quinta-feira, novembro 29, 2007

DAYLIGHT MOO

Tinha ouvido o boato, mas consegui confirmar: a próxima edição MOO vai ser durante a tarde do outro domingo, no MAM, dia 9 de dezembro. Meio esquisito, mas acho que vai bombar. Espero que não role um clima "de rave", pois acho uma coisa meio pela. Ritchie Hawtin é o convidado principal de Diogo Reis e Eduardo Christoph, que contam também com a DJ Magda e a pesadíssima e prometida apresentação do BAREM, um dos meus produtores prediletos, com hits como Suki, Opal e Nylon. Parece também que os ingressos antecipados já estão à venda nos locais de sempre (você que sempre foi na festa, já sabe onde procurar). ESSA PROMETE!!

sexta-feira, novembro 23, 2007

BURNED SHADE

Estava fora do Brasil, mas ouvi falar que a festa Burn Energy Music literalmente "queimou". Pelos relatos, não dava nem pra respirar dentro da Leopoldina, devido ao calor e ao terrível sistema de ventilação/arrefecimento. Ainda bem que eu não fui. :)
MOO DE ANIVERSÁRIO

Parece que tá confirmado pro final de semana do dia 08 de Dezembro a edição de aniversário da MOO (até onde sei, de três anos... mas só isso?), com Richie Hawtin, Magda, Barem (FODA!), Eduardo Christoph e Diogo Reis. Partiu?

quarta-feira, novembro 21, 2007

BACK FROM EUROPE

Finalmente, depois de 3 semanas, retornei ao Brasil. Não foi uma viagem estritamente musical, mas deu pra conhecer alguma coisa dos clubs mundo a fora. Passei por Paris, Amsterdam, Roma e Barcelona. Achei que ficou faltando conhecer Berlin e Londres e algumas capitais do Leste Europeu, mas esses vão ficar pro ano que vem (quem sabe?). Em resumo, passei pelas seguintes casas.

Shoko, Barcelona: fui no domingo. Tinham me avisado que rolava um negão cantando as músicas ao vivo, em cima da batida, tipo como um MC. Cheguei lá em torno de 1:30, entrei de graça (acho que essa hora é liberada a entrada) e tinha mesmo o negão, só que tava vestido de mulher, e com alguns dançarinos adicionais no palco. Parada meio doideira, mas foi engraçado. Além disso o cara cantava bem, eu achei, os Houses, Minimals e Electros que o DJ soltava na cabeça da galera. A casa fica de frente pra praia, e é aberta (ou melhor, abrível, via portas de vidro), permitindo uma vista sensacional pro mar. Às 3h da manhã o som foi finalizado, e aí partimos pra CatWalk, que fica exatamente ao lado. Aliás, parece que rolam várias boates ali pela orla, no mesmo esquema.




Catwalk, Barcelona: cheguei lá em torno das 3h, depois da Shoko, meio que pra fazer um pós night. Por sorte, era assinante do newsletter da casa, e tinha colocado meu nome na lista, o que me permitiu entrar sem pagar nada. Achei o som mais House e menos Minimal, mas era bem diferente. Em cima de 2 queijos, umas mulheres magrelas mega bem vestidas e gatinhas dançavam freneticamente. Na parte de cima tinha uma pista só de black music, mas não tinha quase ninguém. Achei meio bizarro cobrarem 6 Euros por uma Cola-cola de 200ml.




Favela Chic, Paris: boate de brasileiro dentro de Paris. Fui num sábado, e paguei 10 Euros pra entrar. A caipirinha saiu a 9 Euros (meio pequena), e a Nova Schin a 6 Euros (é sério!). Tinha uma atendente brasileira simpática, de Curitiba, e as mulheres insistem em tentar mijar no banheiro dos homens, quando não tem ninguém. Não consegui descobrir se o DJ era brasileiro, mas tocava muita música brazuca, tipo funk (meio desatualizado), O Rappa, Chico Science e DJ Marky. Achei maneiro que todo mundo dançava pra caralho, empolgadão. Até chegou a despencar um lustre do teto (alguém tava dançando em cima da mesa e arrancou a peça num movimento brusco desordenado).




Paradiso, Amsterdam: night mais eclética de todas que fui. O DJ alternava Hip-Hop com House, com Miami Bass, com Techno e voltava pro Hip-Hop, e continuava repetindo o ciclo sem parar, e sem mixar também, o que acabava frustrando as idéias de qualquer DJ. A seleção músical até que era boa, e também rolava uma pista no andar de cima, com uma banda de rock local tocando (acho que eram músicas próprias). O legal da casa é que parece que é dentro de uma igreja de verdade (não sei se abandonada, ou algo assim), o que ajuda a formar um clima meio doideira também.




Duplex, Paris: no final da Champs Elisée. Boate de turista total. Tinha nego do mundo inteiro e a música era eclética. Pouca música eletrônica. Média.

Club 11, Amsterdam: melhor night que fiz na Europa. Na entrada, um hostess avisava a cada um, individualmente, que na casa tocava-se House e Minimal Techno, e que o som encerrava-se às 5h da manhã - provavelmente pra nego não comprar a entrada à toa e se decepcionar com a música altamente alternativa, e também pra não ficar doidão às 4h55 da manhã e reclamar que o som foi desligado. Altíssimo nível o local, no 11o. andar de um prédio, que tinha ares de abandonado. Subimos via um elevador industrial gigante, e o caminho do térreo até lá em cima é totalmente grafitado. Tinha uma bartender que usava uma calça de capoeira do Brasil. Recomendo fortemente.




Escape, Amsterdam: fomos na casa num dia de festa Latina. Tinham várias bandeiras de países latino americanos penduradas em cima dos 2 DJs que estavam tocando. Chegamos bem cedo, e o som tava muito bom. Tinha um batuquista que fazia umas viradas com pratos e atabaques, e atrapalhava um pouco o som (na minha opinião - odeio isso). Ao longo do tempo, quando a casa começou a encher, percebemos que o público era meio esquisito, e tinha pouca mulher. Vazamos tempestivamente.

Pacha, Barcelona: conseguimos colocar o nome na lista e entramos na casa na sexta-feira por 15 Euros. Quem iria tocar seria Steve Angello. A casa tava cheia, e tinha muita gente conhecida (todo mundo tinha ido pra lá). Gostei do som do Steve, mas achei que poderia ter tocado mais remixes famosos dele. Só tocou Sweet Dreams, e deixou de tocar Raining again e Tell me why. Rolou um remix daquela música The End do The Doors, que nunca tinha escutado antes. Foi maneiro, mas não excelente.




Outros vídeos da viagem, outros vídeos das nights, etc, acesse minha conta do Youtube.