", riscando a pista de dança. Então eles fizeram a primeira dança, a segunda, e depois saíram pra falar com as pessoas, agradecer etc (até porque tinha MUITA gente de fora da cidade e do país, eu acho). Ficaram mais ou menos 1 hora fazendo isso, longe da pista. Bem... o que faz a pista encher são os noivos na pista, convocando as pessoas, e com os padrinhos também ajudando nessa tarefa. Sem isso, a pista não encher naturalmente, porque todo mundo tá sóbrio, ainda tímido, e também querendo relaxar, beber seu drink, observar as pessoas, as coisas. Ninguém começa a dançar loucamente, "do nada", só porque começou formalmente a festa. Uma forma de mitigar esse “problema” é, como já falei antes, colocando noivos/padrinhos pra dançar desde o início, e também colocando um estilo musica que agrade os mais velhos, como Disco Music dos anos 70 por exemplo. Os mais velhos têm um relógio biológico diferente, eles começam a festa mais cedo e acabam mais cedo (vão embora antes, etc), têm menos inibição (pela experiência de vida, etc), e raramente saem à noite pra dançar como os jovens fazem, então eles estão ansiosamente aguardando o momento de ir pra pista balançar o esqueleto, ouvir e recordar aquele flashback sensacional que lembra a época de juventude, etc. Os mais velhos normalmente são aqueles que abrem a pista, então as músicas do início da festa têm que ser colocadas pra eles. Os noivos de ontem não quiseram de forma alguma colocar música dos anos 70 na festa, mesmo depois de eu insistir muito nas reuniões de briefing (afinal, a festa é deles, fazer o que??), então no início da festa os mais velhos não tiveram esse “call”, o que acabou por só começar a encher a pista no momento em que os noivos deixaram de fazer a social com os convidados e vieram pra pista. Em suma, sugiro alinhar as expectativas com os noivos com relação à pista cheia no início da festa fortemente atrelada à necessidade presença deles nela, e à música Disco dos anos 70 para atrair os mais velhos. Depois que a pista estiver cheia, aí você pode ir tentando outras coisas, passar o ritmo pra alguma coisa dos anos 90, um samba-rock, ou algo que o valha. 

RADIO EDIT x EXTENDED MIX – uma coisa importante num casamento é não tocar uma música muito longa por muito tempo, porque as pessoas enjoam. Tem que ficar alternando de música o mais rapidamente possível, a cada 3 minutos, eu diria. Dessa forma, se você tem no seu case EXTENDED MIXES de 8 minutos, que têm 2 minutos só de introdução (fora a música em si, que é gigante), comece a pensar em comprar músicas radio edit ou versões mais curtas, pois caso contrário você terá que mixar a música no meio (depois do primeiro refrão, digamos). O ideal mesmo é ter versões curtas pra não ter que fazer isso, porque algumas vezes a mixagem feita no meio da música pode ficar esquisita (normalmente fica). Eu geralmente mantenho duas versões, uma mais longa e uma mais curta, mas em 99% dos casos acabo usando a mais curta mesmo, de forma que, na dúvida, mantenha sempre que possível no case a versão mais curta.  

COMUNICAÇÃO COM OS RESPONSÁVEIS DURANTE A FESTA – na festa de ontem, especificamente, senti alguma dificuldade disso. Primeiro porque o som estava bem alto, e era difícil ouvir e ser ouvido. Segundo porque o cerimonial era confuso e desorganizado. Tinha duas meninas que falavam comigo, alternadamente, e às vezes as mensagens trocadas e os comandos/direcionamentos eram diferentes. Os amigos do noivo por exemplo quiseram entrar no meio da festa com instrumentos de percussão pra fazer uma batucada de samba. Isso foi combinado na hora, ok, mas as duas cerimonialistas se alternavam pra vir falar comigo sobre o assunto, e cada hora uma falava uma coisa, e acho que elas não se comunicavam entre si... Foi uma confusão só pra combinar o horário exato que eles iriam entrar, se era antes do funk, depois do funk, qual era a “deixa” etc. Outro problema foi o horário de fim da festa. Primeiro (antes da festa) fiquei sabendo que a festa terminaria 24h, e me programei para tal. Quando cheguei lá, recebi uma folha impressa com a programação, que dizia 23h30, mas ao discutir o cronograma com cerimonial e noivo, imediatamente antes da festa, eles falaram que ia acabar indo até 24h. Quase no final da festa recebi a informação de uma das cerimonialistas de que a mesma teria que acabar 23h30, senão pagaria hora extra. Logo depois a outra veio e falou que poderia ir até meia noite, mas que 10 minutos antes de meia noite eu deveria tocar uma música pra expulsar a galera (tipo New york, New york). Ai depois veio a outra de novo perguntando porque eu nao tinha desligado o som ainda, pois já tinha passado de 23h30! CACETA! As duas não conversam entre si, e eu que fico de f*dido no meio da história, sem saber o que fazer, sem orientação correta. Acabou que no final das contas eu toquei o máximo possível (pelos noivos!), ou seja, música normal até 23h50, e depois a saideira New york New york. Se alguém pagou multa ou hora extra, não sei. Só sei que eu segui sempre as instruções mais recentes que me foram passadas. Mas é importante sempre determinar com o máximo de clareza e objetividade quem é o responsável por passar os comandos da festa (volume, músicas, hora de começar, terminar, etc), preferencialmente que seja uma pessoa só, do cerimonial. E falar com os noivos é muito difícil, eles estão sempre ocupados, esqueça essa ideia. 

IR AO BANHEIRO – Desta vez, por acaso, não levei um DJ substituto pra tocar, no caso de minha ausência pra ir ao banheiro, por exemplo. Dá pra fazer isso? Dá... Mas é complicado, sobretudo se você for beber uns drinks alcoólicos/diuréticos, ou se tiver problema intestinal crônico (por sorte, não é o meu caso). O banheiro da casa de festas de ontem era individual, ou seja, cada pessoa ocupava o banheiro por vez, e nenhuma outra poderia usar enquanto isso. Apesar de ter uma quantidade de banheiros maior do que 1, ainda assim havia fila na porta. E o banheiro era longe da pista, não dava pra ir e voltar toda hora. Eu só fui ao banheiro uma vez durante as 6 horas de festa, acho que porque eu suei muito, por sorte. O “staff” da festa até tinha um banheiro teoricamente exclusivo pra usar, mas os convidados estavam usando esse também, então todos estavam quase que o tempo todo ocupados. Por pouco não passei um sufoco, graças ao fato de não ter bebido álcool. Se tivesse que ir ao banheiro toda hora, tava ferrado. É bom também “mapear” esse processo antes da festa, saber quantos são e quais são os banheiros, onde estão localizados, se você tem a “prerrogativa de furar fila”, se tem algum banheiro alternativo pra usar em caso de emergência, etc. Pense sempre no pior cenário (caganeira, fila, etc), e tenha uma solução alternativa.

BACKUP DE EQUIPAMENTOS – o pessoal de som e luz (Let’s Groove) levou, a pedido meu, um case com CDJ e mixer, para o caso da minha Controladora ou Mac falhar. Antes da festa começar eu já espetei meus pen drives nos CDJs, testei cada um deles minuciosamente, relembrei os botões importantes do CDJ e do mixer, enfim, dei uma testada geral no som, nas mixagens. Inclusive a minha controladora foi ligada diretamente em um dos canais do mixer da Let’s Groove, que por sua vez estava ligado diretamente ao som, em brigde. Ou seja, se minha controladora falhasse, era só dar um passo para o lado e apertar o PLAY no CDJ, pois tudo já estaria engatilhado e pronto pra tocar imediatamente. Também acho importante levar headphones extras. O meu Sennheiser resolveu falhar um dos lados, intermitentemente, no meio da festa. Imagina se os dois lados falhassem? Como eu ia mixar sem headphone? Nessa festa eu tinha levado um headphone auxiliar, mas na hora de separar o equipamento em casa quase deixei ele de lado. Não faça isso! Leve 2 headphones! Aliás, leve TUDO dobrado, se puder, pois quem tem 2 tem 1, e quem tem 1 não tem nenhum. 

Pra concluir a minha análise de prós/contras dessa minha última performance e deixar as dicas para os DJs novatos, e fazer os comentários de cada item individualmente, gostaria de dizer que foi novamente uma experiência sem igual tocar num casamento, que certamente vai me ajudar nas festinhas menores, e que talvez me proporcione tocar em mais e mais festas de casamento, que eu gosto tanto. É claro que o DJ tá sempre aprendendo, mas da minha parte pelo menos sempre me esforcei ao máximo pra fazer o melhor possível, tocar as melhores músicas, fazer as melhores mixagens, e manter a pista cheia e animada. Espero que na cabeça dos convidados e dos noivos eu tenha sempre obtido sucesso no meu objetivo. E que venha o próximo casamento!

Nenhum comentário: