sexta-feira, novembro 12, 2010

INAUGURAÇÃO CLUB ON 11

Ontem, dia 11/11/2010, rolou a festa de inauguração de um novo club pra música eletrônica aqui no Rio de Janeiro, o Club On 11 (ou Club On11, tudo junto). Pra quem já é velho de guerra na night carioca, sabe que aquele mesmo local (ali no Arpoador, perto do Pizza Hut) já foi antes o B.A.S.E., o Sygno, e muitos outros que eu não me lembro agora. Por ali, já rolou de tudo, desde música eletrônica de qualidade, a funk / hip-hop da playboyzada da bomba. É aquele velho esquema da night aqui do Rio: inauguram o local, no início enche pra cacete, mas depois fica caído, e aí tem que mudar o nome, reformar tudo e re-abrir um tempo depois. Pois acho que foi o que aconteceu, de novo.


Como toda inauguração, é um ensaio pra ver o que funciona, o que não funciona, e fazer os ajustes para a noite em que o local tem que funcionar "de verdade". Digo isso porque vi muitos pontos a melhorar, o que eu acho que faz parte do processo de startup, e espero que os donos estejam atentos a eles. Vamos às críticas construtivas, mas também destacando os pontos positivos.


Nesse evento de abertura, a birita era liberada até 1 hora da manhã. O atendimento nos bares (acho que tinha uns 3) até que estava rápido, mas os garços estavam mal informados. Um deles, por exemplo, me falou que estava sendo vendido redbull à parte, no caixa, mas o caixa não estava aberto antes de 1 hora. Aliás, o caixa estava funcionando de forma absolutamente precária, de forma totalmente manual, só aceitando pagamento em dinheiro, e com a lista de preços impressa em papel branco e impressora jato de tinta, com um ar meio improvisado :)


Tinha uma espécie de área VIP ali em cima do DJ, que fechou depois de certo horário, e só podia subir quem era amigo de não sei quem. Acho que a birita era liberada lá dentro a noite inteira. Isso foi caído porque depois de certa hora as pessoas foram indo embora (afinal, era quinta-feira, e muita gente tinha que trabalhar no dia seguinte), e portanto a pista ficou completamente vazia, mas a área VIP lotada. Os DJs do final da noite tocaram pra quase ninguém.


O som, de altíssima qualidade, com o grave bombando na pista, ensurdecendo qualquer um (no bom sentido). A iluminação, parece que foi feita por um cara da Inglaterra, e segue o estilo de boates como Hot Hot e D-EDGE, ambas em São Paulo. Achei BEM maneiro.


Não fiquei até o final da festa. Saí umas 4 horas da manhã, se não me engano, quando já tinha uma mulherada meio esquisita dançando funk-style. Antes, vi passar pela cabide o João Paulo Pedroza, que dispensa comentários (mandou muito bem) e a Mary Olivetti.


Acho que o pior ponto da noite foi o esquema que fizeram pra galera que queria ir do lado de fora da casa pra fumar. O problema desse esquema é que não podia sair pela porta carregando copo com bebida, e aí tinha que deixar em cima de uma mesinha redonda do lado de dentro. O que acontece é que não existe controle nem identificação dos copos, que ficam ali à mercê da sorte. O que aconteceu, no meu caso, é que roubaram meu copo cheio até a boca de vodka com redbull (valor: R$ 32,00). Tem que dar um jeito nisso urgentemente, porque virou bagunça. Sem contar que o risco de alguém colocar alguma droga na sua bebida é muito alto.


Enfim, com clima de obra ainda inacabada, essa foi a abertura do Club On 11. Espero que realmente se faça de tudo pra manter o alto nível da música eletrônica (como era no Club 69, por exemplo, e como é em tudo quanto é lugar de SP), e não sucumbam rapidamente às pragas da playboyzada carioca como o funk, o hip-hop, e à farofada em geral.


Vídeos feito ontem (sorry pela qualidade do som, fiz no celular)

Um comentário:

Unknown disse...
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