quarta-feira, outubro 12, 2011

BLACK BAR LEBLON -- UMA VEZ PRA NUNCA MAIS

Já havia passado pela porta da casa umas duas vezes pra fazer um pré-night, mas me assustei com o fato do local ser, teoricamente, um bar, e ter consumação mínima de R$ 50. Mas ontem foi uma data especial, aniversário de uma velha amiga, então tive o desprazer de entrar no BLACK BAR, no Leblon, que fica ao lado da boate Melt.

Esse foi um dos piores lugares que eu já fui na minha vida. Se você nunca foi, não perca seu tempo. Vamos começar a malhar a casa então. O local em si é bem pequeno, muito apertado. O pessoal da entrada faz questão de deixar entrar todo mundo que chega, então o ambiente fica intransitável. Fora a quantidade de clientes (muito mal educados e de narizinho em pé) que ficam de pé, que ocupam todos os espaços possíveis, a quantidade de garçons circulando é bem grande, e eles são muito mal educados; saem empurrando mesmo, sem pedir licença. Um amigo meu um pouco mais estressado deu um esporro absurdo em um deles, e que ainda era esguio, poderia ter um pouco mais de boa vontade e passar pelas frestas, ou mesmo pedir licença com educação ao invés de sair empurrando. 

Outra situação bem chata é que tem uma servente meio gorducha que fica passando pra lá e pra cá com uma vassoura e um balde na mão, também sem pedir licença e com muita pressa de chegar.

O atendimento do bar é um lixo, demora muito. Quase cheguei a sugerir ao gerente que trocasse uns 2 garçons por 2 barmen, pois isso diminuiria o fluxo de garçons atropelando as pessoas pelos corredores e aceleraria a produção de coquetéis. Isso porque a faixa etária da parada é BEM alta (várias coroas tipo Gretchen), então a grande maioria consome drinks (e não bebidas prontas como cervejas), o que requer um número maior de preparadores de drinks. 

E os próprios garçons ao invés de tentarem amenizar a situação, só pioram: eu estava à beira do bar tentando pedir uma cerveja (sem sucesso), e comecei a perguntar aos garçons que entravam e saiam o tempo todo do bar se um deles poderia pegar uma cerveja pra mim, quando recebi uma resposta ríspida de um deles do tipo "rapaz, eu não tô podendo não, pede pra ele aqui ó", e apontou para o barman. De volta à estaca zero.

Agora, a pior característica da casa, sem dúvida nenhuma, é o garçom cabeleira que resolve "atacar de DJ". Pois é, eu acho que os caras resolveram economizar na contratação de um profissional de fato, e colocaram alguém que parece ter vindo direto do trabalho como coiffeur num salão de beleza (!), com um headphone quebrado e um case de CDs gravados, trabalhando de dentro do balcão de bebidas (quase confundi com o garçom, e não foi uma vez só não). 

Porra Sr. dono do Black Bar, pelo amor de Deus, pelo menos coloque alguém pra tocar que saiba o que é MIXAR uma música com outra, porque se for pra ouvir um sambinha a cada troca de música eu vou na quadra do Salgueiro que é melhor. RIDICULO colocar um cara pra tocar que não tem idéia do que é fazer uma mixagem. E o pior de tudo é que tinha um bando de véia sacudindo o esqueleto pra um lado e pro outro, sem nem se ligar... Nunca mais volto nessa espelunca.

Nenhum comentário: