quinta-feira, julho 30, 2009

MOOOOOooooooooooo!

Nossa mãe, essa foto ficou sensacional! Créditos: http://www.moo.com.br/



segunda-feira, julho 27, 2009

MOO NÃO-MOO

Parece que finalmente o mistério em torno do nome da festa do último Sábado foi desvendado, e isso logo ao chegar na frente das Casas Franklin perto de 1 hora da manhã, quando comecei a escutar o som bombante que vinha de dentro e ao encontrar o notável Serginho Careca, que me explicou o porque desse nome tão esquisito (na minha opinião). Nessa hora tudo fez mais sentido.

Parece que os caras da MOO querem amarrar o estilo da festa no DISCO, deixando de lado o MINIMAL/TECHNO. Então a MOO seria uma marca/evento caracterizada predominantemente pela música DISCO, de forma então que essa última edição de agora não foi uma MOO em si, foi uma MOO que não a MOO que querem que seja (Disco), ou seja, foi uma "MOO que-não-é-a-MOO", onde o som predominante seria o MINIMAL/TECHNO ao invés do Disco. Maneiro né? Eu achei, porque eu prefiro Minimal/Techno, então assim fica melhor e mais claro para o público.

Vamos ao review da festa. Em primeiro lugar, a entrada, como sempre, bem organizada. Pouca fila, maioria das pessoas entrando na fila dos ingressos antecipados, alguns poucos na fila da lista amiga e praticamente ninguém na fila pra comprar ingresso na hora (R$ 90). Vi uns cambistas circulando pela porta e anunciando seus produtos, e perguntei o preço só de curiosidade: não menos que R$ 80 (provavelmente eram os ingressos antecipados de R$ 60 ou mesmo cortesias não utilizadas), pelo menos naquele horário.

Então, já bebida aquela cervejinha pra fazer a ambientação na porta da festa, rumei pra dentro da casa. Ah, não posso deixar de citar a presença da Lou-Lou recepcionando as pessoas, como sempre e mais do que nunca extremamente simpática e amável.

Lá dentro o ambiente estava tranqüilo, nem achei muito lotado. A fila pra comprar bebida não estava muito grande, mas achei que as placas indicando a forma de pagamento poderiam ficar mais visíveis pra quem está no final da fila.

Uma coisa que eu achei esquisita: os tickets de bebida eram de R$ 2,00, mas o preço da cerveja era R$ 5,00. Ou seja, ou você compra um número par de cervejas ou vai sair ganhando/perdendo R$ 1,00. Não chega a ser um problemão, mas parece estranho. Não cheguei a questionar como eles fariam se este fosse o caso (o da cerveja), mas sei lá, ninguém pensou nisso? A fila pra pegar as biritas estava relativamente tranqüila também, andando rapidinho. Ah, tinha também cachorro quente Geneal, mas nem comi.

O sistema de segurança da festa, como sempre, estava impecável. O telão gigantesco virado para a pista com as projeções em vídeo também estava sensacional (veja os vídeos abaixo). Só senti uma falta, de leve, de alguma coisa maneira de iluminação no meio da pista ou nos mezaninos e acima, como aqueles tubos coloridos que ficavam acendendo e apagando na direção longitudinal (acho irado esse negócio). O sound system estava como aqueles das edições anteriores. Quer dizer, eu pelo menos não reparei nenhuma grande diferença, então estava ótimo, como sempre.

O set que mais curti (pelo menos o que prestei atenção) foi o do Mauricio Lopes (vídeos abaixo!), que aloprou nos Minimalescos detalhes. Preciso ver o cara tocando novamente em algum outro lugar (Ooops?). O resto da galera que tocou eu não cheguei a reparar direito. Acho que entrei na festa logo depois que Diogo Reis e/ou Eduardo Christoph tinham tocado, então perdi o set dos caras – por sinal nem os vi na festa, mas encontrei com o Nepal andando de um canto pra outro.

Ponto alto/engraçado do evento: lá pelas tantas (acho que já estava de manhã com o sol raiando do lado de fora) surgiu uma mulher muito doida (duvido que só com álcool...) com os dois peitos pra fora da blusa, andando pra lá e pra cá chacoalhando os referidos, meio sem rumo, desgovernada (porém, de pé!). Demorei pra acreditar, mas era verdade (sei lá, não tô acostumado a ver esse tipo de coisa na noitada). E o pior, tinha uma galera em volta tirando uma casquinha, dando umas buzinadas (fom fom!!) e ela NEM AÍ!! Até gravei um vídeo, mas é impublicável.

Esse foi o video do Mauricio Lopes tocando que ficou com melhor qualidade:




E abaixo, mais outros 2 vídeos que eu gravei durante o set dele, mas não ficaram com a qualidade muito boa...

Video 2: http://www.youtube.com/watch?v=pOdiX_-lPrA


Video 3: http://www.youtube.com/watch?v=j3wPMw8VTog


E... Até a próxima! Chacoalhando TUDO de novo! :)

terça-feira, julho 21, 2009

Caos tecnológico

Hoje estava no Barrashopping de bobeira almoçando e vi que abriu uma loja nova da Sony chamada Sony Style, cheio de novidades da marca japonesa aqui no Brasil. A loja parece ter sido projetada pra ser uma experiência completa em multimídia, com computadores, cameras fotográficas e de filmagem, headphones, televisões, aparelhos de som, etc etc etc. Para o consumidor, é possível tocar, experimentar e testar o que está à venda, e tem inclusive uma salinha toda preparada com um sistema de som completo pra ter uma melhor sensação/experiência da utilização dos equipamentos. Estilo FNAC ou FAST SHOP, mas só de produtos da Sony.

Duas coisas me chamaram a atenção nessa loja que me fizeram escrever este post. Em primeiro lugar, vi que estava sendo vendido na loja o Headphone MDR-V700DJ por um pouco mais de R$ 400, que é mais ou menos o preço praticado aí no mercado em geral (mercado livre, uruguaiana, paraguai, Panda Import etc). Achei legal pois é raro ver equipamento para DJ ser vendido numa loja "comum". É possível, então, comprar um produto como este diretamente da Sony, com garantia total, sem maiores dores de cabeça ou preocupações. Imagina se resolvem também abrir uma loja da Pioneer ou da Technics por aí?

A outra coisa que me chamou a atenção foi ver a variedade de aparelhos que estão sendo vendidos que possuem HD interno para armazenar dados (músicas, vídeos etc). E se você parar pra pensar, vai ver que quase em todo aparelho existe um HD de 40 ou 80 Gb disponível, como iPODs, Televisões, Receptores de TV a cabo digital, aparelhos de som, celulares, HDs externos para usar como backup, pen drives (não tão grandes, mas contam) e até mesmo o seu próprio computador (pois é, tudo começou com ele).

O que me "preocupa" nessa história toda é: como é que o cidadão vai manter seu acervo musical (por exemplo) atualizado, estruturado e decentemente organizado se existem tantos lugares distintos e desconectados entre si que podem armazenar a mesmíssima informação, para que possa estar disponível pra ser exeutada no exato momento em que se deseja?

Vou especificar melhor: como vou manter todos os locais devida e tempestivamente organizados, se eles não estão automaticamente integrados entre si? Se eu baixar uma música nova no computador eu vou ter que replicar no pen drive que vai tocar no mp3 player do carro, colocar no meu ipod, gravar no celular, passar para o HD interno do aparelho de som, e que mais?...

E se eu ripar um CD no aparelho de som, vou ter que replicar toda a informação nova nos demais aparelhos? Como vou lembrar de fazer tudo isso? Como vou ter tempo pra fazer tantas replicações? Como vou ter o controle do que já foi atulizado e o que não foi? E mesmo assim vou correr o risco de ter alguma das partes parcialmente desatualizada em um momento ou outro.

Sei lá, eu sou um cara meio (totalmente) metódico com essas coisas, me sentiria meio frustrado e ansioso por não saber exatamente onde estão cada uma das minhas coisas, sem ter o controle de que eu vou encontrar o que preciso rapidamente e com um alto grau de certeza.

Pode até ser uma neurose exagerada, mas acho que tem muita gente por aí que pensa igual a mim, que vai ficar feliz, mas ao mesmo tempo meio puto de saber que existem tantos lugares "perdidos" onde suas músicas vão estar, correndo o risco de ter as suas estruturas de armazenamento absolutamente desalinhadas entre elas, levando ao caos, ao descontrole e à desorganização total.

quinta-feira, julho 16, 2009

ORTOFON CONCORDE


Para poder usar uma vitrola, picape, ou seja lá o que for, normalmente você precisa de 3 elementos unidos trabalhando na ponta do braço do aparelho em contato direto com o disco, começando de baixo pra cima:


1) A AGULHA em si, que é aquele negocinho de metal que parece a ponta de um alfinete e fica lá na pontinha do conjunto, que vai encostar no disco e ler o conteúdo dos sulcos gravados no disco;


2) CARTUCHO, que é a "casa" da agulha, ou seja, onde você encaixa a mesma para ela ficar presa adequadamente e poder trabalhar direitinho;


3) E finalmente a SHELL, que é uma rosquinha ou um encaixe dos dois lados onde se conecta o cartucho ao outro lado, no braço do toca-discos.


Ou seja, uma coisa se acopla na outra (1 acopla no 2, o 2 acopla no 3 e o 3 acopla no braço da picape), e no final das contas esses elementos praticamente viram uma coisa só enquanto o DJ está tocando, e ninguém sabe a diferença entre eles, sobretudo os leigos nesse assunto, como eu.


Pelo que andei pesquisando, as agulhas modelo Concorde da Ortofon também possuem essas típicas 3 partes, a diferença para agulhas mais tradicionais é que nas Concorde o cartucho e a shell são uma parte única, grudada, fazendo então que no final das contas o kit tenha somente 2 peças separáveis: (a) Agulha (que continua sendo a agulha que foi explicada logo acima) e (b) um cojunto Cartucho-Shell, que se conecta diretamente ao braço da sua picape.


No fundo essa configuração acaba sendo mais prática, imagino eu, porque o que voce vai precisar trocar normalmente (em função de desgaste natural) é a agulha, e nao a cápsula nem a shell, então não faz sentido ter uma cápsula desconectável, se você nunca vai precisar desconectá-la de forma totalmente independente.


Bem, não tenho certeza absoluta de que isso é assim mesmo que funciona, mas vou fazer outras pesquisas essa semana com outros modelos para ver se encontro as diferenças básicas entre eles, a fim de não pagar mico em lugar algum se alguém vier me metralhando com essas terminologias de quem toca com vinil (que ainda não é o meu caso).


Aí embaixo, o croqui do que acabamos de falar aqui em cima.

E na foto abaixo, um super detalhe de uma agulha Ortofon.

terça-feira, julho 14, 2009

Vou voar de Concorde!

Os últimos dias foram complicados pra mim, tive que começar a aprender várias coisas novas, pré-requsito pra eu terminar de comprar meu equipamento novo de forma decente, conscientemente, sem ter margem pra poder reclamar depois. Minhas novas MK2, que comentei abaixo, vieram sem agulha, então tive que descobrir o que seria melhor para o tipo de atividade que eu pretenderia fazer.

Como vou usar as agulhas basicamente com o Serato, então vou tocar sempre em cima do mesmo disco, arranhando e deteriorando os sulcos dia a dia, pouco a pouco, até tornar o material inutilizável. Não seria nenhum problema muito sério, o disco substito não é tão caro, custa uns U$ 9 na versão preta e U$ 15 na versão colorida, muito mais style.

Mas mesmo assim, procurei algo que fosse feito especialmente pra quem toca com Serato (ou Final Scratch, dá no mesmo), uma agulha mais macia e preparada pra causar menos danos aos sulcos do disco controlador, e assim fazê-lo durar muito mais. O que encontrei no mercado, seguindo nessa linha, foi o modelo Concord Digitrak da Ortofon. Tem uma dezena de reviews dessa agulha por ai, mas a síntese é que ela funciona muito bem, tem uma boa resposta, e realmente causa menos dano ao disco. Ou seja, perfeita pra mim.

Também achei legal a estilização que os caras fizeram, colocando a cor em vermelho e uma cruz de "salva-vidas" - "salva-disco", na realidade. Bem bolado, e agradável esteticamente, faz você lembrar a todo o tempo que aquilo ali tá ajudando a tirar menos dinheiro do seu bolso.

O preço varia bastante por aí, mas em solo nacional encontrei bem barato na Sygnomusic.com, do Ricardo NS. Tenho muito pouca experiência no assunto (até ontem não sabia a diferença de Shell, Cápsula e Agulha), então acho que não adianta comentar muito aqui. Meus comentários vão surgir mesmo mais no futuro próximo, stay tuned.

MOONAOMOO?

Afinal o que significa isso? MOO-NAO-MOO? MOON-AO-MOO? Pode ser, não sei, mas o que parece mesmo é que dia 25 de Julho próximo o Espaço Franklin estará mais uma vez aberto ao público para uma edição de uma festinha daquelas.

Se liga no line up: Eduardo Christoph, Mauricio Lopes, Sneak-Thief e Luke Solomon. Dei falta do Diogo Reis, onde é que ele foi parar? Está de férias? Viajou? Tá tocando em outro lugar no mesmo dia? Eu, pelo menos, gostaria de saber porque ele não vai tocar, pois gosto do cara e do som dele. Se souber, divulgo aqui depois. Se alguém souber antes, mande um comentário.

Bom, o precinho não é muito camarada, aliás, assim tomo tem sido nas últimas vezes: antecipado R$ 60 e a R$ 90 na hora. Os ingressos já estão à venda desde 11/07, só não sei onde (no site não diz). Mistério dessa vez? :)


sábado, julho 11, 2009

BACK TO THE FUTURE

Seguindo a tendência do mercado, e fazendo (na minha concepção) o que seria o caminho inverso do natural das coisas, comprei hoje um par de Pickups Technis MK2 de um amigo. Pretinhas, bem empoeiradas, pintura ainda original com alguns poucos tequinhos, mas aparentemente em bom estado geral de conservação.

A idéia agora é comprar o kit das agulhas (alguma da Ortofon, segundo indicações do meu amigo e tutor Roque Júnior), um feltro mais bonitinho e um Serato, e aprender a usar esse treco todo. Admito, já deveria ter aprendido isso antes, há muito tempo atrás, começado pelo começo, mas não foi isso que aconteceu naquela época. Desta forma, só agora depois de velho, e finalmente com dinheiro pra investir nas coisas, vou ter a oportunidade de aprender o que deveria ter aprendido antes de começar a tocar com CDJ. Vamos ver se dá certo.